Brasil

Notícias

Parque dos Falcões se consolida como referência em conservação de aves Parque dos Falcões se consolida como referência em conservação de aves

Publicada em: 30/10/2025

 Categoria:

 COP30

 Região: 

Região: 

Brasil

Reprodução de aves raras reforça papel do Parque dos Falcões como referência em conservação

O Parque dos Falcões, em Itabaiana (SE), tem vivido dias de alegria. Entre as árvores da serra e os viveiros que abrigam aves de rapina vindas de todo o Brasil, duas histórias ganharam força neste ano de 2025: a chegada de novos filhotes de murucututu, a segunda maior grande coruja do país, e o nascimento de gaviões-de-cauda-branca. 

Os episódios são resultado direto da dedicação de mais de quatro décadas de José Percílio Costa, o “homem-pássaro”, biólogo e fundador do parque. Desde criança fascinado por falcões e corujas, ele transformou a paixão em um centro de conservação reconhecido internacionalmente. Hoje, o parque abriga 36 espécies de aves de rapina, além de tamanduás, guaxinins e araras. São mais de 500 aves, entre soltas, semissoltas e presas.  

Nascimento em cativeiro  

O nascimento da quarta geração de murucututu, espécie ameaçada de extinção, reforça a eficiência do manejo desenvolvido no parque. A reprodução é fundamental para a continuidade da espécie e um sinal de que, em um ambiente de respeito e proteção, a natureza segue seu ciclo com plenitude. 

"A maioria das aves que chegam aqui, uns 70%, vêm apreendidas pela Polícia Ambiental do Sergipe. Muitas vêm depois de algum acidente, sem uma asa ou sem uma pata”, explica Percílio.  

A história da fêmea de gavião-de-cauda-branca que gerou filhotes no parque neste ano também é de resiliência. Depois de perder parte da asa em um acidente com cerol, a ave encontrou no Parque dos Falcões um abrigo e um parceiro. Impossibilitada de retornar à natureza, ela conseguiu se reproduzir, iniciando um novo ciclo de vida. 

Energia que gera vida 

Desde 2013, o Parque dos Falcões conta com a parceria do Grupo Energisa, que investiu em infraestrutura para ampliar a capacidade de cuidado com os animais. Auditório, pórtico de entrada, mirante, viveiros e áreas veterinárias foram construídos com apoio da empresa. 

Há mais de uma década acreditamos no trabalho do Parque dos Falcões porque ele representa um tripé transformador: conservação da biodiversidade, educação ambiental e desenvolvimento regional”, explica Roberto Currais, diretor-presidente da Energisa em Sergipe. “Ver nascimentos como os que celebramos neste ano mostra que investir em preservação é também investir no futuro do estado e no bem-estar das próximas gerações”, completa.  

Com fluxo constante de turistas, escolas e pesquisadores, o Parque dos Falcões movimenta a economia local, estimulando restaurantes, pousadas e artesanato em Itabaiana e arredores. Mas seu maior impacto vai além: mostra que dedicação, ciência e parcerias sólidas podem transformar histórias de perda em marcos de conservação. 

Serviço 
Instituto Parque dos Falcões 
Endereço: BR-235, s/n – Rio das Pedras, Itabaiana (SE) 
Horários: 9h e 14h (visitas agendadas) 
Informações e agendamento: (79) 99665-4905 / (79) 99962-8396 
Instagram: @parquedosfalcoes 

Ver matéria completa

Notícias

Tuiuiú do Pantanal ganha protagonismo na agenda climática rumo à COP30 Tuiuiú do Pantanal ganha protagonismo na agenda climática rumo à COP30

Publicada em: 30/10/2025

 Categoria:

 COP30

 Região: 

Região: 

Brasil

Tuiuiú do Pantanal ganha protagonismo na agenda climática rumo à COP30

O tuiuiú foi declarado oficialmente a ave-símbolo do Pantanal sul-mato-grossense por meio de lei estadual. A decisão, em junho, reconhece não apenas a importância cultural, ambiental e turística da espécie, mas também ocorre em um momento em que o Pantanal, ameaçado por sucessivas ondas de incêndios, busca reafirmar sua importância na agenda climática global. 

Muito antes das queimadas, um ninho de tuiuiús que se erguia sobre uma piúva, nome regional do ipê-roxo, já era considerado um cartão-postal de Corumbá (MS). Localizado a apenas 15 metros da BR-262, atraía turistas durante a época reprodutiva da ave. Reconhecendo esse valor cultural e ambiental, a prefeitura publicou, em 2011, um decreto declarando o ipê imune de corte e reconheceu oficialmente o ninho como patrimônio local. Em 2020, no entanto, uma estiagem severa reduziu em 50% o volume de chuvas no Pantanal, e mais de 21 mil focos de incêndio consumiram quase um terço do bioma. Entre as perdas, estava o ninho tombado.  

Foi nesse cenário que nasceu a ideia de devolver um lar aos tuiuiús. A proposta, desenvolvida por pesquisadores da Embrapa Pantanal e do Instituto Arara Azul, ganhou corpo com a ajuda da Energisa, que construiu no mesmo local uma estrutura metálica inspirada nos ninhos artificiais de cegonhas da Europa. A experiência da empresa com torres de energia permitiu que o ninho fosse instalado com segurança, na altura ideal para receber a ave. 

Três anos depois, em 2023, biólogos registraram o nascimento dos primeiros filhotes em um ninho artificial de tuiuiú. O fato mostrou como ciência, tecnologia e engajamento comunitário podem se unir não apenas para recuperar um patrimônio natural, mas para garantir a continuidade da vida em um bioma marcado pela devastação.  

Em 2024, o Pantanal voltou a ser devastado pelas queimadas: 2,6 milhões de hectares foram atingidos, de acordo com o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais do Departamento de Meteorologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro — o segundo pior resultado já registrado, atrás apenas de 2020. A repetição dos incêndios reforçou a vulnerabilidade do bioma, mas também deu novo peso simbólico ao ninho artificial, que resistiu às chamas e se consolidou como exemplo de resiliência em meio à destruição. 

Tuiuiú e a COP30  

Agora, em 2025, com a oficialização do tuiuiú como ave-símbolo estadual, a história ganha dimensão política e simbólica. O Pantanal, que ocupa 2% do território nacional e é a maior planície alagável do planeta, já entrou no radar de pesquisadores, ONGs e até do Congresso Nacional, terá representação na COP30, sendo tratado como um dos biomas prioritários do evento climático mundial que acontece em novembro em Belém. Nesse contexto, iniciativas como a dos ninhos artificiais, apoiadas pela Energisa, tornam-se exemplos de restauração ecológica replicável, alinhadas às metas brasileiras de adaptação e conservação. 

Mais do que a volta de uma ave ao seu lar, o voo do tuiuiú simboliza a mensagem que o Brasil quer levar à COP30: que ciência, tradição e inovação podem se unir para proteger seus biomas — e transformar perdas em símbolos de resiliência. 

Ver matéria completa

Notícias

Energisa investe R$ 57,7 milhões em reforço elétrico no Pará Energisa investe R$ 57,7 milhões em reforço elétrico no Pará

Publicada em: 17/10/2025

 Região: 

Região: 

Brasil

Energisa investe R$ 57,7 milhões em reforço elétrico no Pará e beneficia 80 mil consumidores

O Grupo Energisa concluiu, nesta sexta-feira, 17 de outubro, uma obra que reforça o fornecimento de energia no oeste do Pará e garante mais estabilidade e segurança elétrica para a região. O projeto, que recebeu investimento de R$ 57,7 milhões, contemplou a instalação de um novo banco de autotransformadores 500/138kV de grande porte, com potência de 150 MVA, na Subestação Oriximiná. A operação amplia a capacidade de operação do sistema e beneficia cerca de 80 mil consumidores nos municípios de Oriximiná, Óbidos, Curuá, Alenquer e Monte Alegre. 

Até agora, esses municípios eram atendidos por um único banco de autotransformadores, o que exigia corte de carga sempre que era preciso realizar manutenção ou reparo. Com o novo equipamento, o sistema elétrico passa a ter redundância de atendimento às cargas da região. 

Essa entrega permite que um transformador seja desligado sem afetar o fornecimento de energia à população e viabiliza maior segurança energética para o norte do Pará”, afirma Gabriel Mussi, diretor-presidente da Energisa Geração e Transmissão.  

A obra foi concluída dentro do prazo regulatório de 30 meses, cumprindo todas as exigências da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). O projeto foi executado pela Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE), controlada da Energisa, e acrescenta ao portfólio da empresa uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 7,7 milhões. 

Com mais este reforço, a Energisa reafirma seu compromisso com a expansão e modernização da infraestrutura elétrica do Norte do país, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e o crescimento econômico da região. 

Ver matéria completa

Podcast

Energisa Tech Summit último dia Energisa Tech Summit último dia

Publicada em: 17/10/2025

 Categoria:

 Inovação

 Região: 

Região: 

Brasil

Energisa Tech Summit – Dia 5: tecnologia, pessoas e propósito impulsionando o futuro

O encerramento do evento destacou como a inteligência artificial, aliada à infraestrutura robusta e à cultura organizacional, fortalece a resiliência, a inovação e o protagonismo das pessoas no Grupo Energisa.
Ver podcast

Precisa de ajuda?

Não consegue encontrar a resposta que procura? Não se preocupe, estamos aqui para ajudar!
 

CANAIS DE ATENDIMENTO