Rondônia

Vida em movimento: Sidnei Rodrigues, 64 anos, faz estágio na Energisa Vida em movimento: Sidnei Rodrigues, 64 anos, faz estágio na Energisa

Publicada em: 05/02/2025

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 Comunidade

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Rondônia

Vida em movimento: Sidnei Rodrigues, 64 anos, faz estágio na Energisa

Um convite de última hora para assistir à colação de grau de seu primo mudou a vida de Sidnei Rodrigues. O ano era 2022 e durante a cerimônia ele se imaginou cruzando a mesma porta dos formandos, com o canudo na mão. Saiu de lá decidido a prestar vestibular.

O evento despertou em mim algo que estava adormecido há muitos anos, que era o desejo de me formar na faculdade. Eu saí de lá com o sentimento de que iria voltar e viver aquilo. Na adolescência, sofri um atropelamento que causou uma grave fratura na minha perna, me impossibilitando de caminhar e frequentar a escola por um tempo. Então, como sempre gostei de consertar as coisas, passei a ler livros de eletrônica, fiz curso técnico em eletrônica e comecei a atuar na área. Mas, no fundo, o desejo de ingressar em uma faculdade sempre esteve em meu coração”, conta Sidnei.

Hoje, Sidnei é estudante do 7º período de Engenharia Elétrica na Faculdade Metropolitana de Rondônia (FIMCA), e traz na bagagem uma carreira sólida como técnico eletrônico e proprietário de uma oficina de consertos eletrônicos em Porto Velho.

Sidnei conta que, no primeiro dia de aula, sentiu um certo constrangimento por conta da diferença de idade dos colegas.

Eu era o único nessa faixa etária na sala, mas como fui bem recebido pelos outros alunos e professores, passei a não me importar com isso”, conta sorrindo.

Há três meses, Sidnei passou no processo seletivo e ingressou na Energisa Rondônia como estagiário no setor de proteção. Ele desempenha atividades voltadas ao estudo de proteção, que é a análise de possíveis falhas no setor elétrico e a verificação de ajustes necessários para que a rede elétrica funcione corretamente. Ele destaca o acolhimento que recebeu e a inclusão proporcionada pela empresa, que não faz distinção de idade ou gênero.

A Energisa não é só energia elétrica, é energia humana. Todas as pessoas com quem tenho lidado na empresa tem um lado humano acalorado. É o que sinto. Me receberam de forma muito calorosa, coisa natural das pessoas que trabalham aqui. Estou gostando do setor onde trabalho. Já fiz vários amigos e fui muito bem acolhido”, revela.

Perguntado qual a dica para as pessoas que acham que já passaram da idade de estudar, Sidnei afirma que nunca é tarde para inovar e se movimentar em busca da realização de seus sonhos.

Sonhos existem para serem realizados, independente da idade. Não tenha medo de iniciar algo novo, apenas dê o primeiro passo com coragem e não desanime. Neste momento, eu poderia estar aproveitando meu tempo livre com meu neto, mas decidi realizar meu sonho de me formar em engenharia elétrica e ingressar novamente no mercado de trabalho.”

O supervisor de Sidnei, Yuri Rodrigues, ressalta a dedicação e o empenho do estagiário em suas atividades.

Desde que chegou, ele tem mostrado compromisso com o trabalho e está sempre disposto a aprender. Vejo nele muito potencial, pois sempre está determinado a se desenvolver”.

Para Sabrina Amorim, gestora de RH da Energisa Rondônia, a presença de Sidnei na equipe promove uma oportunidade de intercâmbio entre diferentes gerações:

Esse público mais experiente complementa a energia dos mais jovens, pois compartilham conhecimento e experiência, gerando um ambiente de trabalho colaborativo que impulsiona a empresa para bons resultados.

O exemplo de Sidnei tem sido inspirador para muitos à sua volta, a começar por sua esposa, que também decidiu voltar a estudar, concluiu o ensino médio e hoje cursa a faculdade de Terapia Ocupacional. Colegas à sua volta também têm mencionado o desejo de voltar a estudar.

A vida é movimento. Temos que nos renovar o tempo todo. Reaprender a sonhar”, conclui Sidnei.

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Mudanças climáticas reduzem nascimentos de tartarugas no Guaporé Mudanças climáticas reduzem nascimentos de tartarugas no Guaporé

Publicada em: 18/12/2024

 Categoria:

 Sustentabilidade

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Número de nascimentos de quelônios no Tabuleiro do Guaporé reduz de mais de 1,4 milhão em 2023 para 349 mil em 2024

O final do ano é tradicionalmente um momento de emoção e esperança para a fauna brasileira, especialmente para as tartarugas-da-amazônia. No entanto, 2024 trouxe uma triste realidade: o número de nascimentos de tartarugas no Tabuleiro do Guaporé, o maior berçário de quelônios do Brasil, caiu drasticamente. Em 2023, mais de 1,4 milhão de filhotes nasceram, mas este ano, devido aos efeitos de mudanças climáticas e outros fatores, o número foi reduzido para apenas 349 mil nascimentos.

Este evento faz parte do Projeto Quelônios do Guaporé, uma iniciativa que envolve a Associação Comunitária Quilombola e Ecológica do Vale do Guaporé (Ecovale), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Energisa, que apoia o projeto pelo quarto ano consecutivo. Além da soltura das tartarugas, a programação inclui atividades de conscientização ambiental para as comunidades locais.

Conservação essencial para a sobrevivência da espécie

O trabalho de conservação no Tabuleiro do Guaporé tem sido crucial para a sobrevivência das tartarugas-da-amazônia. Segundo Mateus da Cruz, técnico ambiental do Ibama, as ações de preservação ajudaram a tirar a espécie da lista de extinção, colocando-a agora na categoria de vulnerabilidade. 

Apenas 1% dos filhotes que nascem conseguem alcançar a fase adulta e se reproduzir. Por isso, nosso trabalho é essencial para garantir a preservação da biodiversidade”, destacou.

Equipe trabalhando na soltura das tartarugas-da-amazônia


Impactos climáticos e desafios de 2024

Em 2024, o número de nascimentos foi muito inferior ao de anos anteriores, refletindo os impactos dos eventos climáticos extremos que afetaram a região. De acordo com o Ibama, a seca recorde, as queimadas e a cheia dos rios provocaram um efeito cascata no ciclo reprodutivo das tartarugas, resultando em um atraso significativo na desova e na redução do número de nascimentos.

José Carratte, biólogo da Energisa que acompanha o projeto, explicou o motivo dessa redução:

A fumaça dificultou a visibilidade, e as tartarugas acabaram demorando mais do que o normal para chegar às praias para desovar, o que impactou diretamente o número de filhotes nascendo”, explicou Carratte.

Além disso, a cheia dos rios é outro fator preocupante. O aumento repentino do nível das águas pode submergir os ninhos e comprometer a sobrevivência dos filhotes. 

Com a elevação rápida do nível dos rios, muitos filhotes acabam sendo afogados antes de conseguir alcançar o ambiente aquático”, completou Carratte.

José Carratte, biólogo da Energisa responsável pelo acompanhamento do Projeto Quelônios do Guaporé
José Carratte, biólogo da Energisa responsável pelo acompanhamento do Projeto Quelônios do Guaporé


Outro desafio que tem afetado a sobrevivência das tartarugas-da-amazônia é a presença de outros predadores. Como se não bastassem as condições climáticas adversas, o rio Guaporé agora abriga pirarucus, uma espécie de peixe exótica e invasora. Esses peixes gigantes se alimentam de pequenos animais, incluindo as tartaruguinhas, representando um novo risco para a população de quelônios.

Ação Conjunta para a Preservação

Apesar dos desafios, a colaboração entre Ecovale, Energisa, Ibama e as comunidades locais têm sido fundamental para minimizar os impactos e garantir que o maior número possível de filhotes tenha a chance de sobreviver. Em 15 de dezembro, uma força-tarefa formada por essas entidades conseguiu resgatar mais de 200 mil filhotes de tartarugas, que foram liberados com segurança no rio Guaporé.

Nosso trabalho é uma corrida contra o tempo. Precisamos identificar os ninhos rapidamente e resgatar os filhotes antes que a água os afogue”, afirmou Carratte.

Em 2024, os bancos de areia do rio Guaporé aumentaram devido à seca, expondo os filhotes a novos riscos e comprometendo sua sobrevivência.

Isso foi outro agravante para os filhotes que acabam de nascer. Como eles precisam levar mais tempo para cruzar o banco de areia até o rio, ficam mais expostos aos predadores, como urubus, jacarés e aves, e ao calor forte desta época do ano”, relata César Guimarães, superintendente do Ibama em Rondônia.

Parcerias para um Futuro Sustentável

A colaboração entre Ecovale, Energisa, Ibama e as comunidades locais é um exemplo de modelo de preservação ambiental. José Soares, presidente da Ecovale, destacou o papel da Energisa:

A Energisa tem sido fundamental, não só fornecendo energia solar para as bases, mas também com recursos que possibilitam a realização de atividades educativas e logísticas”, afirmou.

Esse apoio tem sido essencial para enfrentar os desafios climáticos e assegurar que o Tabuleiro do Guaporé continue sendo um local seguro para o nascimento das tartarugas-da-amazônia.

Parte da equipe do Projeto Quelônios do Guaporé


O futuro da biodiversidade amazônica

A preservação das tartarugas-da-amazônia exige esforço contínuo e colaboração. Embora a região amazônica enfrente desafios cada vez maiores devido às mudanças climáticas e à ação humana, o trabalho realizado pelas entidades envolvidas no Projeto Quelônios do Guaporé demonstra que, com união, é possível minimizar os impactos e garantir a sobrevivência das espécies locais.

O incentivo a essas iniciativas é crucial para a preservação da fauna amazônica e para o fortalecimento de uma cultura de responsabilidade ambiental. Cada tartaruga que chega ao rio é uma vitória para a biodiversidade e um passo em direção a um futuro mais sustentável.

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Indígenas da Aldeia Santo André comemoram chegada de energia elétrica Indígenas da Aldeia Santo André comemoram chegada de energia elétrica

Publicada em: 25/10/2024

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Indígenas da Aldeia Santo André comemoram chegada de energia elétrica

Em um marco histórico para Aldeia Santo André, localizada na Terra Indígena Pacaás-Novas, município de Guajará Mirim (RO), a instalação de Microssistemas Isolados de Geração e Distribuição de Energia Elétrica (MIGDI) foi concluída com sucesso pela Energisa, por meio do Programa Luz para Todos (LPT). Esta iniciativa trouxe energia solar para as 78 famílias da aldeia, beneficiando cerca de 500 moradores e marcando um novo capítulo de progresso e sustentabilidade após 42 anos sem energia elétrica no local.

A chegada até a aldeia Santo André não é rápida e nem simples. Partindo de Porto Velho, capital de Rondônia, são quatro horas de estrada, seguidas de mais duas horas de barco, navegando pelos rios Guaporé e Pacaás Novos, atravessando a exuberante Floresta Amazônica e suas inúmeras comunidades. Apesar da distância, a beleza natural do percurso faz da viagem uma aventura memorável.

Barco navegando em um rio em meio à Floresta Amazônica

O investimento de R$ 3,2 milhões possibilitou a instalação de 298 módulos solares, suficientes para suprir toda a demanda energética da aldeia que conta com casas, uma escola e um posto de saúde. Os sistemas MIGDI representam uma solução inovadora, utilizando fontes de energia renováveis e intermitentes, associadas a uma rede própria de distribuição de energia elétrica, para atender múltiplas unidades consumidoras. Em Santo André, foi implementada uma solução que permite fornecer energia 24 horas por dia.

Benjamim Oro Nao, presidente da Associação Indígena, expressou sua gratidão e alívio com a chegada da energia solar:

Agora não precisamos mais usar gerador de energia, que além de custar caro, por conta do combustível, fazia muito barulho e tinha um tempo de funcionamento limitado. É uma nova era para a nossa aldeia” destacou Benjamim.

Telma Oro Nao também compartilhou sua alegria ao falar sobre as mudanças que a energia elétrica trouxe para sua casa.

Estamos muito felizes. Agora podemos comprar eletroeletrônicos e eletrodomésticos para beber água gelada e conservar os alimentos. Já não dormimos mais no escuro após certa hora da noite," disse Telma, refletindo o impacto positivo na qualidade de vida de toda a comunidade.

Imagem aérea da Aldeia Santo André

Fabiano Medeiros, gerente da Assessoria de Assuntos Institucionais da Energisa, enfatizou o compromisso da empresa em levar energia para a aldeia, apesar dos desafios logísticos e operacionais.

A entrega oficial dos sistemas de energia solar nos dá uma sensação de dever cumprido. Ver o sorriso nos olhos de cada membro da comunidade é extremamente gratificante," afirmou Fabiano, evidenciando a missão de promover o desenvolvimento sustentável em regiões isoladas.

Representante da Energisa discursa em meio a lideranças indígenas

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Festival de Cinema de Rondônia estreia com patrocínio da Energisa Festival de Cinema de Rondônia estreia com patrocínio da Energisa

Publicada em: 26/08/2024

 Categoria:

 Sustentabilidade

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Rondônia

Festival de Cinema de Rondônia estreia com patrocínio da Energisa

A segunda edição do  CineRO – Festival de Cinema de Rondônia , começou oficialmente neste domingo, 25 de agosto, com uma cerimônia de abertura no Teatro Guaporé. O festival tem como principal objetivo ampliar o acesso ao cinema nacional em Rondônia e promover a produção audiovisual do estado.

A programação oficial vai até 1º de setembro de 2024, no Teatro Guaporé e no Cine Veneza. Além das sessões em cinemas, o projeto realiza exibições em locais alternativos, como escolas e bairros periféricos, com mostras temáticas dedicadas a filmes infantis, cinema pan-africano, filmes dirigidos por mulheres, entre outros. Para quem não estará em Porto Velho, o festival também oferece uma  mostra virtual até 24 de setembro, incluindo 10 filmes produzidos em Rondônia. Por fim, a programação ainda inclui  oficinas, workshops e bate-papos, fortalecendo o mercado audiovisual local.

Patrocinado pelo Grupo Energisa e com o apoio do Instituto Energisa, esta edição do festival é viabilizada pela Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet) e traz uma programação diversificada e acessível.

Estamos felizes em dizer que este projeto está totalmente alinhado com os compromissos da Energisa, que sempre acreditou no poder transformador da cultura, como um direito fundamental. A cultura é um direito de todos e eventos como este são essenciais para promover uma sociedade mais inclusiva, onde a diversidade é reconhecida, preservada e valorizada”, declarou André Theobald, diretor-presidente da Energisa Rondônia.

Neste ano, a curadoria do festival recebeu 1.701 inscrições e selecionou 135 obras, entre curtas, longas, documentários, animações e filmes experimentais.

Estamos muito satisfeitos com a adesão e o interesse pelo festival este ano. Recebemos inscrições de diversas partes do país, o que demonstra a relevância do CineRO no cenário nacional. A nossa meta é continuar expandindo o acesso ao cinema e proporcionando experiências culturais enriquecedoras para todos. Estamos muito felizes com o patrocínio do Grupo Energisa e o apoio do Instituto Energisa, que contribuirão com o sucesso do festival este ano”, celebra Édier Willian, coordenador do festival.

Se você ficou interessado, acesse a  programação completa e não perca a chance de explorar o melhor do cinema de Rondônia e de todo o Brasil.

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