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Energisa celebra quatro anos de atuação em Rondônia Energisa celebra quatro anos de atuação em Rondônia

Publicada em: 03/11/2022

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Energisa celebra quatro anos de atuação em Rondônia

Em outubro, a Energisa completa quatro anos de atuação na distribuição de energia em Rondônia. Dentre as inúmeras conquistas, a empresa celebra a melhoria de cerca de 50% da qualidade do fornecimento energético e o aumento do acesso à energia para mais de 10 mil famílias rondonienses, especialmente nas áreas rurais e isoladas. 

O diretor-presidente da concessionária, André Theobald, destaca que a companhia proporcionou uma verdadeira transformação energética em Rondônia, com a modernização e construção de 74 subestações de energia e o aumento da capacidade energética do estado equivalente ao consumo de 260 mil casas populares. “Contudo, a maior transformação aconteceu nos lares rondonienses. Famílias que esperavam há 30 anos por energia no seu sítio, agora podem usar um micro-ondas, ventilador e até uma bomba para irrigar sua plantação. As famílias ribeirinhas do outro lado do Rio Madeira também estão começando a ter energia em casa, e de forma sustentável, para ter conforto e inclusão social”, afirma.

No segmento empresarial houve uma revolução com o aumento da capacidade energética que contribui para a expansão de negócios. Levantamento realizado pela concessionária mostra que, nestes quatro anos, indústrias contrataram 41 megawatts de energia, o equivalente ao consumo de 165 mil casas populares. “Isso é muito significativo, principalmente, quando lembramos que metade desse período foi marcado pela pandemia de Covid-19”, salienta o executivo que recorda que na fase mais crítica da pandemia, a Energisa não parou seu programa de investimentos e ainda viabilizou a infraestrutura de 79 leitos de UTI e doou 128 equipamentos para refrigeração dos imunizantes, caixas térmicas e máscaras para o Hospital de Base e Cemetron. 

Para o final deste ano, a companhia anuncia mais um marco: o desligamento da 13º termelétrica de Rondônia, resultado do maior programa de descarbonização do país. Saem de cena as termelétricas movidas a óleo diesel e entram em funcionamento subestações e redes de alta tensão que integram regiões ao Sistema Interligado Nacional, garantindo segurança energética, melhoria da estabilidade da rede e a ampliação da energia fornecida, atraindo novas empresas e fomentando a economia local. Este programa de descarbonização representa em Rondônia o fim da emissão na atmosfera de cerca de 293 mil  toneladas de dióxido de carbono (CO2). 

Coroando o mês de seu aniversário, a Energisa Rondônia comemora a conquista da certificação da consultoria global Great Place to Work (GPTW) como uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil. Trata-se de um dos mais importantes reconhecimentos do mundo empresarial. Com apenas quatro anos em Rondônia e disputando uma colocação no ranking com empresas de todo o país, a companhia ficou na posição 61. “Somos uma das maiores empregadoras do nosso estado, com colaboradores nos 52 municípios. Já realizamos mais de 400 mil horas de treinamentos e investimos na formação de lideranças. Temos um time engajado na missão de transformar energia em conforto, em desenvolvimento e em novas possibilidades com sustentabilidade. Estamos muito felizes por esse reconhecimento”, conclui o presidente.

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Muito além da técnica Muito além da técnica

Publicada em: 18/10/2022

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Muito além da técnica

Numa manhã de novembro de 2021, o eletricista acreano José Maria Xavier, 50 anos, recebeu um chamado para fazer um atendimento a um morador de uma área remota do Acre, a cerca de 110 km da capital. Devido às fortes chuvas daqueles dias, a energia do cliente em questão havia caído. 

A chuva havia dado uma trégua e Zé Maria foi com mais cinco colaboradores até o local munidos de caminhonetes, quadriciclo e jipe 4x4. Os primeiros 80 quilômetros da estrada principal, asfaltada, foram percorridos tranquilamente. Mas quando chegaram aos ramais – estradas vicinais, estreitas e de terra –, o caminho que restava, de cerca de 30 quilômetros, complicou. A caminhonete não passava e o acesso só pôde ser feito de quadriciclo e jipe.

A energia do consumidor foi restabelecida com sucesso. O problema foi a volta. A chuva aumentou demais enquanto a equipe da Energisa fazia o conserto da rede do cliente. Na hora de retornar, os 30 quilômetros de ramal estavam todos alagados. 

– Era muita água! A gente teve que amarrar o quadriciclo com corda, fazer linha de vida (uma instalação de cabo de aço, fitas ou corda, que fica conectado ao cinto de segurança dos profissionais) para que a gente e os veículos não fôssemos arrastados pela correnteza – relembra Zé Maria.

O eletricista e sua equipe demoraram mais de 12 horas, a maior parte delas debaixo de chuva, para conseguir voltar a Rio Branco naquele dia. 

– Esse atendimento me marcou demais. Peguei resfriado e tudo. Mas o que ficou foi a nossa imensa satisfação de ter conseguido atender o cliente e resolvido o problema dele – diz Zé Maria. 

Ser eletricista no Acre, região amazônica, segundo Zé Maria, envolve muitos desafios: acessos difíceis e clima chuvoso e quase 70% da rede elétrica construída em áreas de muita vegetação. E como energia é um serviço essencial, a população fiscaliza e cobra mesmo. 

Há poucas semanas, outro episódio marcante na rotina de Zé Maria: ao chegar a uma residência sem energia, encontrou o cliente muito nervoso. O técnico disse que escutou o cliente, falou que não estava ali para discutir e sim para resolver a questão. Problema resolvido, o cliente foi da raiva à gratidão, fazendo questão de ligar para a ouvidoria e elogiar o profissional.

– Ele me abraçou, com lágrimas nos olhos, disse que estava a fim de briga e que o fato de eu não ter revidado fez com que ele se acalmasse. Aquilo me marcou. Saí muito satisfeito. O cliente tem seus motivos para estar daquele jeito, não sabemos. Temos que saber lidar com todos os tipos de emoções que encontramos com calma e gentileza.

O eletricista Zé Maria, da Energisa Acre

Muito além das aptidões técnicas que o ofício exige, equilíbrio emocional, foco, escuta e segurança são alguns dos atributos mais desejados hoje para uma contratação de um eletricista. É o que explica Andressa Nogueira, do RH da Energisa Acre, responsável pelo recrutamento e seleção de profissionais.

– Prezamos muito por uma pessoa que tenha um alinhamento forte com a cultura da Energisa: valorização da vida, da segurança e do cliente – explica. – Não rebater agressividade, ser assertivo, saber ouvir. E no caso específico aqui do Acre, precisamos de técnicos com disponibilidade para viajar ou morar em áreas remotas, cujo acesso é demorado numa situação mais emergencial. 

De acordo com Andressa, de 2021 até agora, o Grupo Energisa já contratou mais de 300 profissionais da área operacional, o que inclui todos os eletricistas. Muitos deles, bem jovens, recém-saídos de cursos técnicos. Alguns, inclusive, que têm Zé Maria como um exemplo a ser seguido.

– Muitos pedem pra sair a campo comigo, aprender, me chamam de tio, pedem conselhos – conta, orgulhoso, o eletricista. – Digo para eles: é preciso estar concentrado, saber abordar o consumidor, mesmo ele estando devendo. Ninguém sabe das dificuldades dos outros. E é preciso deixar bem claro que estão representando e empresa, é a reputação dela que está em jogo.  

Quando perguntado sobre a importância do Dia do Eletricista para ele, Zé Maria não titubeia:

– Ser eletricista é cuidar, proteger e trazer bem estar para as pessoas, tanto de um adolescente que, mesmo numa zona rural, quer ter o wi-fi dele, até uma dona de casa que precisa da geladeira. E afirmo: tenho muito mais alegrias do que momentos difíceis aqui na Energisa. Hoje, 90% dos meus amigos, fiz aqui dentro.

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Filme apoiado pela Energisa aborda papel das mulheres na história do B Filme apoiado pela Energisa aborda papel das mulheres na história do B

Publicada em: 14/10/2022

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Filme apoiado pela Energisa aborda papel das mulheres na história do Brasil

O longa-metragem “As Órfãs da Rainha” (2022), da diretora Elza Cataldo, ainda não foi lançado no Brasil, mas já conquista prêmios internacionais como o de melhor filme histórico da 14ª edição do Toronto International Women Film Festival. A obra, uma produção brasileira do Polo Audiovisual da Zona da Mata em Minas Gerais, realizada com o apoio do Grupo Energisa, conta a história das irmãs Leonor, Brites e Mécia, criadas sob proteção da Rainha de Portugal e forçadas a viajarem para o Brasil Colônia para casarem e formarem família. O objetivo era ocupar o novo território para a Coroa Portuguesa.

Convidamos a diretora para uma conversa com a engenheira eletricista da Energisa em Rondônia Aline Romero e a analista da ouvidoria também de Rondônia Luana Evangelista. Diferentemente das protagonistas do filme, as duas se deslocaram dos seus lugares de origem por escolha própria, em busca de oportunidades de crescimento profissional. Na conversa, mediada pela coordenadora de imprensa da Energisa, Renata Batista, as três fazem um paralelo entre os dois contextos e diferenças culturais, de clima etc. 

A cultura é muito vasta. São coisas que impactam nossas mudanças, vai agregando na nossa vida, tanto profissional quanto pessoal”, destaca a analista Luana Evangelista.

Elza Catoldo lembra que a história das protagonistas do filme é marcada também por violência de gênero e machismo. 

Um filme histórico só tem sentido se ele dialoga com o presente, só tem sentido se tem um canal de comunicação com as pessoas”, afirma. “Embora a gente possa pensar no século XVI tão distante, é tragicamente verdadeiro lembrar que a violência contra as mulheres, violência doméstica e a inserção das mulheres naquela micro sociedade, ainda tem muito paralelo com o que existe hoje no Brasil. O filme também dialoga com essa situação”, explica a diretora.

Confira o podcast:


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Filarmônica de Itabaiana: os acordes da inclusão Filarmônica de Itabaiana: os acordes da inclusão

Publicada em: 10/10/2022

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Brasil

Filarmônica de Itabaiana: os acordes da inclusão

Em Itabaiana, interior de Sergipe, é mais comum um adolescente que saiba tocar um instrumento do que jogar futebol. Isso porque a cidade, a 54 quilômetros da capital, tem a música em sua essência. E a grande responsável por isso é a Sociedade Filarmônica Nossa Senhora da Conceição, cuja origem data de 1745, e que oferece formação musical gratuita para jovens da cidade e arredores, além de agregar uma dezena de grupos musicais – sendo o maior deles a Orquestra Sinfônica de Itabaiana, destino de muitos desses novos talentos sergipanos. 

A Filarmônica é um projeto importantíssimo para a cultura sergipana, que edifica e coloca a pessoa num lugar de destaque na sociedade no sentido de oferecer, através do caminho da música, um trabalho digno e importante para ela”, afirma o maestro Valtenio Alves de Souza, vice-presidente da Sociedade Filarmônica e regente da Banda Sinfônica da instituição.

Há 45 anos na instituição, Valtenio conta que o projeto social aceita crianças a partir dos 7 anos para o processo de musicalização através da flauta doce. Com cerca de 10 anos, os alunos já começam a fazer aulas com instrumentos adaptados para o tamanho delas, como violinos, violoncelos e tambores menores. 

Essa formação de base é o que possibilita, mais tarde, que o adolescente inicie as aulas de instrumentos como clarinetes, trompetes e oboés com uma bagagem grande já absorvida, para poder ingressar nos conjuntos da instituição.

Aula de música para crianças

Com patrocínio da Energisa, a Filarmônica é um exemplo de formação cultural no Brasil. Ao todo, o projeto já chegou a ter 600 alunos. Com a pandemia, houve uma evasão natural e, hoje, contam com 380 jovens em sala de aula – número que, segundo o maestro, está voltando a crescer. 

 A Filarmônica de Itabaiana guarda não só uma memória da música instrumental de Sergipe. Ela é patrimônio do Brasil. É importante que os brasileiros desta e de outras gerações entendam que é compromisso de cada um de nós apoiar instituições que priorizam a salvaguarda da nossa cultura. O Grupo Energisa tem esse compromisso e se orgulha em poder trilhar essa caminhada pela democratização da cultura através da inclusão de jovens nas aulas de música, na manutenção da própria orquestra e na formação deste repertório de novos talentos”, destaca Delânia Cavalcante, Coordenadora de Investimento Social da Energisa.

Ao todo, a Filarmônica de Itabaiana conta com 12 grupos musicais, entre eles, as bandas Infanto-Juvenil, Jovem e Sinfônica, e as orquestras Experimental, Preparatória e Sinfônica – ápice da música erudita, hoje com 60 integrantes, além de diversas formações de música de câmara, como o quinteto de cordas e o quarteto de saxofone. 

É lindo ver hoje músicos que tocam conosco em diversos grupos, como a orquestra sinfônica, ou que são nossos professores, que começaram no projeto ainda crianças. Isso nos enche de orgulho”, emociona-se o maestro.

Apresentação de banda da Filarmônica de Itabaiana

É o caso do sergipano Laedson Santos Souza, de 23 anos, contrabaixista da Orquestra Sinfônica de Itabaiana. Nascido em Moita Bonita, município vizinho de Itabaiana, Laedson começou a aprender trompete aos nove anos em um projeto social no qual Valtenio lecionava. 

O trabalho de musicalização levou o jovem a descobrir, no início da adolescência, sua verdadeira paixão: os instrumentos de corda, mais especificamente, o baixo. Dono de um talento natural para a guitarra e o baixo elétrico, não demorou para que o maestro o convidasse para ter aulas de baixo acústico na Filarmônica.

Assim que começou as aulas, Laedson ingressou imediatamente na orquestra de cordas da Filarmônica, ainda aos 14 anos. Aficionado por jazz, o jovem músico mergulhou nos estudos do instrumento e, hoje, além de ser contrabaixista da Orquestra Sinfônica de Itabaiana e dar aula de violão e guitarra na Filarmônica, também está se formando na faculdade de música da Universidade Federal de Sergipe, com um trabalho sobre as teorias musicais do jazz e do blues.

Foi no projeto social de Itabaiana que me descobri. A Filarmônica é um universo musical, permite que a gente aprenda um pouco de tudo, tenha diferentes experiências, funcionando como um verdadeiro oásis em Sergipe. Temos uma lutheria própria dentro da instituição, fabricamos nossos próprios violinos. Isso é algo raro. Ter entrado em contato com tantas possibilidades aqui dentro abriu meus olhos e fez com que hoje eu seja um estudante de música muito melhor dentro da minha formação acadêmica”, elogia Laedson.

Lutheria

Não à toa, os acordes do projeto são ouvidos em todos os cantos do país, onde diversas orquestras de peso, como OSB e Petrobrás Sinfônica, possuem instrumentistas oriundos de Itabaiana em seus quadros.

A importância dos conjuntos e bandas instrumentais de interior é gigantesca na formação dos músicos do país. Pode perguntar para a maioria dos músicos de orquestras brasileiras onde eles começaram: 90% vai dizer que foi numa banda ou grupo de sua cidadezinha do interior. E Itabaiana contribui muito para isso”, ressalta Valtenio.

Além do apoio à Filarmônica de Itabaiana, a Energisa também patrocina outro importante projeto na cidade: o Parque dos Falcões, santuário a céu aberto que abriga mais de 400 aves e é o único centro de criação, multiplicação e preservação de aves de rapina da América do Sul. Conheça esta história!

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