
02/09/20 - 2 minutos de leitura
Calor e aumento de clientes ligados na rede fazem consumo de energia bater recorde na Região Norte
Em um dia, foram consumidos 6.778 MW, o equivalente a duas vezes a produção mensal da usina hidrelétrica de Jirau, uma das maiores do país.

02/09/20 - 2 minutos de leitura
Calor e aumento de clientes ligados na rede fazem consumo de energia bater recorde na Região Norte
Em um dia, foram consumidos 6.778 MW, o equivalente a duas vezes a produção mensal da usina hidrelétrica de Jirau, uma das maiores do país.
As temperaturas em torno de 40 graus registradas no último mês em Rondônia são um desafio para rondonienses e para a concessionária de energia. Em busca de maior conforto térmico, as pessoas tendem a usar mais equipamentos elétricos, como ventiladores e ar condicionado. O resultado é um aumento expressivo no consumo de energia elétrica.
Neste ano, até em função da pandemia, que obrigou as pessoas a ficarem em casa, esse aumento foi ainda maior. De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), na quarta-feira, 19 de agosto, foi registrado o maior consumo diário da Região Norte na história: 6.778 MW, o equivalente a duas vezes a produção mensal da usina hidrelétrica de Jirau, uma das maiores do País.
O cenário exige de todo setor uma atuação coordenada para que não falte eletricidade em nenhum lugar do País. Carlos Alexandre de Oliveira, gerente de operações da Energisa Rondônia, explica que o ONS é responsável por operar as diversas fontes geradoras que abastecem o Sistema Interligado Nacional, rede por onde circula a maior parte da energia consumida pelos brasileiros. Entre essas fontes estão as grandes e pequenas centrais hidrelétricas (PCH); as usinas termelétricas a gás, carvão e nucleares; e as renováveis, como eólica e solar.
É por conta do Sistema Interligado que, mesmo quando há uma grande elevação de consumo em determinado lugar, a energia não falta. “Quando uma região consome mais energia ou tem dificuldade de produção, a outra supre a demanda. O ONS é responsável por reger essa orquestra em nível nacional”, afirma Oliveira. As elevadas temperaturas e os baixos índices pluviométricos, porém, afetam a vazão dos rios e a produção de hidrelétricas e PCH’s, o que exige uma gestão ativa de todos os agentes do setor: produtores, transmissores e distribuidoras.
Fique de olho no consumo
Nesses tempos de calor intenso, é importante que o consumidor fique atento para não gastar energia demais. Para não ter surpresas na conta de luz, a Energisa preparou algumas dicas de consumo consciente.
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