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Energisa é eleita a empresa mais inovadora do setor elétrico no Brasil Energisa é eleita a empresa mais inovadora do setor elétrico no Brasil

Publicada em: 31/07/2024

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Energisa é eleita a empresa mais inovadora do setor elétrico no Brasil

O Grupo Energisa ficou em 1º lugar no ranking de empresas mais inovadoras do setor elétrico brasileiro no Prêmio Valor Inovação 2024, promovido pelo jornal Valor Econômico e a consultoria Strategy&, da PwC. A avaliação, que este ano chega à sua 10ª edição, considera as práticas de inovação adotadas pelas empresas, a utilização de novas tecnologias no dia a dia corporativo (como IA e machine learning), bem como aspectos ASG (ambiental, social e governança). Além do 1º lugar no setor elétrico, a companhia também conquistou o 4º lugar geral entre as 150 empresas mais inovadores do Brasil. Os resultados completos estão disponíveis no anuário Valor Inovação Brasil 2024.

A colocação deste ano representa um salto em relação ao desempenho de 2023, quando a empresa ficou em 2º lugar no segmento e em 28º entre todas as empresas.

Ganhar o prêmio não foi obra do acaso. Inovar faz parte da cultura da corporação.

Se transportássemos o conceito atual de inovação para o início do século passado, certamente o Grupo Energisa seria classificado como startup. Porque além de trabalhar com uma tecnologia absolutamente inovadora para a época – a eletricidade –, a empresa tinha um propósito claro: iniciar o processo de diversificação da economia da região, até então extremamente dependente da agricultura do café.

Nossa empresa foi fundada em 1905, quando o mundo estava em plena revolução tecnológica e as inovações apareciam a cada minuto. Por conta disso, a inovação se tornou um dos seis valores do Grupo Energisa. Ela tem nos permitido que, ao longo do tempo, superemos muitas restrições. E, inclusive, acredito que a inovação nasce da restrição, porque ela é sempre um estímulo para inovar”, afirma Ricardo Botelho, CEO do Grupo Energisa.

O fato é que o programa de inovação da Energisa é fundamentado na continuidade e na transversalidade. Em 2018, a empresa criou a Diretoria de Inovação, ligada diretamente ao CEO e dedicada a agrupar as diversas iniciativas de inovação espalhadas pelo Grupo. Além de facilitar o acompanhamento e avaliação do portfólio de projetos, a criação de uma área especializada permitiu dar um salto no volume de investimentos dessa área. Se até o ciclo anterior, o Grupo alocava 0,5% do seu faturamento nessas iniciativas, no ano passado o setor de inovação passou a receber 1% do total, ou R$ 260 milhões. Tamanho investimento possibilitou ao Grupo viabilizar 63 projetos e iniciativas de inovação e outras 60 ligadas à área de Tecnologia de Informação (TI). Alguns projetos já são inclusive comercializados com outras empresas do setor elétrico, comprovando o pioneirismo do Grupo Energisa na sua área de atuação.

Conheça algumas das iniciativas em inovação vêm sendo desenvolvidas pelo Grupo Energisa.

Religadores monofásicos Rocket: inovação patenteada e premiada ao redor do mundo

Uma das principais linhas de pesquisa é o desenvolvimento de projetos que realizam a automação, telecomunicação e proteção do sistema elétrico. Nessa área, o equipamento mais inovador criado pelo Grupo Energisa é o Religador Monofásico Rocket, uma solução que isola pontos da rede elétrica afetados por falta de energia e diminui a interrupção do serviço.

O Rocket teve patentes concedidas nos Estados Unidos, Canadá e Europa e conquistou o 1º lugar no prêmio FUTURECOM 2023, maior evento de inovação, conectividade e transformação digital da América Latina, além der sido um dos grandes responsáveis por alçar a Energisa à posição de 5ª empresa mais Inovadora do Brasil pela Forbes 10+, também em 2023. O produto é fabricado na operação localizada em Atibaia (SP) e tem capacidade produtiva de cerca de 300 religadores monofásicos por mês, que são utilizados pela Energisa ou vendidos para outras concessionárias.

Totalmente desenvolvido pelo Grupo Energisa junto com seu parceiro de mercado Hart, o religador proporcionou melhoria significativa nos indicadores de continuidade de serviço de energia, de 60% a 70%, nos locais onde é utilizado. A ferramenta contribui, portanto, para um dos principais compromissos do Grupo: entregar energia de qualidade e constante a todos os clientes.

SCADA: monitorando e otimizando usinas solares

O Grupo Energisa hoje possui 100 usinas solares, com 400 MW de potência instalada. Para ajudar na operação e manutenção dessas usinas, garantindo que eles operem com a máxima eficiência, o Grupo adquiriu em 2019 a empresa Alsol, que havia desenvolvido um sistema de gerenciamento de plantas fotovoltaicas chamado SCADA. Além dessas soluções de controle operacional, a Energisa também investe em diversos tipos de melhorias técnicas para otimizar a produção. Um exemplo é a limpeza de painéis solares com robôs que lembram os aspiradores de pó autônomos que vêm fazendo sucesso nos lares brasileiros. Assim como eles trazem um brilho para o chão da casa, eles também permitem que os painéis recebam o máximo do brilho do sol para converter em energia elétrica.

Programa de Proteção à Receita: de olho na fraude

O combate a fraudes é um desafio constante, porém fundamental, porque impacta na conta de energia dos todos clientes e coloca as pessoas e a rede elétrica em risco. Outro grande movimento do grupo em 2023 foi a implantação do Programa de Proteção à Receita. Com o objetivo de diminuir as perdas e combater a inadimplência na distribuição de energia elétrica, o projeto traz uma série de soluções para detectar fraudes e blindar os componentes da rede, abrangendo tanto softwares inteligentes quanto hardwares com tecnologia avançada.

O Analisador de Fraudes, por exemplo, identifica adulterações externas aos medidores através da técnica de DNA Digital, comparando o comportamento de um medidor normal com uma instalação com fraude eletrônica. As predições alcançam 90% de certeza e evitam a perda de pelo menos de R$ 3 milhões ao ano para o Grupo Energisa. Já o Identificador de Desvios usa o conceito de ondas viajantes para detectar mudanças atípicas em cabos embutidas na parede ou no solo, identificando fraudes com mais de 95% de precisão e gerando mais R$ 2,5 milhões de economia anual. Por fim, a blindagem física dos equipamentos, realizada com soluções inovadoras como a Trava Diagonal e o Parafuso Inteligente, impede o acesso não autorizado às caixas de medição. Estes produtos ainda deverão ser comercializados no mercado, gerando ganhos adicionais.

A Energisa hoje é uma das empresas mais bem sucedidas no combate a perdas do país, com um desempenho acima dos níveis regulatórios no consolidado do grupo há muitos anos. 

E-nova: estimulando a inovação entre os colaboradores da Energisa

Programa de intraempreendedorismo do Grupo, a missão do E-nova  é engajar os colaboradores em todo o país e disseminar o valor da inovação. A ideia é trazer a inovação ao dia a dia da empresa por meio tanto de pequenas atitudes quanto grandes insights que podem impactar todo o negócio. O programa conta com parceria do IEL, SENAI e FabLabs, que ajudam em recursos humanos e laboratórios para prototipação das ideias. Hoje, são mais de 8 mil colaboradores inscritos no E-nova e mais de 2 mil ideias recebidas por ano. Só em 2023, foram registrados mais de 300 projetos implantados, gerando mais de R$ 10 milhões em retorno financeiro para o Grupo em um ano. No pipeline, há 30 protótipos concluídos, sendo que três já estão em comercialização. Além do prazer pela inovação, o programa também premia os colaboradores: os 10 melhores projetos de cada unidade são premiados localmente e os campeões são levados para a premiação nacional, que conta com um grande evento fechando o ciclo com muita interação, celebração, reconhecimento e resultados. 

A conquista do primeiro lugar no Prêmio Valor Inovação 2024 reafirma a dedicação do Grupo Energisa em liderar o setor elétrico brasileiro com práticas inovadoras e tecnologias avançadas. Este reconhecimento é um testemunho do compromisso contínuo da empresa em transformar desafios em oportunidades, promovendo soluções que não só melhoram a segurança e eficiência operacional, mas também contribuem para um futuro mais sustentável e tecnológico. Com investimentos estratégicos e uma cultura corporativa que valoriza a inovação, a Energisa continua a ser um exemplo de excelência e pioneirismo no setor.

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Semana Tech: Energisa reúne nomes da tecnologia em Cataguases Semana Tech: Energisa reúne nomes da tecnologia em Cataguases

Publicada em: 16/10/2023

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Grupo Energisa reúne nomes do Google e Microsoft para semana de capacitação, em Cataguases

Executivos de grandes empresas de tecnologia como Google, Microsoft e KPMG estarão reunidos na sede do Grupo Energisa, entre os dias 16 e 19 de outubro, para a semana de capacitação dos colaboradores em Cataguases. A Semana Tech contará com palestras e mesas-redondas sobre as principais tendências tecnológicas aplicadas ao setor de energia, como Sistema de Gestão de Distribuição Avançado (ADMS), gerenciamento de serviços de TI (ITSM) e segurança cibernética. O conteúdo estará disponível para estudantes de instituições parceiras da empresa, como Senai, Sebrae, Doctum e CEFET.

O encontro também será o cenário do primeiro Hackathon realizado pelo Grupo, que estará aberto também para o público externo. Programadores, designers e profissionais da área de desenvolvimento de software participarão de uma maratona tecnológica com o objetivo de criar e implementar uma solução usando inteligência artificial para um desafio real. No total, houve mais de 300 inscrições, das quais 80 foram selecionadas. A Energisa fornecerá recursos técnicos, mentoria e toda a expertise acumulada para enriquecer a experiência dos participantes.

“A inovação e o investimento em capital humano são dois pilares estratégicos do Grupo Energisa. Através da Semana Tech e do primeiro Hackathon realizado pela empresa, pretendemos impulsionar um salto de crescimento profissional tanto dos nossos colaboradores quanto dos participantes externos, permitindo que desenvolvam suas capacidades e habilidades da melhor forma possível”, afirma o Vice-Presidente de Tecnologia do Grupo Energisa, Gustavo Valfre.

A Semana Tech faz parte de um movimento de iniciativas que o Grupo Energisa tem feito para promover o desenvolvimento do estado de Minas Gerais. O evento terá a participação de executivos de big techs como Domenico Machado, Industry Advisor Energy & Natural Resources e Henrique Britto, Account Manager Energy & Natural Resources, ambos do Google; Marco Monteiro, gerente sênior da Microsoft; e Eduardo Pereira, sócio-diretor da KPMG.

Em setembro deste ano, a empresa deu início à 2ª turma do Rio Pomba Valley, programa que vai oferecer 760 horas de aulas de Tecnologia da Informação para jovens de baixa renda da Zona da Mata Mineira. A iniciativa tem o objetivo de criar um polo tecnológico e fomentar a economia criativa, formação e geração de empregos na região. Em 2022, o programa formou 35 jovens em TI, dos quais dez foram contratados pela Energisa, enquanto outros dois ingressaram em outras empresas.

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Onde há fumaça, há fogo? Onde há fumaça, há fogo?

Publicada em: 28/08/2023

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Onde há fumaça, há fogo?

O Pantanal é um bioma único e rico em biodiversidade, mas também é um dos mais vulneráveis à seca e aos incêndios florestais. Em 2020, os incêndios florestais no Pantanal devastaram mais de um quarto do bioma, matando milhões de plantas e animais. Queimadas naturais costumam acontecer no período da seca, de julho a outubro, mas a ação humana tem aumentado significativamente o número de incêndios – seja pelas consequências das mudanças climáticas, como as secas prolongadas, seja pelo uso descontrolado do fogo, como na limpeza de áreas de pastagem.

Na preservação ambiental, um dos objetivos é identificar rapidamente possíveis focos de incêndio e agir imediatamente para detê-los. Para ajudar a proteger esse rico ecossistema, a Energisa se aliou ao projeto Abrace o Pantanal, que utiliza uma combinação inovadora de câmeras, software de IA e equipes de acompanhamento para monitorar grandes áreas do Pantanal e identificar possíveis focos de incêndio de maneira preventiva.

A inteligência artificial é fornecida pelo software Pantera, desenvolvido pela startup Umgrauemeio e baseado em uma rede neural que foi treinada em um conjunto de dados de imagens de fumaça. O software de IA analisa as imagens das câmeras instaladas em torres de comunicação e outras estruturas no Pantanal em busca de sinais de fumaça. Ao identificar um possível foco de incêndio, o sistema faz uma triangulação, acionando outras câmeras para que elas confirmem se aquilo é realmente uma fumaça, um fogo. Com isso, em apenas 3 minutos, é possível identificar uma fumaça a quilômetros de distância. Quando isso acontece, o sistema envia um alerta para as equipes de monitoramento, que conferem as imagens manualmente e acionam o Corpo de Bombeiros para o envio de uma brigada de combate ao incêndio.

A iniciativa, inédita no Brasil, é uma das maiores do mundo de detecção preventiva de incêndios, com atenção 24 horas por dia, câmeras de monitoramento, inteligência artificial e brigadas. O Abrace o Pantanal protege 2,5 milhões de hectares do bioma, o equivalente ao território da Bélgica, e evitou a emissão de mais de 5 milhões de toneladas de CO2 em 2022.

Histórico do projeto

Na primeira fase do projeto Abrace o Pantanal, os equipamentos foram instalados em 11 torres já existentes, começando pelo território da Serra do Amolar, uma das áreas mais isoladas do Pantanal e que teve mais de 90% de sua rede de proteção afetada nos incêndios de 2020. O ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) cedeu um avião para o transporte de 3 toneladas de equipamentos até a região, o que permitiu o início do projeto de monitoramento, em parceria com a JBS.

A Energisa começou a apoiar a iniciativa há cerca de um ano, instalando inicialmente 2 câmeras com giro 360º em torres de comunicação que ficam em sua área de concessão. Na Central de Gestão, operadores treinados ficam monitorando os alertas emitidos pela inteligência artificial e decidem o que fazer com a ocorrência: 

– Ao analisar aquela imagem, o operador avalia se realmente é uma queimada, pois pode ser uma pessoa fazendo churrasco, por exemplo. A IA detectou uma fumaça, mas pode não ser uma queimada. O operador interpreta aquilo e, se de fato identificar o perigo, aciona o Corpo de Bombeiros que então vai combater aquela queimada. Com isso, reduzimos o tempo de operação, de combate ao incêndio e evitamos que ele eventualmente se alastre, tome uma proporção maior. Essa é a ideia do projeto – explica Vinícius Ferreira Goulart, Engenheiro de Inovação do Grupo Energisa.

Treinando a inteligência artificial

A introdução da ferramenta tecnológica no Centro de Operações da Energisa não foi tão simples assim, pois exigiu uma mudança de rotina para o bom uso do novo sistema de monitoramento e, sobretudo, para ultrapassar as barreiras do desconhecimento e do ceticismo em relação à IA.

  

O “falso positivo”, quando a IA confunde algumas imagens com a fumaça e gera alertas falsos, foi uma das principais dificuldades encontradas no início do projeto. A inteligência artificial é capaz de processar rapidamente um grande volume de imagens e identificar manchas cinzas que podem ser sinais de fumaça, ou focos vermelhos e amarelados, que podem indicar a presença de fogo. Mas como ela pode saber se aquilo é realmente uma fumaça ou um fogo?

– Ela pegava, por exemplo, um espelho d’água, que tem um reflexo um pouco cinza, e aquilo às vezes parece fumaça, isso enganava a inteligência artificial. Então no começo do projeto, ela disparava alguns alertas, achando que aquilo era fumaça, mas não era, então o operador ia lá e corrigia. Ensinava à IA, “isso não é uma queimada”, e assim retroalimentava a inteligência. Outro tipo de falso positivo era com farol. À noite, aparecia aquela cor amarelada, a IA achava que era, também o operador verificava e corrigia. Então o operador ia retroalimentando a IA até que ela ficasse bem calibrada e mais eficaz. Esta é uma participação importante do ser humano neste processo – detalha Vinícius.

Com o tempo, o treinamento da inteligência artificial foi surtindo efeito e hoje já chega a um recall de 91%, que é a capacidade de um modelo para detectar todas as amostras positivas.

– É preciso ir junto com a IA, e com o tempo ela vai pegando. Ela vai aprendendo com o que vai acontecendo, e vai refinando. E realmente funcionou – relata Sharles Mendes, supervisor do Centro de Operações da Energisa. – O grupo começou a acreditar nas detecções da ferramenta quando ela evitou uma grande queimada no fim de 2022. Ela havia aprendido, ficou claro para todos! Foi uma queima em uma propriedade privada que poderia tomar grandes proporções. A ferramenta alertou adequadamente, fizemos o acionamento dos bombeiros e vimos que a coisa realmente funcionava.

Parceria com o Corpo de Bombeiros

A implementação dessa solução inovadora é resultado de um empenho coletivo da comunidade local, organizações não governamentais e setor privado, unindo diferentes habilidades e tecnologias. Além da Energisa, há uma rede de parceiros que atua em benefício da preservação ambiental do Pantanal, como a Brigada Aliança, o Instituto Homem Pantaneiro (IHP) e o Polo Socioambiental Sesc Pantanal.

Outra parceria fundamental para o projeto é o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso. Terceiro maior estado do Brasil, o Mato Grosso possui uma ampla área rural com regiões bem distantes de centros urbanos, de modo que é preciso ter uma rede de parcerias, com monitoramento preciso e fácil comunicação, para poder evitar deslocamentos desnecessários e melhorar o tempo de resposta.

 – Sozinhos temos uma abrangência muito pequena. A parceria com a Energisa foi uma forma de prevenir os incêndios florestais. Elaboramos o Plano Conjunto de Prevenção aos Incêndios Florestais e Queimadas 2023, onde constam os objetivos da parceria e um cronograma de execução detalhando quais ações a serem realizadas, por quem e quando – conta Sheila Sebalhos, tenente-coronel do Comando Regional 1 (CR1) do Corpo de Bombeiros Militar do Mato Grosso (CBMMT).

A partir desse plano, foram identificadas as áreas de conservação próximas às linhas de transmissão da Energisa que são mais vulneráveis a incêndios florestais, onde são realizadas ações preventivas como limpeza das áreas, retirada de resíduos e materiais inflamáveis, e implementação de asseios. Além disso, colaboradores da empresa passaram por um treinamento do Corpo de Bombeiros, aprendendo técnicas de combate a incêndios florestais, primeiros socorros e segurança do trabalho, de modo a se capacitarem para um eventual atendimento inicial até a chegada dos brigadistas.

Outra medida importante foi a criação de uma linha direta (hotline) para acionamento do Corpo de Bombeiros. Antes, quando necessário, eles eram acionados pelos operadores da Energisa através da central de atendimento comum disponibilizada pela instituição. Com o projeto e a necessidade de resposta rápida às detecções da IA, além da transmissão de imagens e coordenadas de localização, fez-se necessária a criação de um canal exclusivo de comunicação. Essa precisão e agilidade fizeram a diferença num caso de julho deste ano, quando os bombeiros foram acionados pela equipe da Energisa:

– Como foi repassado ao Corpo de Bombeiros o trajeto georreferenciado das linhas de transmissão da Energisa, conseguimos fazer o envio das equipes ao local específico, no ponto exato, e eventualmente ter contato com quem está próximo para tentar perceber a gravidade da situação e evitar deslocamentos desnecessários – conta a tenente-coronel Sheila.

Resultados

Trazer uma inovação dessa natureza com impactos socioambientais positivos através da prevenção gerou um sentimento positivo nos colaboradores da Energisa e também uma nova relação da empresa com a comunidade, com os órgãos públicos e com a sociedade em geral. 

– Nós éramos muito reativos antes da ferramenta aqui no Centro de Operações, ou seja, agíamos depois que já se tinha um determinado problema. Quando veio a ferramenta, tivemos a possibilidade de conseguir agir quando a coisa está começando a acontecer. Agora estamos sendo proativos. Estamos vendo como a empresa pode ser ágil e ter cuidado com o Pantanal – orgulha-se Sharles.

Claro que a Energisa também tem benefícios diretos, uma vez que, ao monitorar os focos de incêndio, evita que as queimadas afetem sua rede de transmissão e gerem interrupção no fornecimento de energia elétrica. Mas o foco do projeto é sempre a proteção da fauna e da flora pantaneiras:

– Durante a experimentação em si, a gente não verificou nenhum prejuízo neste sentido, pois não teve nenhuma ocorrência nas nossas redes. O que evidencia um bom resultado, pois evitamos que a queimada chegasse na rede. O número que temos é o de queimadas identificadas pela IA, que são mais de 170 – comemora Vinícius. 

Sobre o Abrace Pantanal

O Abrace Pantanal faz parte de uma iniciativa ainda maior chamada Abrace a Floresta que, por também meio da plataforma Pantera, traz uma dimensão ampla de monitoramento e gestão na prevenção e combate a incêndios em tempo real, com proteção da biodiversidade. A intenção do Abrace a Floresta é triplicar o alcance do projeto no Pantanal, além de futuramente estendê-lo a outros parques e reservas nacionais, como a Chapada dos Veadeiros (Goiás), Chapada dos Guimarães (MT) e áreas da Amazônia.

Impactos do projeto Abrace Pantanal em 2022

 

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Energisa é reconhecida como uma das empresas mais inovadoras do setor Energisa é reconhecida como uma das empresas mais inovadoras do setor

Publicada em: 02/08/2023

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Energisa é reconhecida como uma das empresas mais inovadoras do setor elétrico

A Energisa foi reconhecida como uma das empresas mais inovadoras do setor elétrico pelo anuário Valor Inovação Brasil 2023, do Valor Econômico. Neste ano, a companhia ficou em 2º lugar no setor elétrico e em 28º lugar no ranking geral das 100 empresas mais inovadoras do Brasil. Isso representa um salto de 32 posições em relação ao ranking de 2022, quando a empresa havia ficado em 60º lugar, fruto do compromisso de investir continuamente em pesquisa e inovação.

O programa de inovação da Energisa é baseado na ideia de que a empresa deve estar sempre à frente das tendências tecnológicas e oferecer aos seus clientes as melhores soluções possíveis. A companhia acredita que a inovação é fundamental para garantir a competitividade no setor elétrico, que está em constante transformação.

Atualmente, os temas de inovação que o Grupo mais investe são em advanced analytics e inteligência artificial aplicada à gestão de serviços de campo (alocação de equipes, comercialização de energia e gestão da vegetação); automação e resiliência do grid via desenvolvimento de sensores e equipamentos para suporte à tomada de decisão dos times de Engenharia e Operação da rede; e, por fim, a novos negócios relacionados a geração distribuída, mobilidade elétrica e sistema de armazenamento de energia (Energy Storage System).

A Energisa ainda explora oportunidades em geração distribuída, mobilidade elétrica e sistemas de armazenamento de energia, contribuindo para a diversificação e sustentabilidade do setor elétrico.

Vários destes projetos já foram temas de matérias aqui no Energisa Juntos. A seguir, conheça alguns dos projetos de inovação da Energisa:

Fintech Voltz: a jornada de pagamentos da conta de energia para todos:

A fintech Voltz é um exemplo concreto da busca contínua da Energisa pela inclusão digital e financeira de todos os públicos. Nasceu como um processo de venture building dentro da companhia e concentra-se na jornada de pagamentos da conta de energia para as classes B, C e D.

Energisa Digital Labs (EDL): ponto de encontro para inovação e inteligência artificial:

O Energisa Digital Labs (EDL) é um centro de excelência em advanced analytics e inteligência artificial. Seu objetivo é construir produtos e serviços voltados para os clientes e soluções para o setor elétrico brasileiro. O laboratório se destaca como um espaço para inovação, criatividade e colaboração entre colaboradores, parceiros e clientes. O EDL busca estreitar parcerias com players de mercado, ecossistema de startups e instituições científicas para gerar valor por meio da inovação tanto para a Energisa quanto para o setor elétrico brasileiro e mercados internacionais.

Programa E-Nova 4.0: estímulo à criatividade e desenvolvimento colaborativo

O E-nova é uma incubadora de ideias que funciona como uma incentivadora do empreendedorismo dentro do Grupo na mesma lógica das startups, permitindo desenvolver novos produtos, verificar sua viabilidade, aperfeiçoá-los e multiplicá-los. Com foco na novidade e na melhoria contínua, a plataforma já conta com mais de 6,6 mil usuários, 1,3 mil autores de ideias e aproximadamente 3 mil ideias cadastradas.

Fábrica de religadores monofásicos Rocket-1: protegendo o sistema elétrico e gerando parcerias internacionais

O projeto de P&D dos religadores monofásicos Rocket-1 trouxe uma solução inovadora ao isolar trechos da rede elétrica onde ocorreu a falta de energia, permitindo o fornecimento de energia em outras áreas. O produto já rendeu 10 parcerias internacionais de representação comercial e três patentes nacionais e internacionais. Através da fábrica própria instalada em Atibaia (SP, a Energisa produz mais de 300 religadores monofásicos por mês, que são utilizados pela Energisa ou vendidos para outras concessionárias. A mesma linha de produção comportará a fabricação de outro produto da inovação Energisa, o F-Loco, equipamento para localização de falha na rede de distribuição.

Drones e inteligência artificial na inspeção de linhas e redes

A Energisa utiliza a inteligência artificial combinada com drones para detecção de anomalias na inspeção de linhas e redes. Essa solução resultou mais que triplicou a quantidade de apontamentos de anomalias críticas e muito críticas, sendo capaz de inspecionais mais de 30 mil estruturas em tempo recorde.

VERA (Vegetation Recognition Action): reconhecimento e gestão da vegetação

A plataforma VERA, baseada em imagens de satélite, possibilita o reconhecimento e gestão da vegetação, permitindo o monitoramento e planejamento de podas preventivas. Essa inovação evita impactos com a rede elétrica e interrupções no fornecimento de energia. Assim como os religadores monofásicos Rocket 1 e o F-Loco, o VERA será comercializado no mercado, ajudando a resolver um desafio tão importante e complexo para as distribuidoras e transmissoras de energia.

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