27/11/25 - 3 minutos de leitura
Grupo Energisa lança plataforma de inovação aberta para acelerar soluções de flexibilidade da rede elétrica
FlexLab quer fomentar bases para responder rapidamente às variações de oferta e demanda; edital será divulgado em janeiro
27/11/25 - 3 minutos de leitura
Grupo Energisa lança plataforma de inovação aberta para acelerar soluções de flexibilidade da rede elétrica
FlexLab quer fomentar bases para responder rapidamente às variações de oferta e demanda; edital será divulgado em janeiro
O sistema elétrico brasileiro passa por uma transformação e a flexibilidade da rede — a capacidade de responder rapidamente às variações de oferta e demanda — tornou-se um dos principais desafios dessa transição. Em busca de soluções para o tema, o Grupo Energisa está lançando uma plataforma de inovação aberta, o Energisa FlexLab. O edital para selecionar parceiros para o desenvolvimento de projetos de flexibilidade, como indústrias, startups e universidades, será lançado em janeiro.
Com o FlexLab, a Energisa pretende acelerar o mercado de flexibilidade e fomentar soluções como o virtual power plant (VPP), o uso de inteligência artificial para resposta à demanda, gestão inteligente de cargas, controle e armazenamento de energia. A cada chamada pública, a empresa espera aprovar de cinco a dez projetos. Os produtos serão desenvolvidos ou testados em ambiente real e poderão servir de base para novos modelos de negócio. O financiamento poderá ser composto por recursos próprios da empresa e por verbas de pesquisa e desenvolvimento da Aneel.
Flexibilidade é um elemento central para o futuro da distribuição de energia. O FlexLab nos dá condições de desenvolver e validar soluções que aumentam a capacidade da rede, reduzem custos sistêmicos e apoiam a transição para um sistema mais digital e distribuído. Para criar esse mercado e encontrar novas ideias e soluções, a inovação aberta é a melhor opção. Em vez de fazer essa busca apenas com o nosso time interno, ao abrir a chamada e facilitar a colaboração, aumentamos as chances de encontrar caminhos para desafios específicos”, explica Letícia Dantas, diretora de inovação do Grupo Energisa.
A seleção dos parceiros do FlexLab seguirá as regras do edital que será publicado em janeiro. O modelo do FlexLab é temático, não prescritivo. Não há definição prévia sobre qual solução deve ser criada.
Geralmente, as empresas fazem chamadas para projetos específicos, com entregas pré-determinadas. No FlexLab, trabalhamos com o tema flexibilidade. A entrega pode ser um produto, um serviço, uma nova forma de tarifação ou até um modelo de negócios. Os resultados podem ir de uma patente a um novo modelo de negócio”, diz Letícia.
Os projetos selecionados poderão usar a infraestrutura da Energisa. A empresa mantém dois laboratórios para testes, um em Uberlândia, Minas Gerais, e outro em Palmas, Tocantins. Os parceiros não precisam estar presencialmente nos locais em tempo integral, mas terão acesso à infraestrutura para desenvolver e validar suas soluções, afirma a executiva.
As iniciativas serão executadas em ciclos anuais, com início e fim definidos. Os critérios finais de seleção ainda estão em elaboração, mas dois pontos serão fundamentais: impacto para o negócio e capacidade de gerar regulação. O orçamento dependerá da demanda apresentada pelos proponentes e, como frente de inovação, a seleção seguirá o modelo de pitch usado por startups.
O FlexLab deve gerar benefício para a rede elétrica, para o setor e para o que chamamos de prosumidor, já que o consumidor também pode ser produtor. Nosso objetivo é acelerar o mercado de flexibilidade, fomentar soluções e contribuir para uma regulação que permita regras claras e maior segurança jurídica”, finaliza a diretora.
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