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No Acre, vila vira referência em energia limpa No Acre, vila vira referência em energia limpa

Publicada em: 30/10/2025

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 COP30

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Acre

No Acre, vila vira referência em energia limpa

Durante décadas, viver em Vila Restauração, comunidade a 557 quilômetros de Rio Branco, no Acre, era sinônimo de escuridão. A energia usada pelas cerca de 750 pessoas que moram lá vinha de um gerador a diesel que funcionava apenas algumas horas por dia. À noite, era impossível estudar, conservar alimentos ou manter atendimentos médicos básicos.

Cerca de quatro anos depois da chegada da eletricidade permanente, a realidade mudou. Hoje, as 200 famílias que vivem no meio da floresta têm luz 24 horas, internet, comércio fortalecido e novos serviços, como açougue, sorveteria e salão de beleza. “Antes, as pessoas falavam em ir embora. Agora, ninguém pensa mais nisso”, resume José Mazim, morador da Vila e um dos líderes comunitários.

O projeto foi desenvolvido pela (re)energisa, que investiu R$ 20 milhões na instalação de 580 painéis solares, baterias de lítio e geradores a biocombustível, transportados por caminhões, balsas e barcos até um dos pontos mais remotos da Amazônia. O objetivo era provar que era possível substituir o diesel por uma solução limpa e replicável em comunidades isoladas da região.

Segundo Wendell Teixeira, gerente de Inovação da Energisa, o sistema tem baixo impacto ambiental e baixa necessidade de manutenção, requisito essencial em uma área de difícil acesso. Ele explica que quase toda a energia consumida vem das placas solares, enquanto o biodiesel assegura o abastecimento nos períodos de chuva. A empresa também implantou soluções semelhantes em comunidades de Rondônia e kits individuais em outras localidades isoladas.

Nova realidade 

A escola passou a ter ventiladores, projetor e internet para as aulas, o que tornou a rotina mais produtiva e abriu novas possibilidades de aprendizado. O posto de saúde, que antes mal acionava a bomba d’água, hoje mantém vacinas armazenadas com segurança. As famílias conseguem conservar alimentos por mais tempo, muitos moradores passaram a assistir televisão à noite e o comércio local cresceu. A comunicação também avançou com a instalação de uma torre de telefonia celular, o que facilitou o uso de máquinas de cartão, o contato com fornecedores e os pagamentos sem necessidade de ir até a cidade.

Para o CEO do Grupo Energisa, Ricardo Botelho, o impacto vai além da eletricidade. 

Graças a esta iniciativa, os moradores da comunidade passaram a ter melhor qualidade de vida. Nossa missão não é apenas prestar um serviço, mas transformar vidas e permitir a realização de sonhos”, finaliza.

Reconhecimento internacional

O pioneirismo do modelo de energia na Vila Restauração ganhou destaque fora do Brasil. Em junho de 2023, o projeto venceu o “The Smarter E Award”, em Munique, na Alemanha, um dos prêmios mais importantes do setor de renováveis. Entre os sete finalistas, o trabalho brasileiro foi o único realizado no hemisfério sul, superando iniciativas da Europa, Estados Unidos e Ásia. 

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Frota da Energisa Acre percorre 122 voltas na Terra em 2024 Frota da Energisa Acre percorre 122 voltas na Terra em 2024

Publicada em: 19/05/2025

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 Segurança

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Frota da Energisa Acre percorre distância equivalente a 122 voltas na Terra em 2024

Já imaginou dar 122 voltas ao redor do planeta ou ir e voltar seis vezes até a Lua? Com a atuação da frota da Energisa Acre ao longo de 2024, esse feito seria matematicamente possível. 

Foram 4,9 milhões de quilômetros percorridos pelas equipes em veículos, barcos, quadriciclos, UTVs (veículos utilitários multitarefas, ideais para terrenos e áreas de difícil acesso) e outros meios necessários para alcançar cada canto do estado. Tudo isso para garantir que a energia continue chegando onde é necessária, no momento certo. 

A distância é equivalente a 117 mil maratonas. Se fosse percorrida a pé, exigiria cerca de 247 milhões de calorias. 

Segundo Amanda Moura, coordenadora de Frota da Energisa Acre, os números evidenciam a amplitude do trabalho realizado e o esforço diário das equipes: 

Toda essa distância seria suficiente para ‘visitar’ cada quilômetro quadrado do Acre mais de 30 vezes ou realizar mais de duas mil travessias completas pelo rio Acre. São dados que demonstram a presença da Energisa em todos os cantos do estado.” 

Mais do que rodar grandes distâncias, o foco é rodar com segurança. Por isso, a empresa investe continuamente em capacitação e ações de conscientização com os condutores, com o objetivo de prevenir acidentes e preservar a integridade dos colaboradores e da população. Em 2024, 453 motoristas atuaram ao longo do ano — cada um dirigindo, em média, por mais de 165 dias. 

Segurança é prioridade. O compromisso é atender com agilidade, sem abrir mão da responsabilidade em cada quilômetro percorrido”, completa Amanda. 

Maio Amarelo: atenção no trânsito salva vidas 

Durante o Maio Amarelo, mês internacional de conscientização sobre a segurança no trânsito, a Energisa reforça o alerta: respeitar as regras e agir com responsabilidade no trânsito é uma forma de proteger vidas. 

Neste ano, o tema da campanha é “Mobilidade humana. Responsabilidade humana.” A mensagem se conecta diretamente ao trabalho diário, estar em movimento com atenção, empatia e responsabilidade. 

E se acontecer um acidente com poste de energia? 

Infelizmente, acidentes com postes ainda são frequentes e oferecem riscos graves, como a presença de cabos energizados no solo ou sobre veículos. Por isso, é essencial redobrar a atenção em casos assim. 

Orientações importantes! 

Para quem está dentro do veículo: 

  • Permanecer dentro do carro, sem tocar nas partes metálicas. 

  • Manter a calma e aguardar o atendimento especializado. 

  • Ligar para a Energisa: 0800 647 7196 e acionar o Corpo de Bombeiros. 

Para pedestres ou testemunhas: 

  • Manter distância do local do acidente. 

  • Acionar imediatamente os serviços de emergência. 

  • Nunca tentar tocar nos cabos ou se aproximar do veículo. 

Cuidar da segurança é um compromisso constante, tão essencial quanto levar energia a milhões de brasileiros. Seja por terra, água, campo ou cidade, a atuação da Energisa segue em movimento e sempre com responsabilidade. 

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Energisa desativa 20 termelétricas e reduz 539 mil ton. de CO₂ no Acre Energisa desativa 20 termelétricas e reduz 539 mil ton. de CO₂ no Acre

Publicada em: 03/01/2025

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Grupo Energisa conclui desligamento de 20 termelétricas e reduz em mais de 500 mil toneladas as emissões de CO₂ na Amazônia

O Grupo Energisa anunciou o desligamento da usina termelétrica de Cruzeiro do Sul, no Acre, uma das maiores da região Norte, além da conexão do município e da região ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Com isso, a companhia antecipa em dois anos um compromisso ASG previsto para 2026 e conclui a entrega do desligamento de 20 usinas termelétricas na Amazônia Legal ainda em 2024.

O feito também possibilitou à Energisa superar as metas estabelecidas para a redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE), que tinham como objetivo a diminuição de 505 mil toneladas. O grupo conseguiu evitar a emissão de 539 mil toneladas de CO₂ por ano. Além disso, no que se refere ao descomissionamento, a meta era de 171,7 MW, mas ao final do processo de desligamento das usinas térmicas, o total alcançado foi de 195 MW de potência instalada.

Na Energisa, enxergamos a energia como vetor sustentável de desenvolvimento social e econômico. Com a antecipação do descomissionamento, buscamos garantir a melhoria da qualidade de vida da população local, que conta agora com fornecimento de energia mais estável, mais limpo, sem barulho de geradores e poluição”, ressalta Tatiana Feliciano, diretora de Sustentabilidade do Grupo Energisa.

O início da operação da Linha de Transmissão (LT) que conecta Rio Branco aos municípios de Feijó e Cruzeiro do Sul marca a conclusão da primeira parte do Programa de Descarbonização da Amazônia Legal, uma iniciativa que está no pilar de transição energética do Grupo Energisa e é executada em parceria com o Ministério de Minas e Energia e com a ANEEL.

Conexão de sistemas isolados demandou mais de R$ 1,2 bi em investimentos

Última região conectada ao sistema interligado pela Energisa, Cruzeiro do Sul era o segundo maior sistema isolado do Brasil, atrás apenas de Boa Vista, a capital de Roraima. O fornecimento de energia para a região era feito, até então, por uma usina térmica alimentada a óleo diesel com capacidade de 20 megawatts, que consumia cerca de 4,5 milhões de litros de óleo por mês, ou cerca de 54 milhões de litros de óleo diesel por ano.

A conexão de Cruzeiro do Sul demandou investimentos de R$ 100 milhões, que envolveram a construção de 14 quilômetros da linha de distribuição em alta tensão de 169 KV e a construção da subestação Juruá, atendida por três transformadores de 25 MVA. A execução dessas obras, concluídas antes do prazo, ficou a cargo da (re)energisa, marca do Grupo Energisa que atua com construção, manutenção e serviços no setor de energia.

Essa última interligação faz parte de um investimento global de R$ 1,2 bilhão, que reflete o compromisso do Grupo Energisa com a redução das emissões de GEE.

Executamos esse programa de interesse nacional construindo as redes de forma ambientalmente sustentável, sendo um passo crucial na transição energética que garante energia limpa e de qualidade, ao mesmo tempo em que reduz a emissão de gases poluentes”, afirma a diretora do Grupo Energisa.

Com a interligação de mais municípios ao SIN e a desativação de 20 usinas térmicas, foi possível evitar o consumo e a queima de aproximadamente 17 milhões de litros de óleo diesel por mês.

Benefícios para os brasileiros e o meio ambiente

A desativação das termelétricas traz vantagens que impactam diretamente na qualidade de vida da população, com um fornecimento de energia mais estável, mais barato e limpo.

O impacto vai além do ambiental, gerando uma economia de R$ 853 milhões na Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), incluindo R$ 332,4 milhões referentes apenas a Cruzeiro do Sul”, explica Feliciano.

Em Cruzeiro do Sul, outro benefício foi a redução da poluição sonora. A usina a diesel do município operava com motores que excediam os limites de decibéis permitidos em áreas residenciais. Quanto totalmente ativada, os cerca de 140 motores provocam um barulho de 65 a 75 decibéis, sendo que a recomendação dos órgãos técnicos determina que os limites permitidos em áreas residenciais são de 55 decibéis no período diurno e 50 decibéis no período noturno.

A interligação ao SIN oferece, ainda, maior confiabilidade e estabilidade no fornecimento aos cerca de 120 mil habitantes da região. A qualidade da energia disponibilizada pelas termelétricas é pior, oscila mais e, devido à dependência de diesel que vem de longas distâncias, sofre interrupções no abastecimento. Com isso, elas não oferecem potência suficiente para a instalação de empresas ou o desenvolvimento de atividades produtivas que dependam da confiabilidade da energia disponível. A nova infraestrutura permite a expansão industrial e produtiva da região.

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Vila Restauração: 3 anos de um sonho que acendeu novas possibilidades Vila Restauração: 3 anos de um sonho que acendeu novas possibilidades

Publicada em: 21/11/2024

 Categoria:

 Vila Restauração

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Acre

Vila Restauração: 3 anos de um sonho que acendeu novas possibilidades

Num dos lugares mais remotos do Brasil, quase na fronteira com o Peru, a 557 km de Rio Branco, capital do Acre, fica Vila Restauração. O acesso toma cerca de 8 horas de barco saindo do município mais próximo, ou pelo menos 3 dias de viagem saindo de São Paulo. Lá, a energia elétrica sempre foi um luxo raro e instável, presente poucas horas no dia, graças a um poluente gerador a diesel.

Porém, há 3 anos, essa pequena vila celebra uma mudança radical na sua história. A Energisa havia acabado de assumir o controle da distribuição de eletricidade no Acre e tinha a missão de transformar a vida das pessoas, levando energia de qualidade a todos os cantos do estado. A tarefa envolvia desafios tecnológicos e ambientais complexos. Como levar energia a uma região tão remota? Instalar quilômetros de torres e postes em meio à Floresta Amazônica claramente não era uma opção. Os moradores da vila eram céticos quanto à realização da empreitada.

Eu só passei a acreditar quando vi o presidente da Energisa fazendo uma reunião aqui na escola e garantindo que era possível a energia chegar”, contou Aluildo do Nascimento, comerciante e morador da vila.

Aluildo do Nascimento, comerciante e morador da vila


De fato, a solução não parecia simples: previa a instalação de 580 painéis fotovoltaicos com capacidade de 325 kWp, num sistema equipado com baterias de lítio para o fornecimento contínuo de energia e dois geradores a diesel (ou biodiesel) para situações críticas. O mais complexo era a logística para levar todos os equipamentos necessários. Os caminhões saíam de Uberlândia e percorriam 2.400 km (cerca de 8 dias) até a cidade de Cruzeiro do Sul, no Acre. De lá, o transporte foi feito por balsas de grande porte, que navegavam atentas aos desígnios das marés dos rios para conseguir as rotas mais rápidas.

Com investimento de R$ 20 milhões, as obras foram concluídas em pouco menos de 1 ano, envolvendo o uso de mão de obra local. A escolha de um local com acesso tão complexo foi proposital. O objetivo era testar soluções tecnológicas inovadoras e provar ser possível resolver um dos grandes desafios do setor elétrico brasileiro: levar energia limpa de qualidade a pequenas comunidades no meio da Floresta Amazônica.

A operação da Vila Restauração foi pioneira não só na Energisa, como no Brasil. Nunca havia sido feita uma operação desse jeito no país, com tantos desafios", ressalta Frederico Botelho, engenheiro de projetos da (re)energisa e um dos idealizadores do projeto.

Além da instalação da usina, o projeto também realizou a troca de lâmpadas, refrigeradores e freezers de moradores por modelos mais eficientes, para evitar o desperdício. Foi grande a emoção dos moradores ao ligar os equipamentos pela primeira vez e poder ver as lâmpadas acesas até mais tarde.

A gente sofreu muito aqui no escuro. A falta de energia estragou muito alimento que não tínhamos como conservar. Aí quando a gente viu a luz chegando, foi uma alegria para a comunidade inteira”, comemora Maria Ivone Cunha, moradora da vila.

Maria Ivone Cunha, moradora da vila


Para quem nunca viveu sem acesso à energia elétrica, é difícil imaginar a falta que ela faz. O posto médico, o armazém, a igreja, a escola, as 200 casas de moradores, tudo ficava a maior parte do tempo no escuro. À noite, fora do pequeno horário de funcionamento do gerador, não dava para ler, brincar, estudar ou assistir televisão.

Hoje não há mais preocupação em limitar horários para aproveitar a energia. Agora, temos 24 horas e podemos organizar nossa rotina livremente”, comemora Mazim.

A energia elétrica não só melhorou a qualidade de vida dos moradores, mas também impulsionou o desenvolvimento socioeconômico, fortalecendo o comércio local. A Vila ganhou açougue, sorveteria e até um salão de beleza, que depende da eletricidade para poder usar secadores e chapinhas de cabelo.

A instalação de uma torre de sinal de telefonia pela TIM foi outro passo importante. Se antes, as ligações eram todas feitas pelo orelhão – com filas, e às vezes, sem sinal –, hoje todos têm celular, facilitando o acesso à informação e a conexão com o mundo.

Com a energia e a internet, é possível usar máquinas de cartão, ter mais facilidade em tratar com fornecedores e realizar pagamentos sem a necessidade de ir até a cidade”, complementa Mazim.

As crianças também comemoraram bastante a chegada da luz elétrica. Além de agora poderem aproveitar o período noturno para brincar ou estudar, a jornada escolar também ficou mais produtiva e agradável com a nova infraestrutura, abrindo portas para o desenvolvimento educativo e profissional dos estudantes.

A escola tinha um gerador próprio, mas ele era usado apenas para ligar a bomba d’água, e, ainda assim, faltava combustível. Agora temos ventiladores instalados e funcionando, além de otimização dos estudos com o uso de projetor, internet e celulares para pesquisas escolares”, explica Gilnete dos Santos, professora de ensino fundamental.

Alunos assistem um filme deitados na escola de Vila Restauração


A energia elétrica também revolucionou a rotina do posto de saúde da vila, permitindo que o atendimento à saúde avançasse consideravelmente. O risco de uma picada de cobra no meio da Floresta Amazônica sempre foi um grande temor para os moradores, que precisavam ser transportados de barco por horas até serem atendidos no hospital mais próximo.

A primeira vez que ligaram tudo, a gente chegou a chorar e agradeci a Deus. Às vezes, a gente ficava com um paciente no escuro dentro da unidade de saúde a noite todinha. Agora nós podemos ter vacina e queremos ter também soro antiofídico aqui, para não ter que mandar o paciente correndo risco de vida até chegar no hospital”, conta Maria Francisca, gerente do posto de saúde local.

Maria Francisca, gerente do posto de saúde local
Maria Francisca, gerente do posto de saúde local


O projeto não apenas criou uma nova perspectiva de futuro para a comunidade, mas também pode inspirar outras iniciativas sustentáveis em áreas remotas. Ao comemorar os três anos do projeto de energia solar na Vila Restauração, fica evidente o impacto positivo dessa iniciativa no cotidiano da comunidade.

Eu sinto uma emoção indescritível. Realmente, quando a gente vê o projeto concluído, com todos os percalços que nós tivemos, e vê como que as vidas foram transformadas na Vila, a gente sente uma sensação de dever cumprido, de que a gente causou um grande impacto na vida daquelas pessoas”, conta Ricardo Botelho, CEO do Grupo Energisa.

O projeto da Vila Restauração faz parte do esforço da Energisa em promover a descarbonização na Amazônia, substituindo usinas a diesel por soluções renováveis. Atualmente, existem 212 “sistemas isolados” no Brasil, como são chamadas as usinas de geração que não estão conectadas ao Sistema Integrado Nacional (SIN). Desde 2023, a Energisa vem construindo linhas de transmissão, subestações e redes de distribuição para conectar localidades isoladas, o que já permitiu o desligamento de 19 usinas termelétricas. As obras seguem em andamento para desativar a última usina do programa até 2025.

Antes, as pessoas falavam em ir embora, por sofrer muito com a falta de energia de qualidade. Mas hoje, graças a Deus, ninguém fala mais. Estão felizes com a chegada da energia”, conclui Mazim.

Quer saber mais sobre Vila Restauração?

Os depoimentos de Aluildo, Maria Ivone, Maria Francisca e tantos outros moradores estão presentes em um curta documental sobre o projeto da Vila Restauração lançado pela Energisa. O filme, dirigido por Jack Motta, está disponível na íntegra para quem quiser conhecer a realidade num dos lugares mais remotos do país.

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Energia solar chega a mais de 1300 famílias de regiões remotas do Acre Energia solar chega a mais de 1300 famílias de regiões remotas do Acre

Publicada em: 07/12/2022

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Energia solar chega a mais de 1300 famílias de regiões remotas do Acre

Pelos cantos mais remotos do Acre, famílias passaram a ter energia elétrica, limpa, segura e sustentável 24 horas por dia, por meio do programa Mais Luz para a Amazônia, do Governo Federal. A Energisa fez 1.368 novas ligações com energia solar em casas localizadas em 10 municípios do estado. Algumas dessas famílias estão tendo acesso à eletricidade pela primeira vez.

As instalações dos sistemas de geração de energia solar são feitas em áreas de difícil acesso, distantes das redes elétricas convencionais. Nos lugares em que tinha energia, eram usados pequenos geradores a diesel ou gasolina, que funcionam apenas por algumas horas ao dia.

A Energisa ainda faz a instalação da parte elétrica dentro do imóvel, e fornece lâmpadas de LED, que são mais eficientes e econômicas, além de tomadas e interruptores. Os moradores também recebem um kit com instruções sobre o uso adequado de energia e como garantir o bom funcionamento do sistema solar. 

“Nosso compromisso é levar energia de qualidade, limpa e segura para essas pessoas que hoje têm pouco ou nenhum acesso à eletricidade. Por meio da geração de energia solar, estamos contribuindo com a melhoria da qualidade de vida de milhares de acreanos”, afirma o diretor-presidente da Energisa Acre, José Adriano Mendes Silva. 

O programa ainda tem grande valor social, pois permite que essas pessoas possam usufruir de itens básicos na sociedade como a conservação de alimentos, a educação por meio da internet e a geração de renda. 

Zacarias é o presidente da Associação da Comunidade São Salvador, localizada no Rio Moa, em Mâncio Lima. Lá, a energia chegou e transformou a realidade dos moradores. “Já mudou muito a nossa vida. Todo mundo está gostando, aproveitando muito. Não tem nem explicação”, comemora.

Apesar das dificuldades logísticas e chuvas intensas em parte do ano, a execução do programa seguiu em ritmo acelerado. Todas as ligações previstas para 2022 já foram realizadas. E o plano é realizar muito mais nos próximos anos. 

A Energisa está presente no Acre desde 2018, onde desenvolve projetos que estimulam a descarbonização, impulsionam o desenvolvimento sustentável e promovem qualidade de vida para a população. A empresa também está à frente do maior projeto de desligamento de termelétricas, que pretende desativar cinco usinas no estado até 2025.

O que é o Mais Luz Para Amazônia?     

O Mais Luz para a Amazônia é um programa do Governo Federal, operacionalizado pela Eletrobras, que foi lançado em fevereiro de 2020 e tem como objetivo levar energia limpa e renovável à população de regiões remotas dos estados que compõem a Amazônia Legal e que ainda não têm acesso à energia elétrica, como Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Tocantins e Maranhão. 

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Imagens de casas – e vidas – iluminadas Imagens de casas – e vidas – iluminadas

Publicada em: 12/05/2022

 Categoria:

 Vila Restauração

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Acre

Imagens de casas – e vidas – iluminadas

Sonho sonhado há muito tempo, quando se realiza, parece mentira. Tem que se beliscar toda hora para ver se é verdade. É o que está acontecendo com a dona de casa Maria Ivone Cunha há alguns meses. No lugar do beliscão na própria pele, o interruptor na parede. Durante o dia, ela liga e desliga o mágico botão da sala de casa para comprovar a si mesma que sim, a luz daquele sonho acende sempre que ela duvidar.

Maria Ivone é moradora da Vila Restauração, comunidade ribeirinha localizada na Reserva Extrativista do Alto Juruá, encravada no coração da Floresta Amazônica, no Acre. O município mais perto, Marechal Thaumaturgo, fica a 70 quilômetros. Para chegar até lá, são necessários pelo menos três dias de viagem e três meios de transporte: avião, carro e balsa.

Até o final de 2021, o posto médico, o armazém, a igreja, a escola, a casa de Maria Ivone e outras 169 residências permaneciam a maior parte do tempo no escuro. Energia elétrica, quando havia, era por no máximo três horas por dia aos custos de geradores – que teimavam em quebrar. Não brincava-se, lia-se, cozinhava-se ou assistia-se à televisão à noite na Vila Restauração. A maioria das 750 bocas sem nunca ter experimentado o luxo de um copo d’água gelado.

O cotidiano da Vila mudou radicalmente quando, em outubro do ano passado, a Energisa implementou e inaugurou uma usina fotovoltaica com 600 painéis solares e baterias, garantindo o fornecimento de energia elétrica 24 horas por dia aos moradores.

Tem hora que eu até duvido… Eu não acredito que isso está acontecendo! É uma alegria muito grande. Um sonho realizado.”

Foto mostra cozinha de uma casa na Vila Restauração com três moradores e um freezer novo ligado por causa da nova rede elétrica

 

O depoimento de Maria Ivone (e de outros tantos moradores) está presente no curta documental sobre o projeto da Vila Restauração, lançado hoje pelo Grupo Energisa e disponível no link https://youtu.be/3m5ffJHcP5A. Nas imagens, uma criança que comemora a brincadeira agora iluminada, um comerciante feliz ao armazenar a carne no freezer, uma mulher planejando a carreira de microempreendedora, uma enfermeira aliviada em poder estocar vacinas com segurança. Com direção de Jack Motta, o filme é o registro palpável de um sonho materializado – e do incrível impacto que ele provoca na vida de uma comunidade.

A emoção que senti ao filmar esse projeto foi enorme. A luz ali não representa apenas a eletricidade que chegou nas casas das pessoas, mas na vida delas. Luz no sentido espiritual. Vidas foram iluminadas, em todos os sentidos", reflete a diretora.

Para realizar o documentário, Jack contou com uma equipe reduzida de apenas quatro pessoas: um operador de câmera e diretor de fotografia, um produtor, um técnico de som e ela. Na bagagem, todos os equipamentos em dobro. A logística de acesso era tão complicada que não podiam correr o risco de algum deles quebrar.

O que me chamou a atenção logo de cara foi a paz e a limpeza, organização do lugar, e a distância. Como é longe!", conta Jack.

Durante o processo de filmagem, que durou três anos, a equipe, baseada no Rio de Janeiro, foi quatro vezes à Vila Restauração. Todas as viagens com cerca do mesmo tempo de duração: três dias para chegar, oito dias na Vila e mais três dias para voltar. A primeira vez, em 2019, quando o projeto ainda era uma fagulha nas mentes dos técnicos e gestores da empresa, e a comunidade vivia às escuras, Jack e a equipe ficaram acampados e receberam uma espécie de kit para permanecer por lá: chapéus, redes, tina e canecas para banho (frio, claro), além da lição de que não se chega ao fim do dia sem ao menos três trocas de roupa, tamanho o calor.

Mas o que mais me impressionou foi ver o presidente da empresa, Ricardo Botelho, chegar lá de canoa. Já fiz muitos trabalhos para grandes empresas ao longo da minha carreira, e nunca tinha visto o presidente ir pessoalmente até um local tão remoto, enfrentando as mesmas dificuldades que todos nós, dormindo sob as mesmas condições que todos ali, tomando banho no rio e falando diretamente para os moradores sobre o projeto. Isso com certeza fez toda a diferença para aquelas pessoas", lembra a diretora.

Num dos trechos do documentário, o comerciante Aluildo do Nascimento comprova a importância dessa visita de Ricardo:

Eu passei a acreditar (no projeto) quando vi, se não me engano, o presidente da empresa fazer uma reunião aqui na escola e garantir que era possível a energia chegar aqui por 24 horas."

Foto mostra o morador da Vila Restauração, Aluidio, em frente à loja que ele agora consegue deixar aberta por mais tempo.
Aluildo do Nascimento, comerciante da Vila Restauração

 

Uma das cabeças que concebeu e desenhou o projeto desde o início foi a de Frederico Botelho, filho de Ricardo. Atual Engenheiro de Projetos da (re)Energisa, ele acompanhou todas as etapas in loco, num total de seis idas à Vila Restauração, liderando o projeto do início ao fim:

A operação da Vila Restauração foi pioneira não só dentro da Energisa, como a nível de Brasil. Nunca no país havia sido feita uma operação desse jeito, com tantos desafios", ressalta Frederico Botelho.

Os desafios a que Frederico se refere têm a ver, entre outras coisas, com a estratégia logística necessária para a construção da usina na comunidade. Para conseguirem levar tratores, postes de concreto, baterias pesadíssimas e as delicadas placas solares (que não podiam quebrar de jeito nenhum), foi preciso montar o que Jack chamou de “uma verdadeira operação de guerra”: primeiro, os caminhões saíam de Uberlândia e percorriam 2.400 quilômetros (cerca de 8 dias) até a cidade de Cruzeiro do Sul, no Acre. Depois, feita a baldeação, transferiam todos os equipamentos para balsas de grande porte sem tirar o olho da maré do rio: sendo na cheia, o trajeto duraria por volta de quatro a cinco dias até a Vila Restauração. Com a seca atrapalhando o percurso, os barcos, cujos cascos chegavam a tocar o fundo do rio, demoravam quase oito dias para atracar no seu destino.

Equipes esperam postes e outros itens para construção da usina na beira do rio.

 

Foi um aprendizado para a empresa como um todo. Levar energia limpa, descarbonizada, para o meio da Floresta Amazônica, significa um impacto muito positivo para todos, além de um aprendizado tecnológico imenso. E o trabalho fantástico da Jackie em materializar em imagens esse impacto, captando a emoção daquelas pessoas e o que o projeto significou para elas, é muito importante. Fora que o documentário mostra ao público uma outra realidade brasileira, os desafios que a gente enfrentou e a certeza de que isso é possível. Até para que sirva de exemplo para outros projetos semelhantes", afirma Frederico.

Equipe da filmagem do documentário posa com crianças da Vila que participaram do documentário.

 

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Uma aliança para reflorestar a Amazônia Uma aliança para reflorestar a Amazônia

Publicada em: 13/04/2022

 Categoria:

 Sustentabilidade

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Acre

Uma aliança para reflorestar a Amazônia

No dia 13 de novembro de 2018, Moisés Pyiãko, liderança espiritual Ashaninka – povo indígena que vive na fronteira entre o Peru e o Acre – adentrou o Teatro Tom Jobim, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, e sentou–se no meio de uma plateia formada por homens e mulheres da cidade. Aconteceria ali a roda de conversa “A serpente e o DNA”, que fez parte do evento “Selvagem – Ciclo de Estudos Sobre a Vida”, mediado por Ailton Krenak. Em sua fala, Moisés proferiu uma frase que ecoou fundo naquela tarde de terça-feira:

– Eu nunca entrei numa universidade. Nunca entrei porque eu já nasci nela. Eu vivo dentro dela. Numa universidade onde eu aprendo e escuto todos os dias. Onde o silêncio é o meu professor.

Ouvir, observar, perceber. Os povos originários acreditam que a floresta fala com quem vive próximo a ela. Escuta quem tem a sabedoria de respeitá-la. Não à toa, o silêncio é o professor. Rodas de conversas como a recriada no Teatro Tom Jobim são uma prática muito tradicional das comunidades indígenas, mas engana-se quem acha que se assemelham a um bate-papo. Numa roda de conversa, não se fala o tempo todo. Numa roda de conversa, escuta-se. Indígenas de todas as idades participam das rodas. Crianças passam anos ouvindo. É colocado um tema e fala quem tem alguma experiência para compartilhar. Experiência vivida, sentida. É comum que um silêncio ocorra por 10, 15 minutos. Silêncio que diz tanto. Algumas rodas de conversa duram dias, pois o tema continua em aberto.

Grupo de pessoas conversa sobre a importância da preservação da natureza no Acre sentado em roda.
Roda de conversa “A serpente e o DNA”, Teatro Tom Jobim, 2018

E foi numa dessas rodas de conversa, iniciada em 2019, dentro da floresta, no coração do Acre, que uma preocupação latente começou a ser colocada, em diferentes momentos e em diferentes lugares: como salvar a Floresta Amazônica? Como preservar e devolver vida a terras tão desmatadas? O assunto já vinha sendo conversado por Ailton Krenak, Alice Fortes, Davi Kopenawa Yanomami, e João Fortes. A conversa foi sendo compartilhada por importantes lideranças dos povos Ashaninka e Puyanawa (como Benki e Moisés Piyãko Ashaninka e Puwe Puyanawa) e pessoas de fora da floresta (como o carioca João Fortes, que há 35 anos atua em projetos socioculturais e ambientais junto a comunidades da região, e Alice Fortes, sua filha, mestre em Antropologia e Artes visuais pela University of Bristish Columbia, no Canadá, com mais de 10 anos de trabalho com povos indígenas) e até de fora do país, a roda começou a discutir possíveis ideias de reflorestamento.

E como uma roda de conversa tem momento para começar, mas nunca para terminar, dois anos depois, em 2021, chegou ao grupo Isku Kua Yawanawá, jovem cacique da tribo Yawanawá, também do Acre. Isku Kua participa de rodas de conversa desde pequeno – muitas delas com os mesmos líderes presentes –, sempre escutando. Hoje uma liderança importante do povo Yawanawá, ele tinha algo a dizer. A presença de Isku Kua deu rumo aos anseios trazidos nos ciclos de debates e nasceu ali o projeto de reflorestamento da aldeia Nova Esperança.

Isku Kua Yawanawá, cacique da aldeia Nova Esperança, olha para a natureza.
Isku Kua Yawanawá, cacique da aldeia Nova Esperança

Promovido pela Aliança Reflorestar e Instituto Rever, com patrocínio da Energisa no valor de R$ 750 mil, o projeto promove a restauração da paisagem local por meio de plantios com técnicas agroflorestais, incluindo espécies frutíferas (como coco, ingá, graviola e limão, entre outras), e prevê o plantio de 5 mil árvores até maio deste ano, além da construção de um viveiro e de um banco de sementes, entre outras ações na aldeia.

– É uma aliança, porque foi ouvindo as ideias de cada um que fomos trabalhando – diz Puwe Puyanawa – É a primeira vez que a terra do nosso povo Puyanawa é trazida para reflorestar a terra de um outro povo indígena.

Puwe refere-se à ideia central do projeto: promover uma união e troca de saberes em prol de um bem comum. Puwe e o líder Benki Piyãko Ashaninka, do Centro YorenkaTasorentsi, também do Acre e parceiro do projeto, enviaram comitivas para trocas de experiências e para ajudar no plantio. Dos Ashaninka, o conhecimento prévio de plantio e agrofloresta; dos Puyanawa, as mudas trazidas para os Yawanawá.

– Entendemos que um projeto de reflorestamento só faria sentido se os povos da floresta fossem protagonistas, numa verdadeira aliança – explica João Fortes, diretor da Aliança Reflorestar da Amazônia. – Desta forma, o projeto vem formando indígenas dos povos Yawanawá e Puyanawa para a prática de agrofloresta, com a habilidade de poderem compartilhar esses conhecimentos com outras comunidades da floresta, indígenas e não indígenas.

A primeira etapa do trabalho foi iniciada em janeiro deste ano e, em poucos dias, foram plantadas 1.640 mudas, construído um viveiro com capacidade para mais 7.000 delas, além de uma sementeira. Baseado nos saberes tradicionais dos povos da floresta e em práticas agroflorestais – tais como o plantio combinado de árvores frutíferas, árvores de madeira de lei e árvores pioneiras (que crescem rápido e generosamente fazem sombra para as outras poderem vingar) –, o projeto fortalece a biodiversidade local e beneficia a segurança alimentar na comunidade, além de incentivar a sua perpetuação nas novas gerações.

Detalhes das mudas e viveiro.
Detalhes das mudas e viveiro

Os indígenas sabem que é germinando as ideias e as práticas nas crianças que se salva um planeta. Os pequenos, sempre incluídos no dia a dia das aldeias, pediram para ajudar. João Fortes conta que, ao ouvir esse pedido, Benki Ashaninka disse a elas para trazerem, então, as sementes das frutas de que mais gostavam. Como uma criança vai deixar faltar cupuaçu, se ela ama aquele sabor? Como um pequeno vai jogar fora as sementes de uma manga, se são elas as responsáveis por gerar novos frutos iguais àquele?

– O projeto vai além do reflorestamento. A gente trabalha o plantio das mudas e também realiza uma mobilização importante na comunidade, porque muitos locais demandam um cuidado por cerca de três anos. Então, é fundamental que o trabalho continue – ressalta Alice Fortes, co-fundadora e coordenadora executiva da Aliança Reflorestar.

Alice Fortes, coordenadora executiva Aliança Reflorestar da Amazônia; Leonilson Silva, agrofloresteiro do Centro Yorenka Tasorentsi; João Fortes, diretor de articulação da Aliança Reflorestar; Nainawa Yawanawá, mestre das plantas e medicinas da aldeia Nova Esperança; e Isku Kua Yawanawá, cacique da aldeia Nova Esperança, conversam sorrindo.
Alice Fortes, coordenadora executiva Aliança Reflorestar da Amazônia; Leonilson Silva, agrofloresteiro do Centro Yorenka Tasorentsi; João Fortes, diretor de articulação da Aliança Reflorestar; Nainawa Yawanawá, mestre das plantas e medicinas da aldeia Nova Esperança; e Isku Kua Yawanawá, cacique da aldeia Nova Esperança

A segunda etapa da ação será realizada agora em abril, com a continuação do plantio e a criação do banco de sementes. A comunidade Yawanawá também receberá treinamento em arborismo para a coleta de sementes no alto das árvores.

– O projeto é muito especial para nós, pois acontece através da junção de forças locais. Estamos cuidando daquela terra em conjunto com os que a habitam e já estão lá – explica José Adriano, Diretor presidente da Energisa Acre. – Além do cunho de preservação, ele tem um caráter educacional, de transmitir os conhecimentos para que o projeto seja perene. Ao formarmos um colchão alimentar para as comunidades que ali vivem, é um ciclo que se fecha.

Durante uma filmagem do projeto, Puwe Puyanawa revolve a terra com as mãos ao plantar uma muda e reflete: “Não sei por que as pessoas usam luva para mexer na terra. É tão melhor assim, sem nada. Igual ao tatu, que vive assim e tem uma vida tão boa… até melhor que a nossa.” Salvar a floresta é também escutar o que seus mais silenciosos professores têm a transmitir.

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Energisa lança cartilha para esclarecer dúvidas sobre geração solar Energisa lança cartilha para esclarecer dúvidas sobre geração solar

Publicada em: 23/12/2021

 Categoria:

 Comunidade

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Região: 

Acre

Energisa lança cartilha para esclarecer dúvidas sobre geração solar

A Energisa lançou em Mato Grosso, uma cartilha com as principais informações para quem quer instalar ou fazer a manutenção de equipamentos para geração de energia solar. A cartilha foi confeccionada pelos colaboradores da empresa que fazem o atendimento aos clientes que desejam dados sobre o sistema. A distribuidora é a responsável em receber e aprovar os projetos de instalações de placas de energia solar. Mas, para que isso aconteça, é necessário que essas instalações sigam alguns padrões definidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). 

A cartilha mostra, por exemplo, quais são os tipos de categorias de geração existentes e como esta geração própria impacta na leitura e no faturamento da conta de energia. Além disso, traz dados sobre como instalar as placas mantendo a segurança e depois, quais são as medidas de manutenção necessárias para manter as placas funcionando com plena capacidade de geração.  “A posição em que a placa é instalada, o tipo de estrutura usada e até a limpeza periódica afetam na geração. Então informar os nossos clientes, é a maneira mais democrática e transparente de mostrar as opções e benefícios disponíveis para eles. A cartilha vem com esse intuito, de ajudar a sociedade. Quer saber mais, tem ali”, afirma Murilo Marigo, gerente de serviços comerciais. 

Como falar com a Energisa 

Dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) apontam que Cuiabá é a cidade com o maior número de potências de geração distribuídas (GD) instaladas do país. A GD é a possibilidade do cliente de gerar a sua própria energia. Por mês, chegam mais de dois mil projetos em média, para a aprovação da Energisa. O primeiro passo para os clientes que desejam ter geração solar em casa ou em um negócio, é dar entrada no processo na concessionária. A partir daí, a distribuidora tem de 15 a 30 dias para poder aceitar a solicitação. 

“Esses prazos são suficientes para uma análise completa por nossos especialistas, o principal nessa fase é garantir que o projeto seguirá todas as normas garantindo assim segurança para as pessoas e as instalações elétricas. A partir da solicitação aceita, uma equipe visita o imóvel em até sete dias para fazer a vistoria da instalação e troca do equipamento de medição, que tem que ser especial para esse tipo de geração porque ele faz o registro tanto da carga que entra, quanto do excedente de geração que volta para rede elétrica e depois é revertida em créditos para o cliente”, destaca Murilo Marigo. 

Para conhecer a cartilha, clique aqui. Os clientes que desejam mais informação podem entrar em contato pelos canais de atendimento:  

WhatsApp (Gisa): (65) 9999-7974 

Call Center: 0800 646 4196 

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Projeto da Energisa na Vila Restauração é destaque na Folha Projeto da Energisa na Vila Restauração é destaque na Folha

Publicada em: 11/11/2021

 Categoria:

 Vila Restauração

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Acre

Projeto da Energisa na Vila Restauração é destaque na Folha

O projeto da Energisa que levou energia, limpa, a cerca de 200 famílias da Vila Restauração, uma das comunidades mais remotas do Brasil, foi destaque na edição de domingo da Folha de São Paulo. A reportagem, de quase página inteira, contou um pouco do projeto e conversou com moradores, que passaram, desde setembro, a ter energia elétrica 24 horas por dia.

Além de falar do investimento de R$ 20 milhões para instalar os 580 painéis fotovoltaicos, baterias de lítio e dois geradores para atender à comunidade em emergências, o texto publicado na edição impressa e no site da Folha destaca a epopeia que foi enviar os equipamentos via transporte rodoviário e fluvial à Vila Restauração, só acessível após oito horas de viagem de barco a partir do município de Marechal Thaumaturgo. E ressalta os outros projetos da Energisa na comunidade, como a substituição de geladeiras e lâmpadas por equivalentes de menor consumo, para já orientar os habitantes da comunidade da importância do uso consciente da energia.

O presidente do Grupo Energisa, Ricardo Botelho, e o diretor presidente da Energisa Acre, José Adriano Mendes da Silva, foram entrevistados pelo repórter. Silva ainda falou sobre os projetos de descarbonização da Amazônia promovido pela Energisa, que prevê o desligamento de 19 usinas termelétricas em Rondônia, no Pará e no Acre.

Leia a reportagem completa no site da Folha de São Paulo.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2021/10/usina-solar-leva-energia-limpa-a-comunidade-isolada-na-amazonia.shtml

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