Vila Restauração

Vila Restauração: 3 anos de um sonho que acendeu novas possibilidades Vila Restauração: 3 anos de um sonho que acendeu novas possibilidades

Publicada em: 21/11/2024

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Acre

Vila Restauração: 3 anos de um sonho que acendeu novas possibilidades

Num dos lugares mais remotos do Brasil, quase na fronteira com o Peru, a 557 km de Rio Branco, capital do Acre, fica Vila Restauração. O acesso toma cerca de 8 horas de barco saindo do município mais próximo, ou pelo menos 3 dias de viagem saindo de São Paulo. Lá, a energia elétrica sempre foi um luxo raro e instável, presente poucas horas no dia, graças a um poluente gerador a diesel.

Porém, há 3 anos, essa pequena vila celebra uma mudança radical na sua história. A Energisa havia acabado de assumir o controle da distribuição de eletricidade no Acre e tinha a missão de transformar a vida das pessoas, levando energia de qualidade a todos os cantos do estado. A tarefa envolvia desafios tecnológicos e ambientais complexos. Como levar energia a uma região tão remota? Instalar quilômetros de torres e postes em meio à Floresta Amazônica claramente não era uma opção. Os moradores da vila eram céticos quanto à realização da empreitada.

Eu só passei a acreditar quando vi o presidente da Energisa fazendo uma reunião aqui na escola e garantindo que era possível a energia chegar”, contou Aluildo do Nascimento, comerciante e morador da vila.

Aluildo do Nascimento, comerciante e morador da vila


De fato, a solução não parecia simples: previa a instalação de 580 painéis fotovoltaicos com capacidade de 325 kWp, num sistema equipado com baterias de lítio para o fornecimento contínuo de energia e dois geradores a diesel (ou biodiesel) para situações críticas. O mais complexo era a logística para levar todos os equipamentos necessários. Os caminhões saíam de Uberlândia e percorriam 2.400 km (cerca de 8 dias) até a cidade de Cruzeiro do Sul, no Acre. De lá, o transporte foi feito por balsas de grande porte, que navegavam atentas aos desígnios das marés dos rios para conseguir as rotas mais rápidas.

Com investimento de R$ 20 milhões, as obras foram concluídas em pouco menos de 1 ano, envolvendo o uso de mão de obra local. A escolha de um local com acesso tão complexo foi proposital. O objetivo era testar soluções tecnológicas inovadoras e provar ser possível resolver um dos grandes desafios do setor elétrico brasileiro: levar energia limpa de qualidade a pequenas comunidades no meio da Floresta Amazônica.

A operação da Vila Restauração foi pioneira não só na Energisa, como no Brasil. Nunca havia sido feita uma operação desse jeito no país, com tantos desafios", ressalta Frederico Botelho, engenheiro de projetos da (re)energisa e um dos idealizadores do projeto.

Além da instalação da usina, o projeto também realizou a troca de lâmpadas, refrigeradores e freezers de moradores por modelos mais eficientes, para evitar o desperdício. Foi grande a emoção dos moradores ao ligar os equipamentos pela primeira vez e poder ver as lâmpadas acesas até mais tarde.

A gente sofreu muito aqui no escuro. A falta de energia estragou muito alimento que não tínhamos como conservar. Aí quando a gente viu a luz chegando, foi uma alegria para a comunidade inteira”, comemora Maria Ivone Cunha, moradora da vila.

Maria Ivone Cunha, moradora da vila


Para quem nunca viveu sem acesso à energia elétrica, é difícil imaginar a falta que ela faz. O posto médico, o armazém, a igreja, a escola, as 200 casas de moradores, tudo ficava a maior parte do tempo no escuro. À noite, fora do pequeno horário de funcionamento do gerador, não dava para ler, brincar, estudar ou assistir televisão.

Hoje não há mais preocupação em limitar horários para aproveitar a energia. Agora, temos 24 horas e podemos organizar nossa rotina livremente”, comemora Mazim.

A energia elétrica não só melhorou a qualidade de vida dos moradores, mas também impulsionou o desenvolvimento socioeconômico, fortalecendo o comércio local. A Vila ganhou açougue, sorveteria e até um salão de beleza, que depende da eletricidade para poder usar secadores e chapinhas de cabelo.

A instalação de uma torre de sinal de telefonia pela TIM foi outro passo importante. Se antes, as ligações eram todas feitas pelo orelhão – com filas, e às vezes, sem sinal –, hoje todos têm celular, facilitando o acesso à informação e a conexão com o mundo.

Com a energia e a internet, é possível usar máquinas de cartão, ter mais facilidade em tratar com fornecedores e realizar pagamentos sem a necessidade de ir até a cidade”, complementa Mazim.

As crianças também comemoraram bastante a chegada da luz elétrica. Além de agora poderem aproveitar o período noturno para brincar ou estudar, a jornada escolar também ficou mais produtiva e agradável com a nova infraestrutura, abrindo portas para o desenvolvimento educativo e profissional dos estudantes.

A escola tinha um gerador próprio, mas ele era usado apenas para ligar a bomba d’água, e, ainda assim, faltava combustível. Agora temos ventiladores instalados e funcionando, além de otimização dos estudos com o uso de projetor, internet e celulares para pesquisas escolares”, explica Gilnete dos Santos, professora de ensino fundamental.

Alunos assistem um filme deitados na escola de Vila Restauração


A energia elétrica também revolucionou a rotina do posto de saúde da vila, permitindo que o atendimento à saúde avançasse consideravelmente. O risco de uma picada de cobra no meio da Floresta Amazônica sempre foi um grande temor para os moradores, que precisavam ser transportados de barco por horas até serem atendidos no hospital mais próximo.

A primeira vez que ligaram tudo, a gente chegou a chorar e agradeci a Deus. Às vezes, a gente ficava com um paciente no escuro dentro da unidade de saúde a noite todinha. Agora nós podemos ter vacina e queremos ter também soro antiofídico aqui, para não ter que mandar o paciente correndo risco de vida até chegar no hospital”, conta Maria Francisca, gerente do posto de saúde local.

Maria Francisca, gerente do posto de saúde local
Maria Francisca, gerente do posto de saúde local


O projeto não apenas criou uma nova perspectiva de futuro para a comunidade, mas também pode inspirar outras iniciativas sustentáveis em áreas remotas. Ao comemorar os três anos do projeto de energia solar na Vila Restauração, fica evidente o impacto positivo dessa iniciativa no cotidiano da comunidade.

Eu sinto uma emoção indescritível. Realmente, quando a gente vê o projeto concluído, com todos os percalços que nós tivemos, e vê como que as vidas foram transformadas na Vila, a gente sente uma sensação de dever cumprido, de que a gente causou um grande impacto na vida daquelas pessoas”, conta Ricardo Botelho, CEO do Grupo Energisa.

O projeto da Vila Restauração faz parte do esforço da Energisa em promover a descarbonização na Amazônia, substituindo usinas a diesel por soluções renováveis. Atualmente, existem 212 “sistemas isolados” no Brasil, como são chamadas as usinas de geração que não estão conectadas ao Sistema Integrado Nacional (SIN). Desde 2023, a Energisa vem construindo linhas de transmissão, subestações e redes de distribuição para conectar localidades isoladas, o que já permitiu o desligamento de 19 usinas termelétricas. As obras seguem em andamento para desativar a última usina do programa até 2025.

Antes, as pessoas falavam em ir embora, por sofrer muito com a falta de energia de qualidade. Mas hoje, graças a Deus, ninguém fala mais. Estão felizes com a chegada da energia”, conclui Mazim.

Quer saber mais sobre Vila Restauração?

Os depoimentos de Aluildo, Maria Ivone, Maria Francisca e tantos outros moradores estão presentes em um curta documental sobre o projeto da Vila Restauração lançado pela Energisa. O filme, dirigido por Jack Motta, está disponível na íntegra para quem quiser conhecer a realidade num dos lugares mais remotos do país.

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(re)energisa vence prêmio internacional (re)energisa vence prêmio internacional

Publicada em: 15/06/2023

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Brasil

(re)energisa vence prêmio internacional

O projeto da (re)energisa que levou energia solar limpa e renovável para mais de 200 famílias da Vila Restauração, comunidade isolada do Acre, venceu o The Smarter E Award. Concedido pelo Intersolar​ Awards, o prêmio reconhece projetos únicos de geração, uso ou integração inteligente de energias renováveis. O resultado foi divulgado nesta terça-feira (13) em Munique, na Alemanha. Os critérios usados pela comissão julgadora para avaliar os finalistas foram pioneirismo, originalidade, benefícios econômicos, ambientais e sociais, grau de inovação tecnológica e apresentação.

Entre os sete finalistas da categoria, o Vila Restauração era o único projeto desenvolvido no hemisfério sul. Os demais são de países da Europa, Estados Unidos e Ásia.

"Esse prêmio nos dá o indicativo de que o Grupo Energisa está no caminho certo e mostra também que as empresas brasileiras têm total capacidade de desenvolver projetos inovadores e de destaque mundial utilizando fontes renováveis, setor em que o Brasil é forte e pode ser cada vez mais protagonista. E além de toda a tecnologia e infraestrutura criada para fornecer energia com qualidade para uma comunidade isolada, o projeto da Vila Restauração tem um forte apelo social. As 200 famílias passaram a ter energia limpa, barata e em tempo integral dentro de suas casas. Isso abriu muitas possibilidades para os moradores", destaca Frederico Botelho, Coordenador de Desenvolvimento de Negócios da Energisa.

Desde 2021, a vida dos moradores da Vila Restauração, Reserva Extrativista do Alto Juruá, no Acre, mudou para melhor depois que passaram a contar com energia elétrica 24 horas por dia. Antes, a comunidade só era abastecida com energia pelo período de três horas diárias, que tinha como fonte um motor a diesel, portanto, muito mais poluente.

O projeto da (re)energisa instalou no local um sistema híbrido composto por 580 placas fotovoltaicas (325 kWp) e um sistema de armazenamento de energia com baterias de lítio (829 kWh), além de dois geradores de 116 kilovolt-amperes (kVA). Os geradores funcionam com biocombustível derivado do óleo de palma produzido localmente e são usados ​​principalmente como fonte de alimentação de reserva. Quando a carga da bateria está baixa, eles passam a funcionar automaticamente. No total, o projeto recebeu investimento de R$ 20 milhões, incluindo uma logística delicada para movimentar as placas solares e demais equipamentos pelos rios da região, causando o menor impacto possível.

A faturação é gerada através de um sistema de pagamento digital que inclui um limite de consumo de energia, conferindo ao projeto uma vertente social. Para garantir um abastecimento sustentável a longo prazo, cada família tem um limite de consumo de 80 kWh por mês. O medidor inteligente desconecta remotamente os consumidores que ultrapassam esse limite.

Ao solucionar um problema crítico dos moradores de forma eficiente, sustentável e econômica, o Vila Restauração estimula o desenvolvimento econômico e social da região, além de consolidar um modelo que pode ser replicado em outras localidades com características similares.

A (re)energisa

A (re)energisa é o ecossistema de soluções energéticas do Grupo Energisa para acelerar a transição energética dos clientes. É uma marca com atuação nacional, atendendo empresas de todos os portes na cidade e no campo, com produtos e serviços personalizados em geração distribuída por meio de fontes renováveis, comercialização de energia no mercado livre e serviços de valor agregado. Com 118 anos de história, a Energisa é o maior grupo privado com capital nacional do setor elétrico brasileiro. Além da (re)energisa, o portfólio abrange 9 distribuidoras, 12 concessões de transmissão, geração de grande porte renovável, além de uma central de serviços compartilhados, uma empresa de contact center e a fintech Voltz, a primeira do nosso setor no mercado de energia.

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Imagens de casas – e vidas – iluminadas Imagens de casas – e vidas – iluminadas

Publicada em: 12/05/2022

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Acre

Imagens de casas – e vidas – iluminadas

Sonho sonhado há muito tempo, quando se realiza, parece mentira. Tem que se beliscar toda hora para ver se é verdade. É o que está acontecendo com a dona de casa Maria Ivone Cunha há alguns meses. No lugar do beliscão na própria pele, o interruptor na parede. Durante o dia, ela liga e desliga o mágico botão da sala de casa para comprovar a si mesma que sim, a luz daquele sonho acende sempre que ela duvidar.

Maria Ivone é moradora da Vila Restauração, comunidade ribeirinha localizada na Reserva Extrativista do Alto Juruá, encravada no coração da Floresta Amazônica, no Acre. O município mais perto, Marechal Thaumaturgo, fica a 70 quilômetros. Para chegar até lá, são necessários pelo menos três dias de viagem e três meios de transporte: avião, carro e balsa.

Até o final de 2021, o posto médico, o armazém, a igreja, a escola, a casa de Maria Ivone e outras 169 residências permaneciam a maior parte do tempo no escuro. Energia elétrica, quando havia, era por no máximo três horas por dia aos custos de geradores – que teimavam em quebrar. Não brincava-se, lia-se, cozinhava-se ou assistia-se à televisão à noite na Vila Restauração. A maioria das 750 bocas sem nunca ter experimentado o luxo de um copo d’água gelado.

O cotidiano da Vila mudou radicalmente quando, em outubro do ano passado, a Energisa implementou e inaugurou uma usina fotovoltaica com 600 painéis solares e baterias, garantindo o fornecimento de energia elétrica 24 horas por dia aos moradores.

Tem hora que eu até duvido… Eu não acredito que isso está acontecendo! É uma alegria muito grande. Um sonho realizado.”

Foto mostra cozinha de uma casa na Vila Restauração com três moradores e um freezer novo ligado por causa da nova rede elétrica

 

O depoimento de Maria Ivone (e de outros tantos moradores) está presente no curta documental sobre o projeto da Vila Restauração, lançado hoje pelo Grupo Energisa e disponível no link https://youtu.be/3m5ffJHcP5A. Nas imagens, uma criança que comemora a brincadeira agora iluminada, um comerciante feliz ao armazenar a carne no freezer, uma mulher planejando a carreira de microempreendedora, uma enfermeira aliviada em poder estocar vacinas com segurança. Com direção de Jack Motta, o filme é o registro palpável de um sonho materializado – e do incrível impacto que ele provoca na vida de uma comunidade.

A emoção que senti ao filmar esse projeto foi enorme. A luz ali não representa apenas a eletricidade que chegou nas casas das pessoas, mas na vida delas. Luz no sentido espiritual. Vidas foram iluminadas, em todos os sentidos", reflete a diretora.

Para realizar o documentário, Jack contou com uma equipe reduzida de apenas quatro pessoas: um operador de câmera e diretor de fotografia, um produtor, um técnico de som e ela. Na bagagem, todos os equipamentos em dobro. A logística de acesso era tão complicada que não podiam correr o risco de algum deles quebrar.

O que me chamou a atenção logo de cara foi a paz e a limpeza, organização do lugar, e a distância. Como é longe!", conta Jack.

Durante o processo de filmagem, que durou três anos, a equipe, baseada no Rio de Janeiro, foi quatro vezes à Vila Restauração. Todas as viagens com cerca do mesmo tempo de duração: três dias para chegar, oito dias na Vila e mais três dias para voltar. A primeira vez, em 2019, quando o projeto ainda era uma fagulha nas mentes dos técnicos e gestores da empresa, e a comunidade vivia às escuras, Jack e a equipe ficaram acampados e receberam uma espécie de kit para permanecer por lá: chapéus, redes, tina e canecas para banho (frio, claro), além da lição de que não se chega ao fim do dia sem ao menos três trocas de roupa, tamanho o calor.

Mas o que mais me impressionou foi ver o presidente da empresa, Ricardo Botelho, chegar lá de canoa. Já fiz muitos trabalhos para grandes empresas ao longo da minha carreira, e nunca tinha visto o presidente ir pessoalmente até um local tão remoto, enfrentando as mesmas dificuldades que todos nós, dormindo sob as mesmas condições que todos ali, tomando banho no rio e falando diretamente para os moradores sobre o projeto. Isso com certeza fez toda a diferença para aquelas pessoas", lembra a diretora.

Num dos trechos do documentário, o comerciante Aluildo do Nascimento comprova a importância dessa visita de Ricardo:

Eu passei a acreditar (no projeto) quando vi, se não me engano, o presidente da empresa fazer uma reunião aqui na escola e garantir que era possível a energia chegar aqui por 24 horas."

Foto mostra o morador da Vila Restauração, Aluidio, em frente à loja que ele agora consegue deixar aberta por mais tempo.
Aluildo do Nascimento, comerciante da Vila Restauração

 

Uma das cabeças que concebeu e desenhou o projeto desde o início foi a de Frederico Botelho, filho de Ricardo. Atual Engenheiro de Projetos da (re)Energisa, ele acompanhou todas as etapas in loco, num total de seis idas à Vila Restauração, liderando o projeto do início ao fim:

A operação da Vila Restauração foi pioneira não só dentro da Energisa, como a nível de Brasil. Nunca no país havia sido feita uma operação desse jeito, com tantos desafios", ressalta Frederico Botelho.

Os desafios a que Frederico se refere têm a ver, entre outras coisas, com a estratégia logística necessária para a construção da usina na comunidade. Para conseguirem levar tratores, postes de concreto, baterias pesadíssimas e as delicadas placas solares (que não podiam quebrar de jeito nenhum), foi preciso montar o que Jack chamou de “uma verdadeira operação de guerra”: primeiro, os caminhões saíam de Uberlândia e percorriam 2.400 quilômetros (cerca de 8 dias) até a cidade de Cruzeiro do Sul, no Acre. Depois, feita a baldeação, transferiam todos os equipamentos para balsas de grande porte sem tirar o olho da maré do rio: sendo na cheia, o trajeto duraria por volta de quatro a cinco dias até a Vila Restauração. Com a seca atrapalhando o percurso, os barcos, cujos cascos chegavam a tocar o fundo do rio, demoravam quase oito dias para atracar no seu destino.

Equipes esperam postes e outros itens para construção da usina na beira do rio.

 

Foi um aprendizado para a empresa como um todo. Levar energia limpa, descarbonizada, para o meio da Floresta Amazônica, significa um impacto muito positivo para todos, além de um aprendizado tecnológico imenso. E o trabalho fantástico da Jackie em materializar em imagens esse impacto, captando a emoção daquelas pessoas e o que o projeto significou para elas, é muito importante. Fora que o documentário mostra ao público uma outra realidade brasileira, os desafios que a gente enfrentou e a certeza de que isso é possível. Até para que sirva de exemplo para outros projetos semelhantes", afirma Frederico.

Equipe da filmagem do documentário posa com crianças da Vila que participaram do documentário.

 

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