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Energisa celebra 120 anos com seminário sobre energia multipotencial Energisa celebra 120 anos com seminário sobre energia multipotencial

Publicada em: 26/06/2025

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Energisa celebra 120 anos com seminário sobre energia multipotencial

Como parte das comemorações pelos 120 anos do Grupo Energisa, o seminário “Energia Multipotencial para a Transição Energética” reuniu nesta terça-feira (25), no Rio de Janeiro, especialistas do setor, representantes da academia e investidores para debater os caminhos possíveis para um futuro energético mais seguro, acessível e sustentável. A iniciativa marca mais uma ação fruto da parceria entre a companhia e o MIT Technology Review. A programação do segundo dia aconteceu no Energy Summit, promovido na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, e reforçou o compromisso da Energisa com a inovação e o protagonismo na transformação do setor elétrico nacional. 

Durante sua participação, o CEO da Energisa, Ricardo Botelho, defendeu que a transição energética precisa ir além do discurso técnico e se concretizar como uma jornada coletiva e inclusiva. Para ele, o grande desafio atual está em construir um modelo energético capaz de equilibrar sustentabilidade, segurança e acessibilidade, mesmo em um cenário global marcado por conflitos, instabilidade geopolítica e crises climáticas. 

Estamos diante de um momento que exige responsabilidade e visão de futuro. O caminho que vamos percorrer passa por uma energia multipotencial — uma nova forma de pensar a transição energética, que reconhece a convivência entre diferentes fontes e realidades”, afirmou Botelho. 

Nesse contexto, o executivo destacou a relevância do conceito de adição energética, no qual o avanço das fontes renováveis se soma — e não substitui de imediato — o uso de petróleo e gás natural. 

A jornada para se chegar ao futuro de baixa intensidade de carbono não será linear, mas com velocidades diferentes, intensidades diferentes e múltiplas formas de energia”, completou.  

Botelho também destacou que nesse processo de transformação é essencial o respeito às desigualdades regionais e às diferentes características energéticas de cada país. 

Não precisamos copiar modelos. Podemos construir os nossos. É um convite para que nós, mercado de energia, consumidores e academia, possamos refletir juntos e fazer boas trocas para tomadas de decisão que viabilizem na prática um futuro energético mais viável”, disse.  

Inovação, tecnologia e oportunidades 

A presença da professora do MIT e CEO do Greentown Labs, Georgina Campbell Flatter, trouxe uma perspectiva global sobre o papel da inovação e da importância da tecnologia no enfrentamento da crise climática e da transformação energética. Representando uma das maiores incubadoras de startups climáticas e de energia do mundo, Georgina compartilhou experiências das mais de 600 empresas que apoia, com geração de 14 mil empregos, impulsionando tecnologias para um mundo de baixas emissões.  

Estamos diante de um momento de urgência, mas também de grandes oportunidades. A inovação acontece quando unimos talentos, redes e propósito em torno de um desafio comum: garantir energia limpa, confiável e acessível para todos”, pontuou Georgina. 

A participação da Energisa ao lado do MIT nesta jornada reafirma a vocação do grupo como uma energy tech feita de pessoas com propósito, que acreditam na força da colaboração e do conhecimento para transformar o setor elétrico. 

O Brasil, com sua diversidade e potencial, tem todas as condições de liderar esse movimento global. A Energisa quer fazer parte dessa construção”, frisou o CEO da Energisa. 

Quer saber mais? Confira o primeiro artigo em conjunto com o MIT clicando aqui. 

Brasil é o país da transição  

Ricardo Botelho também debateu com Joaquim Levy, diretor de Estratégia Econômica e Relacionamento com o Mercado do Banco Safra e ex-ministro da Fazenda, e Vittorio Perona, sócio do BTG. No diálogo, foi abordada a complementaridade de fontes de energia para suprir com segurança a demanda nacional e permitir que o Brasil se posicione globalmente como liderança na transição energética com acessibilidade econômica e sustentabilidade ambiental. Os participantes destacaram o papel do gás natural como fonte estável e segura no suprimento de energia no país e debateram os desafios para atrair data centers. 

O consumo de gás natural é muito baixo no Brasil comparado aos patamares regionais e mundiais”, afirmou Perona, acrescentando que a demanda nacional atualmente representa o equivalente a 1/7 do consumo per capita da Argentina e cerca de ⅓ do apresentado no México e na Europa, devido a fatores históricos e geográficos, já que as grandes descobertas brasileiras de hidrocarbonetos aconteceram longe do continente. Ele destacou ainda que há demanda latente por essa fonte de energia tanto pela indústria quanto para a geração elétrica. 

Há processos industriais no Brasil que não são feitos a gás porque não há suprimento de gás nesses locais. Há regiões enormes que não são conectadas à malha de distribuição. É importante fomentar o consumo, ajudar na construção de infraestrutura para criar um círculo virtuoso que permita baratear o custo para o consumidor final.” 

Joaquim Levy ressaltou a importância do gás especialmente para o Nordeste, devido ao fato de essa fonte de energia estar onshore ou mais próxima à costa, o que facilita a infraestrutura de escoamento. “É essencial que o governo, qualquer que seja, foque em uma estratégia de gás natural no Nordeste”, afirmou, avaliando que viabilizar a distribuição do combustível vai representar uma ferramenta extraordinária de desenvolvimento para a região.  

Corroborando o potencial do gás para o Nordeste, o CEO da Energisa pontuou que a região é o segundo maior mercado do Brasil, mas que conta com as menores tarifas do país porque o Nordeste fez uma desconcentração de supridores, com 70% desse suprimento vindo de diferentes fornecedores, o que viabiliza maior competição. Ricardo Botelho também destacou que no Ceará, onde a Energisa opera, 15% do fornecimento do gás já vem do biometano, talvez o maior percentual dessa fonte no Brasil. 

Data centers e biocombustíveis 

A força do Brasil como um terreno fértil para energia multipotencial, abrigando diferentes fontes renováveis, foi citada também como uma oportunidade para receber data centers de companhias de tecnologia de diferentes partes do mundo, instalações que demandam grande volume de energia. Para Ricardo Botelho, nesse contexto o Brasil vive um momento decisivo da transição energética, com grande potencial para se tornar protagonista global na atração de data centers.  

Vittorio Perona ressaltou que, além do potencial de crescimento do gás no Nordeste, a região é capaz de gerar no curtíssimo prazo até 50 GW de energia eólica. Esse mix energético, somado a conexões submarinas de fibra óptica com os Estados Unidos e a outros fatores como o bom relacionamento geopolítico do país, pode tornar o país um polo estratégico para a computação em nuvem e a inteligência artificial. “O Brasil pode virar um dos principais destinos do mundo para data centers. Temos energia limpa, geografia favorável e o timing certo”, afirmou, comparando a possibilidade de crescimento desse mercado à transformação tecnológica que impulsionou os setores agrícola, com o Brasil se tornando um dos maiores exportadores de alimentos do mundo, e petrolífero, com a expansão na produção de petróleo e gás.

Estima-se que os EUA vão ter uma demanda adicional ligada a data centers de 50 GW até 2028, 2029. Lembrando que o Brasil inteiro tem um pouco mais de 200 GW de capacidade instalada. A probabilidade de os EUA conseguirem atender a essa demanda e conectá-la à rede até 2028 é zero. Qual é a oportunidade para o Brasil? Virar um grande destino para as big tech instalarem hyperscalers (data centers gigantescos) aqui.” 

Para que essa atração de investimentos se efetive, Joaquim Levy destacou a importância de políticas públicas bem estruturadas para que o empresariado tenha segurança e confiança para aportar seu capital. Ele também mencionou o “potencial extraordinário dos biocombustíveis” e a necessidade da estruturação desse mercado, capaz de reduzir de forma significativa as emissões de carros e ônibus. 

A gente é muito bom em aprender com o mercado, mas precisa aprender a criar o mercado. A gente tem a tecnologia. O dia em que a Índia entendeu o que fazer com o etanol, a vida mudou lá”, finalizou. 

Fique de olho no Juntos! Em breve, vamos compartilhar os melhores momentos do evento e outras iniciativas que celebram os 120 anos da Energisa e os próximos passos dessa jornada de inovação em parceria com o MIT. 

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Com Michel Teló no palco, Energisa comemora 120 anos em grande estilo Com Michel Teló no palco, Energisa comemora 120 anos em grande estilo

Publicada em: 18/06/2025

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Mato Grosso

Com Michel Teló no palco, Energisa comemora 120 anos em grande estilo em Cuiabá

Uma noite para ficar na memória. Assim foi o sábado (14/07) na área externa da Arena Pantanal, em Cuiabá, onde a Energisa comemorou seus 120 anos com um presente para o povo mato-grossense: um show gratuito de Michel Teló, acompanhado pela Orquestra do SESI. Emoção, alegria e conexão marcaram cada minuto do espetáculo, que reuniu famílias da cidade e colaboradores da empresa em um momento de celebração coletiva.

No repertório, os sucessos que marcaram gerações: Aí se eu te pego, Fugidinha, Bará bará, berê berê, Fuzuê, Humilde residência, e uma interpretação emocionante de Romaria, música tema da campanha dos 120 anos, acompanhada por um mar de lanternas de celulares acesas.

Foi lindo ver tanta gente cantando com as lanternas apontadas para o céu. Meus olhos encheram de lágrimas”, compartilhou emocionada Gabriela Dias, coordenadora da Energisa Mato Grosso.


Além da apresentação, a noite também reservou momentos inesquecíveis para quem foi além da plateia e teve a chance de conhecer o cantor nos bastidores. Uma das ganhadoras do meet and greet foi Gicelda Souza da Silva Ferreira, colaboradora do Grupo Energisa, reconhecida como a mais engajada na ação promocional interna da empresa. Ela pôde levar um acompanhante e viver de perto esse momento especial.

Quando recebi a notícia, fiquei sem acreditar. Foi uma emoção muito grande! A Energisa proporcionou um momento único para mim e para minha família. Vou guardar esse dia no coração para sempre”, disse Gicelda, emocionada após o encontro com o cantor.


Gicelda e seu esposo no meet and greet com o cantor Michel Teló.

A outra vencedora da experiência foi Laura Almeida, sorteada em uma ação promocional voltada a população de Mato Grosso.

Um dia que guardarei com carinho. Amei ter conhecido ele, que simpatia e energia boa! Sem contar o show lindo que curtimos. Realizei um sonho conhecendo um cantor que sou fã. Obrigada Energisa pela oportunidade.”, contou Laura. 

Ao lado dela, Anderclei Rocha, seu esposo e acompanhante nesse dia marcante, resumiu a noite:

Essa noite teve energia de sobra. Gratidão é a palavra.


Laura e seu esposo Anderclei no meet and greet com o cantor Michel Teló.

O Grupo Energisa preparou uma estrutura completa, com espaço reservado para pessoas com deficiência, intérpretes de Libras durante todo o show e apoio da Polícia Civil e do Tribunal de Justiça para garantir o conforto e a segurança de todos. 


O diretor presidente da Energisa Mato Grosso, Marcelo Vinhaes, celebrou o momento ao lado do público:

Foi um evento que marcou a história do Grupo Energisa e do estado de Mato Grosso. Ver tanta gente cantando, sorrindo, se divertindo… é isso que nos move: levar luz e felicidade para todos.”

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Energisa e MIT: 1º artigo abre debates sobre transição energética Energisa e MIT: 1º artigo abre debates sobre transição energética

Publicada em: 16/06/2025

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Brasil

Brasil na liderança da transição energética global: artigo da Energisa em parceria com o MIT inaugura debates sobre o tema

Ao longo do ano, o Juntos vai apresentar uma série especial de reportagens inspiradas em artigos fruto da parceria entre o Grupo Energisa e a MIT Technology Review, publicação do Massachusetts Institute of Technology (MIT) com 125 anos de tradição e reputação na criação de análises que trazem um novo olhar para a tecnologia e seus impactos sociais, políticos e econômicos. Para o trabalho desenvolvido com o MIT, foram ouvidos os principais executivos da companhia em uma pesquisa qualitativa com o intuito de definir o posicionamento da Energisa como uma Energy Tech.  

Assim como faz há 120 anos, o Grupo vai pautar discussões que promovam a inovação e o desenvolvimento do setor de energia e do país a partir de uma premissa: somos flexíveis e multipotenciais, preparados para atuar em diferentes frentes energéticas, se adaptando às mudanças e agregando soluções sem perder a identidade. Na série de conteúdos, que também trarão a visão de especialistas dos MIT, serão abordados temas como transição energética adequada à realidade brasileira, democratização do acesso à energia, inovação e tecnologia aplicadas ao setor e entre outros. 

Abrindo a série, o primeiro artigo tem o CEO do Grupo Energisa, Ricardo Botelho, como fonte, além de Daniel Yergin, um dos analistas de energia mais influentes do mundo. O texto propõe uma análise realista sobre o cenário atual da transição energética e os caminhos para torná-la viável. 

Leia o artigo completo 

O artigo completo está disponível no portal do MIT. A leitura é recomendada para quem busca compreender com mais profundidade os dilemas da energia no século XXI e o papel que o Brasil pode ocupar nesse cenário. 

Adição energética e o desafio das novas fontes - MIT Technology Review

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