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Animaparque: novo estúdio-escola quer revolucionar animação no Brasil Animaparque: novo estúdio-escola quer revolucionar animação no Brasil

Publicada em: 01/12/2023

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Minas Gerais

Animaparque: novo estúdio-escola promete revolucionar a animação no Brasil

Em uma atmosfera de entusiasmo e criatividade, Cataguases se prepara para escrever um novo capítulo em sua história cultural com a inauguração do Animaparque, um pioneiro estúdio-escola de animação que promete transformar a Zona da Mata Mineira em um vibrante epicentro do talento animado brasileiro. Esta cidade, que já viu florescer uma notável produção cinematográfica nos anos 20, agora se torna palco de uma revolução artística ancorada no Animaparque, inaugurado no dia 30 de novembro.

Com um modelo inédito que une formação e produção, o Animaparque já nasce como um robusto ecossistema do setor de animação brasileiro, oferecendo: 

  • Infraestrutura de última geração, pronta para receber suas primeiras grandes produções nacionais e internacionais em 2024
  • Qualificação profissional para o setor com o curso de graduação “Tecnologia em Cinema e Animação”, oferecido gratuitamente em parceria com a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)
  • Parque público aberto para a comunidade.

O espaço ocupa uma área total de 10 mil m², em Cataguases, Minas Gerais, e contou com o patrocínio de R$ 2 milhões do Grupo Energisa. Ele será gerido pela Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais (Apolo), que também recebe apoio do Grupo no projeto Rio Pomba Valley, um hub de educação digital e empreendedorismo.

Fundado em 2010, o Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais é reconhecido nacionalmente por instituições públicas e empresas do setor audiovisual, com grandes produções realizadas em diversas cidades da região. O Animaparque se inspira na história marcante de uma cidade que carrega a herança do cineasta Humberto Mauro, figura considerada o “pai do cinema nacional”. É uma oportunidade única de unir tradição e modernidade, construindo novos futuros e alavancando o audiovisual no Brasil.

Público assiste sessão de filme na inauguração do Animaparque

Entre as colaborações já confirmadas, destaca-se a aliança com o renomado estúdio mexicano El Taller del Chucho, liderado pelo cineasta Guilhermo Del Toro, vencedor do Oscar deste ano com o filme “Pinóquio”, que revigorou a mágica do stop motion em longas-metragens por meio da computação gráfica. Além disso, o Animaparque será o palco da aguardada produção “Pinguim Tupiniquim”, uma colaboração entre o El Taller del Chucho e a Coala Filmes, dirigida pelo animador premiado internacionalmente Cesar Cabral. Outro destaque é a confirmação da filmagem do filme “A Marcha dos Girassóis”, uma obra em stop motion com o Giramundo, principal grupo de bonecos do Brasil. Essas parcerias, que devem gerar mais de 100 postos de trabalho no próximo ano, revelam o compromisso do Animaparque em impulsionar a inovação e a excelência na animação brasileira.

Todas essas iniciativas mostram as oportunidades que o audiovisual brasileiro pode aproveitar para os próximos anos, começando já em 2024, quando é esperado que o setor de animação movimente R$14,5 milhões e crie cerca de 500 postos de trabalho diretos, gerando emprego e renda.

Porta do estúdio de áudio do AnimaparqueInterior do estúdio de áudio

Estúdio-escola: formação, qualificação e produção audiovisual em um só lugar

O coração do Animaparque pulsa em dois núcleos fundamentais: o estúdio e a escola. O primeiro terá áreas para produção e pós-produção de audiovisual, estúdios, laboratório multimídia, áudio e trilhas sonoras, ateliês técnicos de cenografia, arte e figurino, camarins, sala de direção e base de produção. 

E para multiplicar o potencial do estúdio com cada vez mais profissionais qualificados, o núcleo escola visa integrar a prática à formação de jovens e de profissionais, que vão poder aprender fazendo. Em parceria com a UEMG, foi criado um curso gratuito de graduação em “Tecnologia em Cinema e Animação”, que já está em sua segunda turma e se prepara para selecionar a próxima leva de 30 alunos para 2024. O curso tem despertado interesse no país inteiro: a primeira turma teve universitários de 17 cidades diferentes, como Salvador, Brasília, Palmas, São Paulo e Belo Horizonte. Além do curso de graduação, serão oferecidos cursos técnicos em colaboração com a Escola SENAI Audiovisual. O núcleo escola conta com auditório multiuso, três salas de aula, laboratório multimídia, biblioteca-midiateca, área expositiva e salas de gestão. 

– Com este equipamento, nós estamos associando a formação, a qualificação e a produção audiovisual em um só lugar. Para entrar no mundo do cinema, é preciso ter um ambiente de produção que permita realizá-la. Queremos ver mais transformações de vida por meio da Cultura, de melhoria para profissionais que cresceram na região e hoje têm a oportunidade de se especializar e de empreender graças a essa oportunidade – afirma Cesar Piva, diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata (Apolo).

Alunos desenham um trabalho em conjunto

Um espaço dedicado à comunidade

O Animaparque é também um parque público para a cidade de Cataguases, que pode receber eventos e festas comunitárias, incluindo a exibição de filmes e espetáculos culturais abertos para toda a população.

Este novo equipamento surge em meio a uma transformação urbana significativa para Cataguases. Em suas origens, foi o ponto central da antiga “casa das máquinas” do serviço municipal e dos reservatórios de água da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA). Mais recentemente, sediou as ações do Centro das Tradições Mineiras (CTM), da renomada Cia. Ormeo de Teatro e Dança Contemporânea e do Ponto de Integração das Artes (PINA). Em 2016, com a renovação pelo governo municipal da concessão pública por mais 30 anos, novos projetos ocuparam os espaços e passaram a ser geridos pela Apolo.

– O Grupo Energisa tem um compromisso histórico com a Cultura brasileira. Apoiar a criação do Animaparque é ampliar, ainda mais, os projetos audiovisuais que já existem por meio das iniciativas do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais, também patrocinado pela Energisa. Temos orgulho de ver que este estúdio-escola também vai qualificar mais profissionais para atuar no Brasil e no exterior, impulsionar o setor de Animação e ainda valorizar artistas brasileiros – declara Daniele Salomão, vice-presidente de Gente, Gestão e Sustentabilidade do Grupo Energisa.

Uma mão com pincel adiciona um detalhe a uma pintura

Zona da Mata mineira: um celeiro de talentos 

A chegada do Animaparque à região vem somar-se a outras iniciativas em curso na Zona da Mata mineira. O Rio Pomba Valley, lançado em 2022, surgiu da intenção de alavancar a região para a nova economia com a formação de profissionais em carreiras de tecnologia, de modo a criar um ambiente propício ao desenvolvimento de negócios inovadores, integrado à realidade local. 

O Grupo Energisa acredita que ao combinar o talento da criação audiovisual (filmes, design e animação) com as novas tecnologias digitais (games, realidade aumentada, robôs e computação nas nuvens), será possível transformar mais realidades e criar um ambiente propício à inovação, criatividade e sustentabilidade.

Com o Animaparque, Cataguases inaugura um novo ciclo e promissor futuro em uma cidade já marcada pela tradição cinematográfica. O Animaparque está pronto para animar não apenas a Zona da Mata mineira, mas todo o cenário audiovisual brasileiro.

Fotos: Filmmaker Lacerda

 

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Semana Tech: Energisa reúne nomes da tecnologia em Cataguases Semana Tech: Energisa reúne nomes da tecnologia em Cataguases

Publicada em: 16/10/2023

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Grupo Energisa reúne nomes do Google e Microsoft para semana de capacitação, em Cataguases

Executivos de grandes empresas de tecnologia como Google, Microsoft e KPMG estarão reunidos na sede do Grupo Energisa, entre os dias 16 e 19 de outubro, para a semana de capacitação dos colaboradores em Cataguases. A Semana Tech contará com palestras e mesas-redondas sobre as principais tendências tecnológicas aplicadas ao setor de energia, como Sistema de Gestão de Distribuição Avançado (ADMS), gerenciamento de serviços de TI (ITSM) e segurança cibernética. O conteúdo estará disponível para estudantes de instituições parceiras da empresa, como Senai, Sebrae, Doctum e CEFET.

O encontro também será o cenário do primeiro Hackathon realizado pelo Grupo, que estará aberto também para o público externo. Programadores, designers e profissionais da área de desenvolvimento de software participarão de uma maratona tecnológica com o objetivo de criar e implementar uma solução usando inteligência artificial para um desafio real. No total, houve mais de 300 inscrições, das quais 80 foram selecionadas. A Energisa fornecerá recursos técnicos, mentoria e toda a expertise acumulada para enriquecer a experiência dos participantes.

“A inovação e o investimento em capital humano são dois pilares estratégicos do Grupo Energisa. Através da Semana Tech e do primeiro Hackathon realizado pela empresa, pretendemos impulsionar um salto de crescimento profissional tanto dos nossos colaboradores quanto dos participantes externos, permitindo que desenvolvam suas capacidades e habilidades da melhor forma possível”, afirma o Vice-Presidente de Tecnologia do Grupo Energisa, Gustavo Valfre.

A Semana Tech faz parte de um movimento de iniciativas que o Grupo Energisa tem feito para promover o desenvolvimento do estado de Minas Gerais. O evento terá a participação de executivos de big techs como Domenico Machado, Industry Advisor Energy & Natural Resources e Henrique Britto, Account Manager Energy & Natural Resources, ambos do Google; Marco Monteiro, gerente sênior da Microsoft; e Eduardo Pereira, sócio-diretor da KPMG.

Em setembro deste ano, a empresa deu início à 2ª turma do Rio Pomba Valley, programa que vai oferecer 760 horas de aulas de Tecnologia da Informação para jovens de baixa renda da Zona da Mata Mineira. A iniciativa tem o objetivo de criar um polo tecnológico e fomentar a economia criativa, formação e geração de empregos na região. Em 2022, o programa formou 35 jovens em TI, dos quais dez foram contratados pela Energisa, enquanto outros dois ingressaram em outras empresas.

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Conheça o E-nova, a incubadora de ideias do Grupo Energisa Conheça o E-nova, a incubadora de ideias do Grupo Energisa

Publicada em: 15/06/2023

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Brasil

Conheça o E-nova, a incubadora de ideias do Grupo Energisa

A expressão "reinventar a roda" é usada para descrever situações em que alguém tenta criar uma solução inovadora para um problema que já foi resolvido anteriormente. Mas será que a roda que utilizamos é a mesma desde sua invenção?

Um exemplo inspirador é a evolução das rodas de bicicleta ao longo dos anos. Inicialmente, elas eram construídas com aros de madeira conectados a eixos centrais, como as rodas de carroça. Em 1818, o inventor alemão Karl von Drais desenvolveu a draisiana, uma precursora da bicicleta moderna, que já contava com uma roda dianteira direcionável, com um pneu de borracha sólido e armação de aço. Algumas décadas depois, a introdução do pneu inflável de borracha marcou outro marco importante na evolução da roda de bicicleta, proporcionando um passeio mais suave. Em 1885, John Starley retira o pedal do eixo da roda e o transfere para um sistema conectado com engrenagens e correia, como é hoje, dando fim à era das antigas bicicletas com a roda dianteira gigante e a roda traseira pequena. A verdade é que desde a invenção da bicicleta, a roda já foi reinventada inúmeras vezes.

Graças ao espírito inovador de muitos inventores, a bicicleta conseguiu se tornar o produto que é hoje, simples e sofisticado ao mesmo tempo. Da primeira roda para a bicicleta, e desta para a primeira startup que a incluiu na mobilidade urbana sustentável, percebem-se incrementos de criatividade que vêm melhorando a qualidade de vida das pessoas e gerando novos negócios.

E o Grupo Energisa sai na frente neste sentido. Com a plataforma E-nova criada em 2013, a empresa vem apostando na criatividade de seus colaboradores para produzir resultados que não só agilizam seus processos, mas também geram negócios. O E-nova é uma incubadora de ideias que funciona como uma incentivadora do empreendedorismo dentro do Grupo na mesma lógica das startups, permitindo desenvolver novos produtos, verificar sua viabilidade, aperfeiçoá-los e multiplicá-los.

– O E-nova é o programa interno de ideias do Grupo Energisa que busca o incentivo e democratização da inovação para todos os colaboradores. Funciona através de um ambiente virtual, interativo e colaborativo, valorizando o trabalho em equipe, com foco nos resultados. O objetivo principal do programa é promover o teste de boas ideias, replicação dos resultados para todo o Grupo e o lançamento de novos produtos, com a marca Energisa – explica Thiago Enei, coordenador de gestão da inovação da Energisa.

O sucesso do E-nova é resultado do compromisso da alta liderança e de multiplicadores da iniciativa dentro do Grupo Energisa, de modo a progressivamente engajar o time em uma cultura inovadora. A cada ciclo do programa, é realizada uma premiação como no foto acima para reconhecer os colaboradores que apresentaram ideias e tiveram projetos aprovados e implantados.

Na Central de Ideias do E-nova, tudo funciona como uma rede social, onde é possível acessar as ideias, curtir, comentar, marcar amigos e acompanhar toda a evolução da iniciativa através de interações diversas entre os colaboradores do Grupo Energisa. E mais: há na plataforma um sistema de gamificação que gera um ranking automático dos colaboradores, em função das suas interações. Há bottons que identificam o nível conquistado por cada colaborador, em determinados temas, como por exemplo: Idealizador, Colaborativo e Implantador de Ideias. Estas conquistas de pontos são quantificadas em moedas virtuais que permitem a retirada de prêmios na lojinha virtual do E-nova.

O primeiro produto desenvolvido dentro do E-nova é a “cunha separadora de cabos” criada pelos colaboradores Mailson Lourenço, Eliezer Martins de Assis e Waldson Marcos Santiago. O objetivo era resolver um problema comum no trabalho dos eletricistas: a separação de fases de cabos multiplex utilizados nos postes da rede elétrica. O profissional usava algum utensílio artesanal, como um pedaço de madeira, em um improviso que já vinha se naturalizando, mas que tornava a atividade mais difícil e demorada. Com um olhar crítico para esse problema, colaboradores ousaram desenhar um instrumento ergonômico e prático para trazer mais eficiência e segurança ao processo. O novo produto já foi aprovado e está no período final de testes para ser incorporado como ferramenta de trabalho na Energisa. Os criadores da inovação não escondem o orgulho em ver a peça acabada:

– A peça se chama “cunha separadora de cabos” e já tem patente depositada no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) como propriedade do Grupo Energisa. Agora estamos realizando a parceria comercial com um fornecedor para produção da peça em maior escala.

Desenvolvimento da cunha polimérica separadora de fases

Para produzir os experimentos aprovados, o Grupo Energisa tem parceria com laboratórios da rede FabLab, que têm por objetivo promover a cultura do “faça você mesmo”. O FabLab é um laboratório multidisciplinar de prototipagem da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) que dispõe de diversos equipamentos necessários para a construção de novos produtos, como impressora 3D, cortadora a laser e fresadora de precisão.

– No laboratório FabLab da UFPB, realizamos uma imersão com eletricistas de campo, alunos de graduação e técnicos do laboratório para criação da nova ferramenta. Após a ideação, a peça foi impressa, com apoio de uma impressora 3D, e conseguimos realizar os testes em campo do protótipo criado. Em seguida, realizamos mais um ciclo de ideação, depois dos testes em campo, obtendo as melhorias e versão final da peça.

Essa história de sucesso é apenas um exemplo do potencial transformador que a inovação pode ter no ambiente de trabalho. O Grupo Energisa, por meio de sua plataforma E-nova, demonstra seu compromisso com a criatividade, incentivando seus colaboradores a gerar ideias, testá-las e transformá-las em novos produtos e negócios. Essa cultura inovadora reflete o reconhecimento de que a invenção e a reinvenção são essenciais para impulsionar o sucesso e oferecer soluções cada vez melhores para os desafios do mundo atual.

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Energisa conclui formação de 35 novos programadores no Rio Pomba Valle Energisa conclui formação de 35 novos programadores no Rio Pomba Valle

Publicada em: 14/02/2023

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Energisa conclui formação de 35 novos programadores no Rio Pomba Valley

É em Cataguases, cidade cheia de histórias para contar, que o futuro brota com um hub de educação digital e empreendedorismo chamado Rio Pomba Valley, projeto do grupo Energisa em parceria com SESI, SENAI, CNI e FIEMG, que oferece cursos na área da tecnologia da informação. O nome, que nos lembra o Silicon Valley norte-americano, região onde cresceram as grandes empresas de tecnologia do nosso tempo, não veio por acaso, e também está conectado à tradição da cidade de Cataguases de estar à frente do seu tempo. 

Nas primeiras décadas do século XX, Cataguases ficou conhecida como uma das capitais culturais do modernismo brasileiro. Podemos andar por suas ruas e praças nos encantando com painéis da pintora Djanira, como o da icônica Igreja de Santa Rita de Cássia, ou as construções de Oscar Niemeyer. Além disso, as inovações tecnológicas também estiveram presentes nesse passado da cidade. Nos anos de 1920, Cataguases foi berço do cinema nacional, com a presença marcante do cineasta Humberto Mauro, que transformou a região em um polo cinematográfico de sua época.

Nessa rica história da cidade Mineira também está a sua relação com a Energisa. O maior grupo privado do setor elétrico no Brasil cresceu junto com a cidade, que revive seus tempos áureos com o polo audiovisual da Zona da Mata, contando com patrocínios importantes da empresa com mais de R$ 6 milhões investidos em coproduções de longas, curtas metragem e filmes de animação nos últimos 4 anos.

É nesse cenário de criatividade e invenção que o Rio Pomba Valley encontrou espaço e pessoas cheias de novas ideias para usar a tecnologia em prol do meio ambiente, da cultura e da inovação.

A primeira turma do projeto realizou seus trabalhos entre julho e dezembro de 2022. Muitas ideias, experiências e trocas de saberes fervilharam tanto nos cursos de formação de desenvolvedores de front end (estrutura, design, conteúdo e desempenho) quanto nos de back end (servidor, banco de dados e aplicação). 

Um dos projetos que contempla a área de educação é o Educa RPG, uma plataforma que une jogo e estímulos educacionais. Os administradores do site alimentam um quadro de tarefas que as crianças ou adolescentes devem executar. 

– A ideia partiu dos jogos de RPG. São missões que a criança deve concluir para avançar de fase e ganhar pontos. Os responsáveis podem inventar as tarefas, como estudar para a prova de matemática ou colocar exercícios e perguntas sobre um tema. A cada missão concluída, o usuário ganha uma moeda virtual que pode ser trocada por itens dentro do jogo ou até mesmo por dinheiro real ou outros prêmios definidos pelos responsáveis – conta Gabriel Pavão, um dos desenvolvedores da plataforma.

Nascido em Cataguases, Gabriel trabalha na Energisa na área de TI e já conhecia algumas linguagens de programação, mas foi durante o curso que pode desenvolver outras habilidades. 

– Foi um processo muito colaborativo, com professores e alunos sempre trocando informações. Toda a turma acabava ajudando em todos os projetos. As aulas de inglês ajudaram muito, mas para mim o principal foi estudar mais a fundo a parte de front end dos projetos – conta o desenvolvedor, que saiu do Rio Pomba Valley com o sonho de colocar o projeto para funcionar a todo vapor. – A versão de testes já apresentou funcionalidade, mas ainda pretendemos desenvolver mais. Há uma parte importante ligada à saúde mental. Queremos abrir espaço para um diário onde os usuários possam escrever seu cotidiano na escola. Esse diário é confidencial, mas a partir da identificação de palavras-chave, um relatório pode ser gerado indicando como esse jovem tem vivido seu cotidiano escolar.

Além da educação, questões socioambientais também foram abordadas. Tema central e tratado com atenção pela Energisa, a pauta ambiental deve ser vista com mais cuidado no Brasil. Essa é a impressão de Jéssica Campos, uma das desenvolvedoras do projeto Casa das ONGs. 

– O projeto cria uma plataforma que conecta doadores aos projetos de impacto ambiental. Assim, quem quer doar pode pesquisar ONGs por região ou temática e encontrar ali a causa adequada para se tornar um apoiador – diz Jéssica.

Quando entrou no curso, Jéssica estava se formando em administração, mas hoje trabalha como estagiária na área de tecnologia da Energisa.

– O curso foi fundamental para a minha transição para a área de tecnologia. A troca de conhecimentos, o aprendizado de um verdadeiro trabalho em equipe e as noções de diferentes linguagens de programação foram experiências únicas que me deram a oportunidade de conhecer e ingressar em uma nova área de trabalho.

A plataforma desenvolvida por Jéssica e seu grupo ainda não está disponível online, mas ela nos contou um pouco de suas ideias para o futuro. 

– É um desejo colocar Casa das ONGs para funcionar de verdade, conectando as duas pontas, quem pode investir e quem sabe como agir em questões ambientais. A ideia é que a plataforma seja alimentada pelas próprias ONGs, criando um banco de dados que possa ser acessado por qualquer pessoa. Entendemos que para isso é necessário ter uma equipe de checagem dessas informações, que possa verificar de onde elas vêm e ajudar as ONGs a encontrarem seus financiadores.     

Tanto Jéssica quanto Gabriel saíram do curso capacitados, com novos aprendizados e com a esperança de que o projeto continue e que possa espalhar esse conhecimento em tecnologia pela região da Zona da Mata mineira.

– Muita gente por aqui é interessada em programação, mas nem todos têm acesso a esse conhecimento. O Rio Pomba Valley proporciona isso. Cataguases já foi um polo cinematográfico, e pode virar no futuro um polo tecnológico do país – diz Gabriel Pavão. 

– A iniciativa da Energisa tem muito potencial. A turma pôde se desenvolver no plano pessoal e profissional. A área de tecnologia possui linguagens em constante evolução, por isso é muito importante trazer pessoas para a capacitação dos profissionais e de quem quer ingressar na área. Espero que o projeto continue – conta Jéssica.

Dentre as 35 pessoas formadas, 10 já foram contratados pela própria Energisa e começam a trabalhar na empresa neste mês de fevereiro. O Rio Pomba Valley já tem novas turmas previstas e pretende capacitar um total de 550 pessoas até 2026. Com isso, vai se formando em Cataguases um ambiente perfeito para o desenvolvimento tecnológico, retomando as tradições inventivas da região.

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