Energisa apoia projeto de preservação de tartarugas-da-amazônia em Rondônia

COP30

30/10/25 - 3 minutos de leitura

Energisa apoia projeto de preservação de tartarugas-da-amazônia em Rondônia

Programa Quelônios do Guaporé atua para garantir a conservação da espécie, que sente os efeitos das mudanças climáticas

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Programa Quelônios do Guaporé atua para garantir a conservação da espécie, que sente os efeitos das mudanças climáticas

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O fim do ano em Rondônia é marcado pela temporada de nascimento das tartarugas-da-amazônia. A tradicional soltura dos filhotes no Tabuleiro do Guaporé, maior berçário de quelônios do país, segue como um importante símbolo de mobilização pela preservação ambiental. Além do acompanhamento da desova, o evento promove atividades de conscientização com as comunidades locais e ações educativas voltadas à proteção dos quelônios.  

Pelo quarto ano consecutivo, a Energisa é parceira fundamental do Programa Quelônios do Guaporé, apoiando todas as etapas da iniciativa realizada pela Associação Comunitária Quilombola e Ecológica do Vale do Guaporé (Ecovale) em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O apoio contínuo da empresa reforça seu compromisso com a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável da região. 

Em 2024, porém, o que deveria ser um momento de celebração para a fauna brasileira foi marcado por uma queda significativa no número de filhotes no Tabuleiro, refletindo os impactos dos eventos climáticos extremos que atingiram a região. De acordo com o Ibama, a seca recorde, as queimadas e a cheia dos rios provocaram um efeito cascata no ciclo reprodutivo das tartarugas, atrasando a desova e reduzindo a quantidade de filhotes. Enquanto em 2023 nasceram mais de 1,4 milhão de tartaruguinhas, ano passado, devido aos efeitos das mudanças climáticas e outros fatores, o número caiu para apenas 349 mil.  

E o cenário para a temporada de nascimento deste ano não é dos mais promissores. O rio Guaropé continua com o nível elevado, o que reduz a quantidade de faixas de areia disponíveis para a desova das tartarugas. Com menos espaço, os animais acabam se concentrando nas áreas acessíveis. Essa limitação pode causar, no período de nascimento, um congestionamento de filhotes tentando sair da areia e alcançar o rio, aumentando o risco de perdas. 

Conservação para sobrevivência  

Ao longo dos anos, o trabalho de conservação realizado no Tabuleiro do Guaporé tem sido fundamental para a proteção das tartarugas-da-amazônia. Segundo Mateus da Cruz, técnico ambiental do Ibama, essas iniciativas permitiram que a espécie saísse da lista de extinção e passasse a ser classificada como vulnerável. “Estima-se que apenas 1% dos filhotes consigam chegar à idade adulta e se reproduzir. Por isso, nossas ações são decisivas para assegurar a continuidade da biodiversidade”, destacou. 

A parceria entre a Ecovale, a Energisa, o Ibama e as comunidades locais têm sido determinantes para garantir a sobrevivência dos filhotes e aumentar as chances de que cheguem à fase adulta. Em dezembro de 2024, uma força-tarefa formada por essas entidades conseguiu resgatar mais de 200 mil tartaruguinhas, que foram devolvidas com segurança ao rio Guaporé. 

A preservação das tartarugas-da-amazônia exige dedicação e união de todos os envolvidos. A região amazônica enfrenta, cada vez mais, os efeitos das mudanças climáticas e da ação humana, mas o Projeto Quelônios do Guaporé tem contribuído para reduzir esses impactos e garantir a sobrevivência das espécies locais. De acordo com o biólogo da Energisa José Carratte, o trabalho exige agilidade e integração. “Precisamos identificar os ninhos rapidamente e resgatar os filhotes antes que a água os afogue”, afirma. 

O trabalho conjunto de preservação ambiental desenvolvido na região tornou-se um exemplo. Esse apoio ao longo dos anos tem sido essencial para que o Tabuleiro do Guaporé permaneça um berço seguro para o nascimento das tartarugas-da-amazônia. O presidente da Ecovale, José Soares, destaca o papel da Energisa: “A empresa tem sido fundamental, não só fornecendo energia solar para as bases, mas também com recursos que possibilitam a realização de atividades educativas e logísticas”. 

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