Notícias

Potências do futuro: Energisa capacita jovens no universo digital Potências do futuro: Energisa capacita jovens no universo digital

Publicada em: 16/01/2024

 Região: 

Região: 

Minas Gerais

Potências do futuro: Energisa capacita jovens no universo digital

Imagina uma turma de alunos de escolas públicas mergulhando de cabeça no mundo da tecnologia, tendo a oportunidade de programar, criar designs e escolher as cores e fontes para poder criar seus próprios sites. Essa foi a aventura de 99 jovens de escolas estaduais de Cataguases (MG) que abraçaram o desafio e recentemente concluíram o curso “Meu Primeiro Site”.

Nessa iniciativa, 14 colaboradores da Energisa atuaram como instrutores voluntários, compartilhando não apenas conhecimento técnico, mas também experiências pessoais e insights sobre o mercado de trabalho. O curso é fruto da parceria duradoura da Energisa com a Junior Achievement, uma organização sem fins lucrativos que visa facilitar o acesso de jovens ao mercado de trabalho e está presente em mais de 120 países. Ao longo de 15 anos, essa colaboração mobilizou cerca de 300 voluntários da Energisa e capacitou aproximadamente 3.200 alunos, fortalecendo oportunidades educacionais e de desenvolvimento profissional.

Alunos em sala de aula

Gabriel dos Santos Pavão, que integra a equipe de TI da Energisa, foi um dos instrutores voluntários nesse programa. No ano passado, Gabriel formou-se na primeira turma de desenvolvedores de front end do Rio Pomba Valley, outro projeto educacional da Energisa que busca oferecer cursos na área de tecnologia da informação, impulsionando a Zona da Mata Mineira como um polo de educação digital e empreendedorismo. Agora, os papeis se inverteram, de aluno, Gabriel passou a ser instrutor, e ele destaca a importância de retribuir a ajuda que recebeu ao se voluntariar:

Surgiu a oportunidade de ser voluntário e na hora eu topei, porque da mesma forma que eu fui ajudado, eu quis ajudar também. O que achei mais legal é que eles entendiam que a gente não era professor, que a gente era instrutor. Então na medida que a gente estava avançando no curso, se não sabíamos de algo, a gente pesquisava e aprendia junto. Acho que esse foi um ponto muito positivo para todo mundo – resume Gabriel.

O objetivo do curso era desafiador: os alunos tinham 1 mês para criar um site do zero, escolhendo um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Ao longo de novembro, esses jovens botaram a mão na massa em 20 horas presenciais e trabalhos extraclasse. Ao final, foram 56 sites apresentados para uma banca de 18 jurados voluntários de diferentes empresas e instituições de ensino de Cataguases e região, que escolheram os três primeiros lugares. Gabriel se surpreendeu com o resultado:

Foi muito melhor do que o esperado! Eu não conseguiria entregar coisas tão boas em 1 mês. E eles conseguiram porque tiveram muita força de vontade, foram muito curiosos para aprender, perguntaram muito e todo mundo conseguiu – comenta, orgulhoso.

O primeiro colocado na premiação foi Santiago Arquete, que fez um site para falar sobre a ODS 9 – Indústria, Inovação e Infraestrutura. Ele expressou seu crescente interesse na área de TI e a influência positiva do curso em sua trajetória. 

Eu achei que foi uma oportunidade muito grande para mim, porque é uma área nova que está chegando no mercado, uma área que as pessoas têm muito interesse e vai crescer muito. E foi uma grande oportunidade de começar a entrar nesse mercado. Eu pretendo continuar nessa área de desenvolvimento, de TI. No ano que vem faço 18, então já vou começar uma faculdade voltada para essa área, até lá vou continuar estudando pelo notebook mesmo.” – conta Santiago, aluno da E.E. Marieta Soares Teixeira.

Site vencedor, criado pelo aluno Santiago Arquete Site vencedor, criado pelo aluno Santiago Arquete

O curso “Meu Primeiro Site” também deu a Santiago um estímulo maior para continuar tentando o ingresso no Rio Pomba Valley.

Este ano, eu participei do processo seletivo do Rio Pomba Valley e tive uma boa pontuação, 26.000 pontos. Não foi esse ano que eu consegui entrar, mas espero que ano que vem eu consiga, porque já vou ter uma carga maior, já vou saber o básico graças ao curso – acrescenta Santiago.

A aluna Roberta Ferreira Antunes, que ficou em terceiro lugar, fez questão de agradecer à Energisa pela oportunidade e aos voluntários por compartilharem conhecimento e experiências.

É um aprendizado para todos nós. E queria dizer que vocês marcaram a nossa história. Foi uma experiência gratificante, inesquecível e uma sensação indescritível como colocar um site no ar. Foi um crescimento profissional e também pessoal, que gerou enriquecimento. Saímos com mais preparo, competência profissional, cheio de amigos. Com conhecimento para vida e muitas histórias para contar – relata.

Site criado pela aluna Roberta AntunesSite criado pela aluna Roberta Antunes

Mas o programa vai muito além de criar sites. Ele se revelou um catalisador de potências, um estímulo ao desenvolvimento de habilidades tecnológicas e de empreendedorismo. Para os alunos, foi o vislumbre de um horizonte repleto de possibilidades. Além de despertar o interesse em tecnologia, o curso direcionou o olhar dos jovens para as oportunidades de mercado na região, como as vagas em TI na Energisa. 

Quando a gente chega para falar com esses jovens de 16 e 17 anos e mostra o que o mercado tem para eles, passam a enxergar com mais clareza as oportunidades que podem ter. Por exemplo, hoje na Energisa temos muitas vagas em TI. Então a gente mostra que eles conseguem se desenvolver, que sonhos são alcançáveis na região, sem ter que sair – reforça Gabriel.

Eduardo Mantovani, diretor-presidente da Energisa Minas RioEduardo Mantovani, diretor-presidente da Energisa Minas Rio

Na cerimônia de entrega dos certificados de conclusão, Eduardo Mantovani, diretor-presidente da Energisa Minas Rio, enfatiza o compromisso da empresa com a formação profissional dos jovens:

A Energisa quer contribuir com a formação profissional desses jovens e essa iniciativa é uma excelente oportunidade. Agradeço aos nossos voluntários por abraçarem essa causa, contribuindo com um projeto educacional e de cidadania.

O curso não apenas equipou os alunos de Cataguases com habilidades digitais e perspectivas profissionais, mas também trouxe amizade, aprendizado mútuo, colaboração, inspiração, e uma perspectiva de futuros brilhantes para estes jovens. E quem sabe, daqui não saiam os futuros gênios da tecnologia e empreendedorismo?

Ver matéria completa

Notícias

Animaparque: novo estúdio-escola quer revolucionar animação no Brasil Animaparque: novo estúdio-escola quer revolucionar animação no Brasil

Publicada em: 01/12/2023

 Região: 

Região: 

Minas Gerais

Animaparque: novo estúdio-escola promete revolucionar a animação no Brasil

Em uma atmosfera de entusiasmo e criatividade, Cataguases se prepara para escrever um novo capítulo em sua história cultural com a inauguração do Animaparque, um pioneiro estúdio-escola de animação que promete transformar a Zona da Mata Mineira em um vibrante epicentro do talento animado brasileiro. Esta cidade, que já viu florescer uma notável produção cinematográfica nos anos 20, agora se torna palco de uma revolução artística ancorada no Animaparque, inaugurado no dia 30 de novembro.

Com um modelo inédito que une formação e produção, o Animaparque já nasce como um robusto ecossistema do setor de animação brasileiro, oferecendo: 

  • Infraestrutura de última geração, pronta para receber suas primeiras grandes produções nacionais e internacionais em 2024
  • Qualificação profissional para o setor com o curso de graduação “Tecnologia em Cinema e Animação”, oferecido gratuitamente em parceria com a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)
  • Parque público aberto para a comunidade.

O espaço ocupa uma área total de 10 mil m², em Cataguases, Minas Gerais, e contou com o patrocínio de R$ 2 milhões do Grupo Energisa. Ele será gerido pela Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais (Apolo), que também recebe apoio do Grupo no projeto Rio Pomba Valley, um hub de educação digital e empreendedorismo.

Fundado em 2010, o Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais é reconhecido nacionalmente por instituições públicas e empresas do setor audiovisual, com grandes produções realizadas em diversas cidades da região. O Animaparque se inspira na história marcante de uma cidade que carrega a herança do cineasta Humberto Mauro, figura considerada o “pai do cinema nacional”. É uma oportunidade única de unir tradição e modernidade, construindo novos futuros e alavancando o audiovisual no Brasil.

Público assiste sessão de filme na inauguração do Animaparque

Entre as colaborações já confirmadas, destaca-se a aliança com o renomado estúdio mexicano El Taller del Chucho, liderado pelo cineasta Guilhermo Del Toro, vencedor do Oscar deste ano com o filme “Pinóquio”, que revigorou a mágica do stop motion em longas-metragens por meio da computação gráfica. Além disso, o Animaparque será o palco da aguardada produção “Pinguim Tupiniquim”, uma colaboração entre o El Taller del Chucho e a Coala Filmes, dirigida pelo animador premiado internacionalmente Cesar Cabral. Outro destaque é a confirmação da filmagem do filme “A Marcha dos Girassóis”, uma obra em stop motion com o Giramundo, principal grupo de bonecos do Brasil. Essas parcerias, que devem gerar mais de 100 postos de trabalho no próximo ano, revelam o compromisso do Animaparque em impulsionar a inovação e a excelência na animação brasileira.

Todas essas iniciativas mostram as oportunidades que o audiovisual brasileiro pode aproveitar para os próximos anos, começando já em 2024, quando é esperado que o setor de animação movimente R$14,5 milhões e crie cerca de 500 postos de trabalho diretos, gerando emprego e renda.

Porta do estúdio de áudio do AnimaparqueInterior do estúdio de áudio

Estúdio-escola: formação, qualificação e produção audiovisual em um só lugar

O coração do Animaparque pulsa em dois núcleos fundamentais: o estúdio e a escola. O primeiro terá áreas para produção e pós-produção de audiovisual, estúdios, laboratório multimídia, áudio e trilhas sonoras, ateliês técnicos de cenografia, arte e figurino, camarins, sala de direção e base de produção. 

E para multiplicar o potencial do estúdio com cada vez mais profissionais qualificados, o núcleo escola visa integrar a prática à formação de jovens e de profissionais, que vão poder aprender fazendo. Em parceria com a UEMG, foi criado um curso gratuito de graduação em “Tecnologia em Cinema e Animação”, que já está em sua segunda turma e se prepara para selecionar a próxima leva de 30 alunos para 2024. O curso tem despertado interesse no país inteiro: a primeira turma teve universitários de 17 cidades diferentes, como Salvador, Brasília, Palmas, São Paulo e Belo Horizonte. Além do curso de graduação, serão oferecidos cursos técnicos em colaboração com a Escola SENAI Audiovisual. O núcleo escola conta com auditório multiuso, três salas de aula, laboratório multimídia, biblioteca-midiateca, área expositiva e salas de gestão. 

– Com este equipamento, nós estamos associando a formação, a qualificação e a produção audiovisual em um só lugar. Para entrar no mundo do cinema, é preciso ter um ambiente de produção que permita realizá-la. Queremos ver mais transformações de vida por meio da Cultura, de melhoria para profissionais que cresceram na região e hoje têm a oportunidade de se especializar e de empreender graças a essa oportunidade – afirma Cesar Piva, diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata (Apolo).

Alunos desenham um trabalho em conjunto

Um espaço dedicado à comunidade

O Animaparque é também um parque público para a cidade de Cataguases, que pode receber eventos e festas comunitárias, incluindo a exibição de filmes e espetáculos culturais abertos para toda a população.

Este novo equipamento surge em meio a uma transformação urbana significativa para Cataguases. Em suas origens, foi o ponto central da antiga “casa das máquinas” do serviço municipal e dos reservatórios de água da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA). Mais recentemente, sediou as ações do Centro das Tradições Mineiras (CTM), da renomada Cia. Ormeo de Teatro e Dança Contemporânea e do Ponto de Integração das Artes (PINA). Em 2016, com a renovação pelo governo municipal da concessão pública por mais 30 anos, novos projetos ocuparam os espaços e passaram a ser geridos pela Apolo.

– O Grupo Energisa tem um compromisso histórico com a Cultura brasileira. Apoiar a criação do Animaparque é ampliar, ainda mais, os projetos audiovisuais que já existem por meio das iniciativas do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais, também patrocinado pela Energisa. Temos orgulho de ver que este estúdio-escola também vai qualificar mais profissionais para atuar no Brasil e no exterior, impulsionar o setor de Animação e ainda valorizar artistas brasileiros – declara Daniele Salomão, vice-presidente de Gente, Gestão e Sustentabilidade do Grupo Energisa.

Uma mão com pincel adiciona um detalhe a uma pintura

Zona da Mata mineira: um celeiro de talentos 

A chegada do Animaparque à região vem somar-se a outras iniciativas em curso na Zona da Mata mineira. O Rio Pomba Valley, lançado em 2022, surgiu da intenção de alavancar a região para a nova economia com a formação de profissionais em carreiras de tecnologia, de modo a criar um ambiente propício ao desenvolvimento de negócios inovadores, integrado à realidade local. 

O Grupo Energisa acredita que ao combinar o talento da criação audiovisual (filmes, design e animação) com as novas tecnologias digitais (games, realidade aumentada, robôs e computação nas nuvens), será possível transformar mais realidades e criar um ambiente propício à inovação, criatividade e sustentabilidade.

Com o Animaparque, Cataguases inaugura um novo ciclo e promissor futuro em uma cidade já marcada pela tradição cinematográfica. O Animaparque está pronto para animar não apenas a Zona da Mata mineira, mas todo o cenário audiovisual brasileiro.

Fotos: Filmmaker Lacerda

 

Ver matéria completa

Notícias

Projetos culturais da Energisa promovem a literatura e a memória em MG Projetos culturais da Energisa promovem a literatura e a memória em MG

Publicada em: 30/10/2023

 Categoria:

 Sustentabilidade

 Região: 

Região: 

Minas Gerais

Projetos culturais da Energisa promovem a literatura e a memória em Minas Gerais

“Penetra surdamente no reino das palavras / Lá estão os poemas que esperam ser escritos” indica Carlos Drummond de Andrade, no poema Procura da poesia. É caminhando pelo reino das palavras que alguns projetos culturais patrocinados pela Energisa vão rechear esse final de 2023 para seguir a missão da empresa de divulgar a cultura em suas mais variadas expressões. 

Grandes Escritores

Um desses eventos é uma prova longeva do compromisso da Energisa com a cultura brasileira. O projeto Grandes Escritores há mais de 20 anos vem incentivando a literatura nacional.

Não poderia haver um lugar melhor para retomar as atividades do que o estado de Minas Gerais. Minas é palavra montanhosa, diria Drummond, montanhosa e repleta de talentos e interesse pela leitura. Depois de percorrer várias regiões do estado, como o Alto Paranaíba e o Triângulo, agora é a vez da Zona da Mata mineira receber o projeto. Com oficinas e palestras gratuitas a caravana vai percorrer Ubá, Muriaé, Cataguases, Juiz de Fora e Leopoldina.

A abertura da programação se deu no final de setembro. O autor gaúcho Fabrício Carpinejar, e a autora, prata da casa de Cataguases, Renatta Barbosa participaram dos encontros com o público nesse início dos trabalhos. Agora serão meses de intensa movimentação cultural mobilizando alunos, professores, agentes culturais, formadores de opinião e comunidade em geral, com eventos totalmente gratuitos. De abrangência cultural e educacional para amantes das letras de todas as formações e idades, os eventos vão debater a valorização da literatura com foco na formação de leitores e escritores nas cidades do interior.

A programação conta com autores que participarão de mesas, como Fabrício Carpinejar, Mauro Ventura, Itamar Vieira Júnior, Luiz Humberto França e Karla Monteiro, além de outros que oferecerão oficinas como Roberto D’arte, Geissiane Aguiar e Renatta Barbosa. 

Entre esses nomes, podemos destacar Itamar Vieira Junior, um dos autores brasileiros mais aclamados dos últimos anos, autor dos romances Torto Arado e Salvar o Fogo, vencedor do prêmio Oceanos, um dos mais importantes prêmios para autores de língua portuguesa. Outro autor de renome é Fabrício Carpinejar, um dos escritores contemporâneos mais reconhecidos do país e duas vezes ganhador do prestigiado Prêmio Jabuti, detentor de uma produção diversificada que vai da crônica, passando pela poesia, até o gênero infanto-juvenil.

Este ano, o projeto conta com uma novidade: a participação de várias academias de letras do interior de Minas Gerais. Recheadas de autores importantes para os contextos locais e nacional, a presença de seus integrantes é um componente inédito de integração do Grandes Escritores 2023

O projeto segue em novembro caminhando pelas estradas de Minas Gerais. Siga a página do Grandes Escritores (@pgescritores), confira a agenda ao final da matéria e não perca a energia desses encontros!

Vagão Arte Educação

O trem, que no poema de Manuel Bandeira, corre pelos trilhos com o som dos versos “Café com pão / café com pão / café com pão”, segue pela Zona da Mata Mineira prestigiando a região com o Vagão Arte Educação.

Este ano, o vagão conta com uma série de palestras sobre literatura do jornalista e poeta Ronaldo Werneck, além de cinco oficinas musicais, que serão apresentadas pelo músico, Ricardo Itaborahy, de São João Nepomuceno. As oficinas musicais terão interferências audiovisuais, das canções de Ary Barroso, Alcir Pires Vermelho e Ataulfo Alves, consagrados nomes da música mineira da Zona da Mata. Quem participar poderá viver uma total imersão na obra desses grandes compositores.

A novidade fica por conta da Plataforma Digital do Centro de Memória da Zona da Mata Mineira, um espaço de acesso e construção coletiva de memórias e histórias. Um acervo livre para criar e embasar pesquisas e outras narrativas, a partir dos arquivos e do patrimônio imaterial da região.

A plataforma, que está em construção e terá acesso gratuito, revelará, inicialmente, recorte da história das culturas populares das cidades de Leopoldina e Cataguases, onde a Energisa inicia a sua história. O acervo também estará aberto para doação de material sobre memórias pelo público da Zona da Mata Mineira. Os materiais serão analisados, e, se aprovados, mediante autorização legal do doador, serão inseridos no acervo do Centro de Memória. O acervo doado receberá o crédito do doador. A proposta é expandir o acervo e valorizar a história das cidades da região. E uma informação muito importante: a plataforma também contará com acessibilidade em Libras.

Serviço: Programação Grandes Escritores e Vagão Arte Educação

Juiz de Fora/MG

  • 03/11/2023, às 14h30 - Oficina de escrita criativa, com Geissiane Aguiar - MAMM (Museu de Arte Murilo Mendes)
  • 03/11/2023, às 19h - Palestra com Itamar Vieira Júnior e Luiz Humberto França - Teatro Paschoal Carlos Magno

Leopoldina/MG

  • 22/11/2023 - Palestra com Mauro Ventura e Karla Monteiro - Casa de Leitura Lya Botelho (horário a definir)

Cataguases/MG

  • 23/11/2023 - Palestra com Mauro Ventura e Karla Monteiro (horário e local a definir)
  • 13/11/202, às 9h - Palestra "História Cultural de Cataguases com Ronaldo Werneck" - Centro Cultural Humberto Mauro para escolas da região, por agendamento
  • 22/11/2023, às 19h - Palestra "Humberto Mauro e o Ciclo de Cinema em Cataguases com Ronaldo Werneck" (acima de 15 anos) - Centro Cultural Humberto Mauro
  • 27/11/2023, às 19h - Palestra "História Cultural de Cataguases com Ronaldo Werneck" (acima de 15 anos) - Centro Cultural Humberto Mauro

Guarani/MG

  • 23/11/2023, às 19h - Oficina "Vagão Musical" (classificação livre) - Teatro de Câmara César Ornellas

Muriaé/MG

  • 24/11/2023, às 19h - Oficina ‘Vagão Musical’ com classificação livre - Teatro Municipal Belmira Villas Boas

São João Nepomuceno/MG

  • 07/12/2023, às 20h -  Oficina "Vagão Musical" (classificação livre) - Shopping Pátio da Fábrica

 

Ver matéria completa

Notícias

Energisa conclui formação de 35 novos programadores no Rio Pomba Valle Energisa conclui formação de 35 novos programadores no Rio Pomba Valle

Publicada em: 14/02/2023

 Categoria:

 Comunidade

 Região: 

Região: 

Minas Gerais

Energisa conclui formação de 35 novos programadores no Rio Pomba Valley

É em Cataguases, cidade cheia de histórias para contar, que o futuro brota com um hub de educação digital e empreendedorismo chamado Rio Pomba Valley, projeto do grupo Energisa em parceria com SESI, SENAI, CNI e FIEMG, que oferece cursos na área da tecnologia da informação. O nome, que nos lembra o Silicon Valley norte-americano, região onde cresceram as grandes empresas de tecnologia do nosso tempo, não veio por acaso, e também está conectado à tradição da cidade de Cataguases de estar à frente do seu tempo. 

Nas primeiras décadas do século XX, Cataguases ficou conhecida como uma das capitais culturais do modernismo brasileiro. Podemos andar por suas ruas e praças nos encantando com painéis da pintora Djanira, como o da icônica Igreja de Santa Rita de Cássia, ou as construções de Oscar Niemeyer. Além disso, as inovações tecnológicas também estiveram presentes nesse passado da cidade. Nos anos de 1920, Cataguases foi berço do cinema nacional, com a presença marcante do cineasta Humberto Mauro, que transformou a região em um polo cinematográfico de sua época.

Nessa rica história da cidade Mineira também está a sua relação com a Energisa. O maior grupo privado do setor elétrico no Brasil cresceu junto com a cidade, que revive seus tempos áureos com o polo audiovisual da Zona da Mata, contando com patrocínios importantes da empresa com mais de R$ 6 milhões investidos em coproduções de longas, curtas metragem e filmes de animação nos últimos 4 anos.

É nesse cenário de criatividade e invenção que o Rio Pomba Valley encontrou espaço e pessoas cheias de novas ideias para usar a tecnologia em prol do meio ambiente, da cultura e da inovação.

A primeira turma do projeto realizou seus trabalhos entre julho e dezembro de 2022. Muitas ideias, experiências e trocas de saberes fervilharam tanto nos cursos de formação de desenvolvedores de front end (estrutura, design, conteúdo e desempenho) quanto nos de back end (servidor, banco de dados e aplicação). 

Um dos projetos que contempla a área de educação é o Educa RPG, uma plataforma que une jogo e estímulos educacionais. Os administradores do site alimentam um quadro de tarefas que as crianças ou adolescentes devem executar. 

– A ideia partiu dos jogos de RPG. São missões que a criança deve concluir para avançar de fase e ganhar pontos. Os responsáveis podem inventar as tarefas, como estudar para a prova de matemática ou colocar exercícios e perguntas sobre um tema. A cada missão concluída, o usuário ganha uma moeda virtual que pode ser trocada por itens dentro do jogo ou até mesmo por dinheiro real ou outros prêmios definidos pelos responsáveis – conta Gabriel Pavão, um dos desenvolvedores da plataforma.

Nascido em Cataguases, Gabriel trabalha na Energisa na área de TI e já conhecia algumas linguagens de programação, mas foi durante o curso que pode desenvolver outras habilidades. 

– Foi um processo muito colaborativo, com professores e alunos sempre trocando informações. Toda a turma acabava ajudando em todos os projetos. As aulas de inglês ajudaram muito, mas para mim o principal foi estudar mais a fundo a parte de front end dos projetos – conta o desenvolvedor, que saiu do Rio Pomba Valley com o sonho de colocar o projeto para funcionar a todo vapor. – A versão de testes já apresentou funcionalidade, mas ainda pretendemos desenvolver mais. Há uma parte importante ligada à saúde mental. Queremos abrir espaço para um diário onde os usuários possam escrever seu cotidiano na escola. Esse diário é confidencial, mas a partir da identificação de palavras-chave, um relatório pode ser gerado indicando como esse jovem tem vivido seu cotidiano escolar.

Além da educação, questões socioambientais também foram abordadas. Tema central e tratado com atenção pela Energisa, a pauta ambiental deve ser vista com mais cuidado no Brasil. Essa é a impressão de Jéssica Campos, uma das desenvolvedoras do projeto Casa das ONGs. 

– O projeto cria uma plataforma que conecta doadores aos projetos de impacto ambiental. Assim, quem quer doar pode pesquisar ONGs por região ou temática e encontrar ali a causa adequada para se tornar um apoiador – diz Jéssica.

Quando entrou no curso, Jéssica estava se formando em administração, mas hoje trabalha como estagiária na área de tecnologia da Energisa.

– O curso foi fundamental para a minha transição para a área de tecnologia. A troca de conhecimentos, o aprendizado de um verdadeiro trabalho em equipe e as noções de diferentes linguagens de programação foram experiências únicas que me deram a oportunidade de conhecer e ingressar em uma nova área de trabalho.

A plataforma desenvolvida por Jéssica e seu grupo ainda não está disponível online, mas ela nos contou um pouco de suas ideias para o futuro. 

– É um desejo colocar Casa das ONGs para funcionar de verdade, conectando as duas pontas, quem pode investir e quem sabe como agir em questões ambientais. A ideia é que a plataforma seja alimentada pelas próprias ONGs, criando um banco de dados que possa ser acessado por qualquer pessoa. Entendemos que para isso é necessário ter uma equipe de checagem dessas informações, que possa verificar de onde elas vêm e ajudar as ONGs a encontrarem seus financiadores.     

Tanto Jéssica quanto Gabriel saíram do curso capacitados, com novos aprendizados e com a esperança de que o projeto continue e que possa espalhar esse conhecimento em tecnologia pela região da Zona da Mata mineira.

– Muita gente por aqui é interessada em programação, mas nem todos têm acesso a esse conhecimento. O Rio Pomba Valley proporciona isso. Cataguases já foi um polo cinematográfico, e pode virar no futuro um polo tecnológico do país – diz Gabriel Pavão. 

– A iniciativa da Energisa tem muito potencial. A turma pôde se desenvolver no plano pessoal e profissional. A área de tecnologia possui linguagens em constante evolução, por isso é muito importante trazer pessoas para a capacitação dos profissionais e de quem quer ingressar na área. Espero que o projeto continue – conta Jéssica.

Dentre as 35 pessoas formadas, 10 já foram contratados pela própria Energisa e começam a trabalhar na empresa neste mês de fevereiro. O Rio Pomba Valley já tem novas turmas previstas e pretende capacitar um total de 550 pessoas até 2026. Com isso, vai se formando em Cataguases um ambiente perfeito para o desenvolvimento tecnológico, retomando as tradições inventivas da região.

Ver matéria completa

Notícias

Um celeiro high-tech na Zona da Mata mineira Um celeiro high-tech na Zona da Mata mineira

Publicada em: 09/06/2022

 Região: 

Região: 

Minas Gerais

Um celeiro high-tech na Zona da Mata mineira

E se a Pixar, maior estúdio de animação do mundo, viesse frequentemente buscar talentos no Brasil? Ou ainda: imagine contratar um projeto de arquitetura para a sua casa e poder, de fato, entrar nele através de óculos de realidade aumentada para conferir a marcenaria, por exemplo, antes mesmo de qualquer obra começar? A possibilidade de fazer com que esses cenários ganhem vida gira em torno de palavras-chaves mágicas que abrem e expandem as mentes mais criativas e inovadoras: investimento em tecnologia. 

Robôs, segurança cibernética, realidade aumentada, metaverso, compartilhamento na nuvem, sistemas interligados, big data, 3D. O léxico que antes parecia pertencer a um futuro à la Jetsons entrou definitivamente no presente. E é com essa revolução tecnológica em curso na cabeça que o Grupo Energisa se lança mais uma vez ao desafio da inovação tão presente em seu DNA e aposta no potencial nacional através de seu mais novo projeto: o Rio Pomba Valley.

Lançado em abril, o projeto é um movimento. Movimento para transformar a Zona da Mata mineira, conhecida pela contribuição expressiva a cultura nacional no século XX a partir do modernismo brasileiro e tão rica em recursos humanos e infraestrutura, em um hub de tecnologia e inovação na região, no país e, por que não, reverberando para o mundo. A ideia é alavancar a região para a nova economia que surge e criar um ambiente propício ao desenvolvimento de negócios inovadores, integrado à realidade local, como um celeiro de talentos.

Nos últimos 12 anos, o polo audiovisual da Zona da Mata viabilizou 24 grandes coproduções estaduais e nacionais de longa-metragem e 46 produções locais de curta-metragem, gerando quase 3 mil postos de trabalho na região neste período. Desde a sua formação, o polo é patrocinado pela Energisa através das Leis de Incentivo à Cultura. Com a flexibilização da pandemia e a volta das ações de cultura, estão em fase de produção 16 projetos audiovisuais (entres longas, games e animações). O protagonismo da Energisa está presente também no mecenato com o patrocínio de produções no valor de R$ 6 milhões entre 2018 e 2022. 

Além disso, em setembro deste ano, a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) instalará nas dependências do Polo, na cidade de Cataguases, o curso de cinema e animação. Com essa formação, os estudantes estarão preparados para ingressar no mercado audiovisual, que cada vez mais demanda profissionais que dominem a tecnologia da informação.

Nesse sentido, o primeiro pilar do Rio Pomba Valley é a educação. O projeto começa oferecendo qualificação profissional com habilidades de mercado para a criação de um ecossistema de empreendedorismo e inovação, base para fomentar o surgimento hub tecnológico. O primeiro curso é o de Tecnologia da Informação para desenvolvedores - fullstack. 

“Este é apenas o primeiro passo, que tem como base a educação e geração de oportunidades para então impulsionar um ecossistema de criatividade e inovação na região da Zona da Mata. Aproveitando-se de um ecossistema com universidades, instituições de ensino profissionalizantes e de um grande histórico de empreendedorismo e criação, o Rio Pomba Valley nasce para suprir uma demanda que tem na tecnologia sua essência”, destaca Ricardo Botelho, CEO do Grupo Energisa. 

O primeiro curso de TI começa em junho, com duas turmas de 20 alunos: 20 para back end e 20 para front end. Por enquanto, as primeiras turmas estão sendo 90% custeado pela Energisa. Mas Tatiana Feliciano, diretora de Gestão e Sustentabilidade do Grupo Energisa, pondera que a ideia é que o projeto funcione organicamente.

- O impacto social é gigantesco, pois gera renda e aumento significativo da empregabilidade – defende. 

Na lista de cursos do projeto, estão os de formação de desenvolvedores de Front End (estrutura, design, conteúdo e desempenho) e Back End (servidor, banco de dados e aplicação) nos próximos seis meses, para moradores a partir de 18 anos, residentes na região da Zona da Mata. Após o final do curso, a pessoa sai formada e disponível para o mercado de trabalho.

Mas tal qual o sonho de um computador sem limites de armazenamento, a ideia é que o projeto gere ilimitados bytes de ideias, recursos, talentos e, é claro, orgulho nacional.

Ver matéria completa