 
  30/10/25 - 3 minutos de leitura
Grupo Energisa desliga 20 usinas termelétricas na Amazônia Legal e antecipa metas de descarbonização
Conexão de Cruzeiro do Sul ao Sistema Interligado Nacional reforça compromisso da companhia com transição energética e redução das emissões de gases de efeito estufa
 
 30/10/25 - 3 minutos de leitura
Grupo Energisa desliga 20 usinas termelétricas na Amazônia Legal e antecipa metas de descarbonização
Conexão de Cruzeiro do Sul ao Sistema Interligado Nacional reforça compromisso da companhia com transição energética e redução das emissões de gases de efeito estufa
O início da operação da Linha de Transmissão que conecta Rio Branco a Cruzeiro do Sul, no Acre, marcou a conclusão, no fim de 2024, da primeira parte do Programa de Descarbonização da Amazônia Legal. A integração do município ao Sistema Interligado Nacional (SIN), que também conectou Feijó, possibilitou a desativação da usina termelétrica da cidade, que era uma das maiores da Região Norte. Esse desligamento, juntamente com o de outras 19 termelétricas na Amazônia Legal, antecipou em dois anos um compromisso ASG que o Grupo Energisa previa concluir em 2026.
Com a medida, a companhia superou as metas de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE), evitando 539 mil toneladas de CO₂ por ano — 6,73% acima da projeção de eliminação de 505 mil toneladas. Ainda no âmbito do descomissionamento, o objetivo inicial era desligar 171,7 MW de potência instalada, mas o Grupo Energisa alcançou 195 MW.
A desativação das térmicas na Amazônia Legal reduziu significativamente o consumo de diesel, evitando a queima de cerca de 17 milhões de litros por mês. Esse avanço gerou ganhos diretos para o meio ambiente e para a sociedade, com impacto econômico relevante: somente na Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), refletida na conta de luz, a economia estimada é de R$ 853 milhões, sendo R$ 332,4 milhões apenas proveniente de Cruzeiro do Sul.
Outro ganho relevante foi a diminuição da poluição sonora. Antes, a usina a diesel de Cruzeiro do Sul operava com 140 motores, cujo barulho ultrapassava os limites permitidos para áreas residenciais. Hoje, a população não precisa mais conviver com ruídos de até 75 decibéis, patamar muito acima das recomendações técnicas, que variam entre 50 e 55 decibéis, conforme o horário.
Segundo Tatiana Feliciano, diretora de Sustentabilidade do Grupo Energisa, a iniciativa vai além da eficiência operacional.
Com a antecipação do descomissionamento, buscamos garantir a melhoria da qualidade de vida da população local, que agora conta com um fornecimento de energia mais estável, limpo e sem os impactos de ruídos e poluição gerados pelas usinas a diesel”, afirma.
Investimentos em infraestrutura e transição energética
A conexão de Cruzeiro do Sul ao SIN encerrou o ciclo de integração de sistemas isolados conduzido pela Energisa na região, em parceria com o Ministério de Minas e Energia e com a Agência Nacional de Energia Elétrica e que demandou mais de R$ 1,2 bilhão em investimentos. Antes da interligação, o município era o segundo maior sistema isolado do país e dependia de uma usina a diesel com capacidade de 20 MW, consumindo cerca de 54 milhões de litros de combustível por ano.
A conexão ao SIN custou R$ 100 milhões, envolveu a construção de 14 km de linha de distribuição em alta tensão de 169 kV e a implantação da Subestação Juruá, equipada com três transformadores de 25 MVA. A obra foi concluída antes do prazo pela (re)energisa, empresa do Grupo Energisa responsável por projetos de construção, manutenção e serviços no setor elétrico.
A interligação ao SIN também oferece mais confiabilidade e estabilidade no fornecimento de energia aos cerca de 120 mil habitantes da região, já que as termelétricas dependiam de diesel que vinha de locais distantes, o que gerava interrupções no abastecimento, dificultando a instalação de empresas ou o desenvolvimento de atividades produtivas que dependessem de confiabilidade no fornecimento elétrico. A nova infraestrutura permite a expansão industrial e produtiva da região.
Executamos esse programa de interesse nacional construindo as redes de forma ambientalmente sustentável, sendo um passo crucial na transição energética que garante energia limpa e de qualidade, ao mesmo tempo em que reduz a emissão de gases poluentes”, diz Tatiana.
Notícias mais lidas
 
 18/08/20 - 1 minuto de leitura
Os canais de atendimento estão funcionando normalmente? Os canais de atendimento estão funcionando normalmente? 
 10/10/25 - 4 minutos de leitura
Artigo: O Brasil e o trunfo da multipotencialidade energética Artigo: O Brasil e o trunfo da multipotencialidade energética 
   
  
   
  
   
  
   
  
   
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
 