Energisa apoia projeto do GACC que contribui para a prevenção do câncer infantojuvenil
Capacitar profissionais de diversas especialidades de hospitais filantrópicos de Sergipe para o diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil é o principal objetivo do projeto Estrela Guia realizado pelo Grupo de Apoio à Criança com Câncer de Sergipe (GACC). O projeto conta com o apoio da Energisa por meio do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) executado pelo Ministério da Saúde.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o número de casos novos de câncer infantojuvenil estimado para cada ano do triênio de 2023 a 2025 é de 7.930 casos. Atualmente, cerca de 80% das crianças e adolescentes acometidos da doença podem ser curados, se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados.
O projeto Estrela Guia atua no diagnóstico precoce desses casos. Desde o mês de dezembro, profissionais de diversas áreas estão sendo capacitados para o diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil. Por meio da parceria com a Energisa, serão realizados treinamentos em nove hospitais filantrópicos localizados nos municípios de Aracaju, São Cristovão, Lagarto, Capela, Aquidabã e Itabaianinha ao longo de 2025.
A coordenadora do projeto no GACC, Noélia Andrade, destaca que por meio da doação da Energisa o projeto foi custeado de forma integral.
Foi através da Energisa que tivemos o aporte financeiro para custear todo o projeto que tem como objetivo capacitar todos os profissionais de saúde sobre os sinais e sintomas do câncer infantil nos nove hospitais filantrópicos de Sergipe”, afirma.
Ao todo, serão capacitados 300 profissionais da equipe de saúde dos hospitais filantrópicos sobre os sinais do câncer infantojuvenil. Com essa capacitação, o objetivo é reduzir o tempo entre o diagnóstico, início do tratamento e controle da doença.
A diretora técnica e comercial da Energisa, Erika Ferrari, destacou a importância do projeto.
O GACC desenvolve um grande trabalho e a Energisa vem apoiar essa iniciativa de valorização da vida, pois esse diagnóstico precoce vai permitir o início mais rápido do tratamento. Esse projeto tem um papel muito importante para essas crianças e familiares”, ressalta.
Minutos Dourados
Além do projeto Estrela Guia, a Energisa também está apoiando o projeto Minutos Dourados que ainda será executado pelo GACC. O projeto tem por objetivo capacitar profissionais de diferentes especialidades da Rede de Atenção Básica à Saúde de Sergipe para a agilidade no atendimento de crianças e adolescentes em tratamento oncológico nos primeiros 60 minutos de febre contribuindo para a agilidade no tratamento.
Nova sede da Orquestra Jovem de Sergipe é inaugurada
A Orquestra Jovem de Sergipe viveu um momento marcante no dia 11 de dezembro, com a inauguração de sua sede própria no Bairro Santa Maria, consolidando uma década de trabalho dedicado à transformação social por meio da música. O espaço foi projetado para oferecer melhores condições de aprendizado para crianças e jovens de bairros como Santa Maria e 17 de março, áreas de vulnerabilidade social na capital sergipana. Desde que foi criada, em 2014, a Orquestra Jovem de Sergipe é um projeto realizado pelo Instituto Banese e Governo de Sergipe, apoiado pelo Grupo Energisa, através da Lei de Incentivo à Cultura.
A inauguração foi marcada por um emocionante concerto da Orquestra, que reuniu músicas populares, temas de filmes, canções natalinas, com a participação de músicos e intérpretes sergipanos.
Para a Energisa é uma honra apoiar a Orquestra Jovem de Sergipe que há 10 anos tem mudado a realidade dessas crianças e adolescentes e impulsionado sonhos. Parabéns pelo trabalho social que vocês desenvolvem mudando a realidade de mais 600 crianças e jovens que já passaram por este projeto ao longo desses anos. Essa parceria com o Instituto Banese reafirma o nosso compromisso com a Sustentabilidade de trabalhar com e para a comunidade!”, afirma Roberto Currais, diretor-presidente da Energisa Sergipe.
O novo espaço proporciona mais liberdade e qualidade para as atividades realizadas pelos cerca de 260 jovens atendidos pelo projeto.
A sede própria reforça nossa identidade no bairro Santa Maria. Além disso, teremos mais liberdade para desempenhar nossas atividades. Sem falar na adequação acústica que nos proporcionará um salto em qualidade e aprendizado”, destacou o maestro Márcio Bonifácio durante a cerimônia
Para Hilana Alves, aluna de oboé, a inauguração representa uma nova fase.
A expectativa para essa nova sede é muito alta. Estou no projeto desde o início do naipe de sopros e esse ano está sendo muito especial. A nossa história alcançará todos os municípios de Sergipe e trará ainda mais benefícios para o projeto”, afirmou.
Desde 2014, a Orquestra Jovem de Sergipe tem levado a música clássica para crianças e adolescentes dos bairros Santa Maria e 17 de Março, oferecendo formação musical em instrumentos de cordas, sopros, percussão, canto coral e musicalização. O projeto não apenas desperta talentos, mas também promove valores como disciplina, trabalho em equipe e autoconfiança, abrindo portas para a profissionalização.
A trajetória da Orquestra conta com uma série de apresentações ao lado de grandes nomes da música, como Vanessa da Mata, Erasmo Carlos e João Ventura, além de concertos realizados em diversas cidades de Sergipe.
Se você tem interesse em conhecer e participar do projeto, pode entrar em contato através do perfil da orquestra no Instagram @orquestrajovemdesergipe.
Uniformes doados pela Energisa viram moda sustentável
Quem vê um uniforme no corpo de um colaborador da Energisa não imagina as inúmeras transformações que ele pode receber quando deixa de ser utilizado. No quilombo Maloca, em Aracaju/SE, as mulheres da comunidade estão aprendendo a reutilizar esses uniformes para produzir novas roupas, bolsas, estojos e mais. Nas mãos dessas costureiras, eles viram uma tela para a criatividade, dão origem a novos modelos de roupas e geram uma renda extra para as famílias.
A doação é parte de uma parceria entre a Energisa e o Instituto Federal de Sergipe (IFS) que realiza o Programa Mulheres Mil, uma iniciativa do governo federal que oferece cursos de capacitação para mulheres em situação de vulnerabilidade social em diversas regiões do país.
O projeto busca promover inclusão social, consumo consciente e geração de renda. A reitora do IFS, Ruth Sales Gama, celebra a parceira e explica como os uniformes estão sendo transformados nas oficinas pelas mulheres quilombolas:
Essa parceria com a Energisa é fundamental, pois a gente entende que ninguém faz nada sozinho. Já levamos duas vezes essas doações para realizar a oficina no quilombo Sítio Alto, em Simão Dias. Elas já fizeram bermudas e vão aprender a fazer estojos com o restante do tecido para poder até comercializar. Elas já estão customizando com a retirada das informações dos uniformes e fazendo apliques e pinturas”, conta Ruth.
Maria Betânia da Silva Santos, uma das mulheres beneficiadas pelo projeto, participou da oficina de customização dos uniformes doados. Artesã desde 2016, ela customizou uma calça usando usa técnica favorita, a pintura em tecido.
Para despertar o que tem na gente, basta um empurrãozinho. Esse material tem nos ajudado demais. Reciclamos o que temos em mãos para fazer a nossa própria vestimenta”, afirma.
A parceria foi firmada em maio deste ano e o objetivo é que a doação de uniforme aconteça de forma contínua.
O projeto promove a inclusão dessas mulheres no mercado de trabalho, além de incentivar o consumo consciente. Essa é uma parceria que vem fortalecer ainda mais o nosso valor Sustentabilidade. O nosso objetivo é realizar essa doação contínua para o programa Mulheres Mil e contribuir com a inclusão social e geração de renda”, destaca Roberto Currais; diretor-presidente da Energisa Sergipe.
Em Paraíso do Tocantins, um projeto similar desenvolvido pela Apae também transforma uniformes aposentados dos eletricistas da Energisa em ecobags sustentáveis, proporcionando renda extra para as mães de alunos da escola e promovendo a inclusão social. Saiba mais sobre o projeto .
Esses projetos ilustram o poder das parcerias estratégicas no fortalecimento de comunidades vulneráveis. A transformação de materiais descartados em novas peças de vestuário e acessórios não só valoriza a criatividade e o talento das costureiras locais, mas também reforça o compromisso permanente da Energisa com a sustentabilidade e o desenvolvimento social.
Harmonizando vidas: a jornada transformadora da Orquestra Jovem de Sergipe
A música é uma linguagem universal que transcende barreiras culturais e sociais. Aprender a tocar um instrumento não apenas desenvolve habilidades artísticas, mas também capacita os alunos a se expressarem de maneira única e autêntica, incentivando a inclusão social e profissional. É nesse contexto que a Orquestra Jovem de Sergipe se destaca como um exemplo brilhante de como a música pode unir comunidades e proporcionar oportunidades para jovens de diferentes origens. Com o apoio da Energisa Sergipe desde a sua fundação, a orquestra tem se destacado como um agente transformador na vida de mais de 600 crianças e adolescentes que já passaram pela orquestra ao longo desses anos.
O aprendizado musical estimula a expressão criativa, o trabalho em equipe e a autoconfiança, inspirando o desenvolvimento pessoal e social dos participantes. Além disso, a orquestra serve como um importante canal para fortalecer os laços comunitários e construir um ambiente mais inclusivo e culturalmente diversificado em Sergipe.
Para a Energisa, é uma honra apoiar a Orquestra Jovem de Sergipe, que há 10 anos tem mudado a realidade dessas crianças e adolescentes, impulsionando sonhos e trazendo a esperança de um futuro melhor. Com a parceria do Instituto BANESE, temos contribuído de forma relevante com este trabalho social que vem mudando a realidade de mais de 600 crianças e jovens, viabilizando a inclusão social através da música e contribuindo para a formação de futuros cidadãos do bem”, disse Roberto Currais, diretor-presidente da Energisa Sergipe.
Um desses jovens é o professor e estudante de música Esdras Goes, de 21 anos. Esdras entrou na orquestra no ano de sua fundação em 2014, com apenas 11 anos. Não conhecia o que era uma orquestra nem o que era a música clássica, se apaixonou por esse universo e hoje é professor de violino da OJSE.
Lembro que um amigo me falou que tinha aula de música na orquestra e eu fui querendo aprender teclado. Nunca nem tinha visto um violino. Quando fiz alguns testes de aptidão musical e vi os professores tocando, fiquei encantado com o som do violino e decidi que aquele seria o meu instrumento”, conta Esdras.
Esdras Goes, violinista e professor da OJSE
A vivência dentro do projeto não ensinou apenas música para Esdras, abriu caminhos para muitas outras atividades e o ajudou em outros aspectos de sua vida, como na escola, por exemplo, contou o músico que hoje é aluno de licenciatura musical na Universidade Federal de Sergipe.
Quando entrei na orquestra, eu era um pouco desleixado na escola, mas a disciplina musical e o amor pela música me fizeram entender a importância da dedicação nos estudos, como isso pode mudar a vida da gente. Conheci muitas pessoas na orquestra, que sempre me incentivaram, além de terem aberto muitos caminhos para mim. Pude ir até o Rio de Janeiro conhecer a Orquestra Jovem do Rio. Viajar com a música é maravilhoso! Hoje, eu sonho em estudar no exterior, um sonho que Orquestra Jovem me mostrou que é possível”, disse Esdras.
Outro exemplo é a aluna de viola Layanne Rocha, que também teve a vida transformada pelo projeto. Integrante do projeto desde 2018, ela também chegou à orquestra acompanhando uma amiga, pensava em tocar violino, passou pelo coral e acabou ficando com a viola.
Um professor uma vez me disse quem não é a gente que escolhe o instrumento, é o instrumento que escolhe a gente. Fui escolhida pela viola. Através dela, eu consigo me expressar de forma muito diferente, aprendi uma nova maneira de dialogar com o mundo à minha volta. Dentro da orquestra, entre equipe e alunos, eu fiz amigos para a vida toda”, conta Layanne.
Layanne Rocha, aluna de viola da OJSE
Para quem diz que a música não é uma carreira rentável e que não traz futuro, Layanne vai provando o contrário. Agora aos 21 anos, ela começou a dar aulas de viola em uma escola de Aracaju. Em julho deste ano, ela viaja para Campinas para participar de um congresso internacional de viola. Cheia de sonhos e ideias, ela quer seguir tocando cada vez mais e passando adiante aquilo que aprendeu.
Sempre quis ser professora. Achava que eu seria professora de história, mas agora tenho certeza de que será de música. Aprendi muito na orquestra, não só canto e a viola, mas aprendi a me conhecer melhor e a trocar com outras pessoas. Lembro que desde o início a Ada Lacerda, minha professora de coral, e o maestro Marcio Bonifácio, me olharam com muito acolhimento, um olhar de incentivo. Esse é o olhar que quero passar para os meus alunos daqui para frente”, disse Layanne.
Para celebrar os 10 anos, foi realizado no mês de março deste ano, pela Orquestra Jovem de Sergipe, um concerto comemorativo no Teatro Tobias Barreto. O repertório foi todo baseado na trajetória musical do projeto e na evolução pela qual seus integrantes passaram. Obras de Beethoven, Vivaldi e Villa-Lobos estavam entre as peças executadas no espetáculo, que fluiu do erudito ao popular.
A Orquestra Jovem de Sergipe funciona no bairro de Santa Maria, em Aracaju e atende atualmente 260 jovens, proporcionando iniciação e aprimoramento musical através do estudo de instrumentos de cordas, sopros, percussão, canto coral e musicalização. Se você tem interesse em conhecer e participar do projeto, pode entrar em contato através do perfil da orquestra no Instagram @orquestrajovemdesergipe.