Mato Grosso do Sul

Energisa investe R$ 3 bilhões em MS e só em 2022 inaugura oito subesta Energisa investe R$ 3 bilhões em MS e só em 2022 inaugura oito subesta

Publicada em: 15/12/2022

 Região: 

Região: 

Mato Grosso do Sul

Energisa investe R$ 3 bilhões em Mato Grosso do Sul só em 2022 inaugura oito subestações de energia

O sucesso do agronegócio depende de muitos ingredientes. Entre eles, um fundamental: energia elétrica eficiente e de qualidade. E é isso que a Energisa tem proporcionado em Mato Grosso do Sul, com investimento de mais de R$ 3 bilhões na expansão e melhoria do sistema no estado, de 2014, quando assumiu a concessão do abastecimento de energia. O desenvolvimento de várias cidades está atrelado ao promissor desempenho da companhia.

Focada no desenvolvimento da economia da região, na expansão dos negócios e, sobretudo, na melhoria da vida do produtor rural, a Energisa inaugurou em 2022 nada menos do que oito subestações de energia em MS, o que equivale a cerca de R$ 700 milhões de investimento na região só até setembro deste ano. 

– O ano de 2022 representa o nosso maior investimento no estado do MS – diz o Diretor-Presidente da Energisa Mato Grosso do Sul, Marcelo Vinhaes – Ouvimos as pessoas, prefeitos, vereadores e clientes, aceitamos o desafio e conseguimos entregar tudo com muita qualidade. Estamos muito felizes. 

– A energia é um fator de desenvolvimento do estado. Os investimentos que nós temos feito garantem a expansão do consumo de energia elétrica através das indústrias e, no Mato Grosso do Sul, principalmente através do agronegócio, com grande pujança na região – explica o Gerente de Planejamento e Orçamento da Energisa MS, Antônio Matos. – Então a energia elétrica se traduz em desenvolvimento, além da melhoria da qualidade para os consumidores.

Entre as principais subestações inauguradas está a Campo Grande Progresso, entregue em março, com 90 MW de potência instalada. Com o valor de investimento de R$ 56,3 milhões, ela vai atender cerca de 33 mil consumidores – o equivalente ao município de Ponta Porã –, ampliando a capacidade de atendimento de Campo Grande em 12%, de 727 para 817 MW. Além disso, foram construídos 13 km de linhas de alta tensão 138 kV, gerando cerca de 100 empregos diretos e proporcionando a possibilidade de crescimento da região.

A construção da subestação de distribuição de energia elétrica Bela Alvorada, em novembro, também está entre as grandes inaugurações de 2022 em MS. Com um valor de investimento de R$ 13,1 milhões, ela conta com 15 MW de potência instalada e vai atender cerca de 2,4 mil consumidores, distribuídos entre o município de Paraíso das Águas e as regiões rurais de Camapuã e Chapadão do Sul. A obra significou a construção e a reforma de 35 km de rede, e o município de Paraíso contará com duas fontes distintas de fornecimento, diminuindo muito a possibilidade de falta de energia prolongada na cidade.

Outro importante investimento foi a ampliação da subestação de distribuição de energia elétrica Ribas do Rio Pardo, no valor de R$ 38 milhões. Com as obras, terminadas em novembro, a subestação passou a ter uma capacidade seis vezes maior do que antes, atendendo cerca de 7,9 mil consumidores, melhorando a vida dos clientes do município de Ribas do Rio Pardo.

– Já na região de Deodápolis, o exemplo é a fazenda Annalu, que possui uma produção agropecuária diversificada: agricultura, piscicultura e pecuária – conta Matos. – Fizemos um investimento na ordem de R$ 3 milhões para permitir que o produtor rural expanda seu negócio, desenvolva a economia da região e, acima de tudo, tenha uma energia elétrica de qualidade.

De propriedade da família do empresário rural Aurélio Rolin Rocha há quase 20 anos, a Fazenda Annalu precisava de melhorias que visassem uma maior produtividade e desenvolvimento. Assim que assumiu a propriedade, Aurélio convenceu a família de que algumas práticas no campo precisavam ser repensadas e, outras, ampliadas. O produtor, então, investiu alto. Aurélio buscou uma importante parceria para o projeto: a Energisa, que abraçou a Fazenda Annalu, acreditando na empreitada. 

Por ser uma propriedade com elevada demanda de produção, a Energisa reforçou a energia da fazenda através de uma rede elétrica de 19 km, além de ter instalado equipamentos especiais e automatizados, como reguladores de tensão e bancos de capacitores para atendimento à propriedade. O apoio e investimentos feitos pela Energisa trouxeram segurança aos aportes realizados pela família do produtor rural. Conversamos um pouco com Aurélio para saber mais sobre os resultados alcançados.

EJ: Como começou a parceria com a Energisa?
AR: Sempre pensamos em aproveitar ao máximo a propriedade, com aumento dos níveis de produtividade e ampliação de produtos e serviços. Para isso precisamos do insumo essencial que é a energia. Investimos na irrigação da agricultura para garantir a previsibilidade da safra. A pior coisa para o produtor rural é ter seus resultados dependendo do tempo. Com a irrigação elimina-se esse estresse hídrico e torna-se possível fazer três safras ao ano (em condições naturais, só se conseguiriam duas safras ao ano). A Energisa subsidiou parte do projeto por entender a perspectiva da expansão no uso de energia. Apoiaram modificando a rede, fazendo subestação.

EJ: Como é o consumo de energia na propriedade?

AR: Hoje 20% da energia que será gerada pela nova subestação que a Energisa está construindo (quase pronta!) vai para a Fazenda Annalu. Hoje, a nossa fazenda consome mais energia do que alguns municípios do estado do MS.

EJ: Qual a contribuição destes investimentos para o estado de MS?

AR: Eu gosto de uma definição que estão usando muito: o Mato Grosso do Sul vai virar um estado multiproteína. Isso significa que vamos parar de focar apenas na proteína bovina. É um estado que está passando por um processo de ampliação e diversificação de suas cadeias de valor. Esse processo está sendo bem bacana, e a Energisa tem papel fundamental nessa consolidação do estado multiproteína. Isso já se mostra em resultados concretos, já que MS é um dos estados que tem menores índices de desemprego e maiores taxas de crescimento econômico. Além dessa questão, há também uma transformação industrial em curso. Hoje, os grandes investimentos na indústria de papel e celulose no mundo são no estado do MS.

EJ: Quais os desafios e como a Energisa pode ajudar nesta construção?

AR: O futuro da agricultura brasileira se resume em: qualidade (primordial ter um produto de qualidade); sanidade (a crise da Covid nos mostrou isso); rastreabilidade e sustentabilidade. Esse é o nosso desafio – do produtor rural brasileiro e do empresário do agro brasileiro: entender estes pilares e garanti-los na sua própria fazenda/produção. Para isso é preciso um parceiro como a Energisa, que consiga nos dar o insumo que melhora nossos índices. Se queremos fazer uma produção carbono neutro, isto tem que começar pela geração de energia. É toda uma cadeia. Se lembrarmos que a matriz energética brasileira é uma das mais limpas do mundo, veremos que podemos ter um grande avanço. Por exemplo, na nossa fazenda, hoje estamos utilizando o diesel, e pagamos R$ 3,60/kWh; a partir do momento em que a obra estiver pronta, nós vamos pagar R$ 0,09/kWh. Então estaremos usando uma matriz muito mais limpa, com redução de custos e energia sustentável.

Ver matéria completa
Distribuidora da Energisa em Mato Grosso do Sul conquista pódio entre Distribuidora da Energisa em Mato Grosso do Sul conquista pódio entre

Publicada em: 30/06/2022

 Região: 

Região: 

Mato Grosso do Sul

Distribuidora da Energisa em Mato Grosso do Sul conquista pódio entre as melhores empresas para se trabalhar no Centro-Oeste

Um profissional motivado no seu ambiente de trabalho tem mais chances de ser bem-sucedido, dedicado e feliz. Baseado nesse conceito que a Energisa Mato Grosso do Sul conquistou pelo quinto ano consecutivo o selo do Instituto Great Place to Work (GPTW) como uma das Melhores Empresas para Trabalhar no Centro-Oeste. A premiação aconteceu na noite de terça-feira (28/6), em Goiânia, após dois anos transmitida on-line devido à pandemia. 

Colaboradores e diretores da Energisa em Mato Grosso do Sul se reúnem para levantar o troféu da GPTW.

Representada pela alta liderança da unidade e colaboradores, a Energisa Mato Grosso do Sul, subiu quatro posições no ranking, ocupando o terceiro lugar na classificação. A distribuidora concorreu com outras 150 organizações da região Centro-Oeste que apresentaram as melhores práticas de gestão de pessoas para promover mudanças na cultura da empresa de modo a transformar a vida dos seus funcionários.

O selo do GPTW já havia sido conquistado pela distribuidora em pesquisa realizada em março com 75% de adesão dos colaboradores, sendo que o resultado apontou que 87% consideram a empresa um excelente lugar para trabalhar. “É um momento único onde se vê a evolução da nossa empresa com um time feliz que entrega resultado. Proximidade e preocupação com o desenvolvimento de todos são a chave para nosso crescimento”, afirma o diretor-presidente da Energisa MS, Marcelo Vinhaes.  

Uma das características da concessionária sempre foi a inovação, mas a empresa - sempre disposta a ocupar novos espaços e oportunidades - está de olho na transição energética por meio de fontes renováveis e segue ativamente com suas ações de responsabilidade social, dentro e fora da Companhia. 

Na busca para garantir o senso de pertencimento, por meio da política de remuneração, recrutamento, seleção, transferência, o diálogo aberto e participativo e a transparência são fundamentais nessa troca de informações. Desde que a prática da ‘Pesquisa de Clima’ foi implementada, a escuta evoluiu de forma marcante na organização. “É a grande oportunidade para sugerir melhorias e emitir opiniões e a partir dos resultados, ações e projetos são desenvolvidos com o objetivo de construirmos continuamente um excelente lugar para se trabalhar”, explica Luciana Marteningue, gerente de Gestão de Pessoas da Energisa. 

O gerente da área Comercial, Helier Fioravante, também presente na solenidade, reforçou que “chegar nesse patamar demonstra que a Energisa é uma empresa que cuida de pessoas e não só de processos, e depois dos desafios superados, esse foi o segredo do sucesso; quando se olha para as pessoas o resultado é apenas consequência”, destaca.

Ver matéria completa
Há 8 anos em Mato Grosso do Sul, Energisa investe na qualidade do serv Há 8 anos em Mato Grosso do Sul, Energisa investe na qualidade do serv

Publicada em: 23/05/2022

 Região: 

Região: 

Mato Grosso do Sul

Há 8 anos em Mato Grosso do Sul, Energisa investe na qualidade do serviço e infraestrutura

Desde que assumiu a concessão em Mato Grosso do Sul, há oito anos, a Energisa já investiu R$ 2,3 bilhões em obras de infraestrutura que beneficiaram os 74 municípios atendidos. Além de buscar continuamente oferecer um serviço de qualidade a todos os consumidores, a concessionária tem atuado para oferecer as melhores condições para o fortalecimento e expansão do agronegócio.

Para 2022, está previsto, ainda, investimento recorde no Estado: R$ 620 milhões. O foco é na melhoria da qualidade e estruturação das redes rurais através da construção de oito novas subestações. 

Um dos exemplos é o Projeto Cerrado, da Suzano Papel e Celulose. Considerado a maior planta de celulose do mundo, com investimento de R$ 19 bilhões, o complexo está em fase de construção em Ribas do Rio Pardo, distante 97 quilômetros de Campo Grande.

Um dos grandes desafios para a instalação da fábrica era o fornecimento de energia elétrica. O complexo precisava ser conectado ao sistema de Alta Tensão para atendimento a uma carga de 100MW e exportação de 200MW, tornando-se o maior consumidor em demanda da Energisa em Mato Grosso do Sul.

A concessionária antecipou análises técnicas e estratégicas e, junto com a própria Suzano, EPE (Empresa de Pesquisa Energética), ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e transmissora, conseguiu um parecer técnico do Operador Nacional com uma solução inédita de conexão.

“Temos investido de forma robusta em Mato Grosso do Sul para que o consumidor final sinta diferença no serviço prestado. Isso já tem se traduzido em números. Já tivemos a redução de 21% da média de horas que o cliente ficou sem luz (indicador DEC) e queda de 41% no número de vezes que o fornecimento foi interrompido (indicador FEC). Em paralelo a esse trabalho de qualidade, temos atuado para oferecer soluções para os investimentos que aportam em Mato Grosso do Sul. Com soluções inovadoras e, principalmente, rápidas, temos contribuído para o fortalecimento da economia sul-mato-grossense, em especial do agronegócio. Neste ano, nosso foco é melhorar as redes rurais”, afirma o diretor-presidente da Energisa em Mato Grosso do Sul, Marcelo Vinhaes.

Por meio do PEE (Programa de Eficiência Energética), a empresa também tem investido no Estado, com a promoção do uso eficiente e seguro de energia elétrica, por meio de projetos que geram economia para diversos setores da sociedade. Desde 2014, já foram investidos R$ 78,85 milhões. Para este ano, serão aportados mais R$ 11,79 milhões em obras, por meio do PEE.

Como ações educacionais, o Projeto de Eficiência Energética “Espaço Energia” tem levado orientação à população sobre o uso eficiente e seguro de energia elétrica. O espaço oferece aos visitantes a oportunidade de se familiarizar com os princípios da física e com a história da eletricidade, com o suporte de maquetes, protótipos, sala de vídeo, sala de recreação, experiências audiovisuais, exposição de obras de artistas locais. Além disso, tem um espaço que faz o contraponto de uma residência antiga e outra atual para comparar consumo e tecnologia.

O projeto “Nossa Energia”, desenvolvido para as comunidades de baixo poder aquisitivo, tem estimulado o uso eficiente e seguro de energia elétrica em todos os municípios da área de concessão da Energisa em Mato Grosso do Sul. São ações educacionais voltadas para a consciência de combate ao desperdício e para a mudança de hábitos.

Todos os consumidores cadastrados na TSEE (Tarifa Social da Energia Elétrica) e classificados como Baixa Renda podem fazer a troca de lâmpadas incandescentes e/ou fluorescentes compactas por lâmpadas LED, além de participar de palestras, peças teatrais e dinâmicas realizadas nas duas Unidades Móveis Educacionais da Energisa.

A Energisa também tem reforçado seu compromisso com a cultura local por meio de investimentos, via Lei de Incentivo à Cultura. Desde 2016, já foram investidos mais de R$ 1,1 milhão em projetos culturais. Documentário e filmes, festivais literários, oficinas de canto são alguns dos projetos beneficiados.

Iniciativa reconhecida mundialmente

Encabeçado pela Energisa, o Ilumina Pantanal se tornou referência ao levar energia elétrica a locais remotos. A iniciativa, que conta com a parceria da Aneel, MME (Ministério de Minas e Energia) e Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, foi premiada internacionalmente na categoria de melhor Projeto Solar (Solar & Storage Live 2021).

O Ilumina Pantanal ainda antecipou, em dois meses, a entrega da primeira fase do fornecimento de luz por fonte solar às famílias beneficiadas. Mais de 2,1 mil unidades consumidoras foram beneficiadas pelo programa. Destas, 77 famílias foram atendidas por rede de distribuição convencional, e 2.090 clientes por meio do SIGFI (Sistema Individual de Energia Elétrica com Fonte Intermitente), cuja fonte de energia é solar e 100% renovável. Até o fim deste ano, serão atendidos, pelo menos, mais 736 famílias e fazendas na planície pantaneira.

A iniciativa recebeu investimento de R$ 134 milhões por parte da Energisa e beneficiou uma área de 90 mil km², que engloba os municípios de Corumbá, Aquidauana, Coxim, Ladário, Porto Murtinho, Rio Verde e Miranda.

“O Ilumina Pantanal é motivo de muito orgulho para nós. Conseguimos levar energia elétrica às áreas mais remotas do Pantanal e garantir uma transformação de vida para centenas de famílias ribeirinhas, que viviam sem energia elétrica. O salto na qualidade de vida destas famílias é extraordinário. Agora, eles têm acesso à água gelada, ventilador, geladeira e freezer para armazenar o pescado, por exemplo. E tudo isso foi garantido, conquistado, sem colocar o meio ambiente em risco. É uma iniciativa transformadora e com impacto zero à natureza. Levamos energia limpa aos rincões do Pantanal”, afirma Vinhaes.

Além de energia, a Energisa também tem levado iniciativas sociais ao interior do Pantanal, com distribuição de roupas e alimentos, além da doação de 600 geladeiras que serão entregues ao longo deste ano por meio do Programa de Eficiência Energética. A empresa também tem patrocinado projetos socioambientais, como o “Agroflorestas”, do IHP (Instituto Homem Pantaneiro), desenvolvido na Serra do Amolar.

Posicionamento pela vida

Em 2021, a Energisa, maior grupo privado de capital nacional do setor elétrico, passou a integrar o Unidos pela Vacina, movimento da sociedade civil que reuniu lideranças empresariais e entidades do setor privado, com o objetivo de tornar viável a vacinação de todos os brasileiros até setembro do ano passado. Nacionalmente, o grupo disponibilizou R$ 2 milhões em equipamentos para conservação de imunizantes.

Em Mato Grosso do Sul, a Energisa e a Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul) encabeçaram a iniciativa, lançada em abril do ano passado. Além de disponibilizar R$ 320,4 mil em equipamentos com eficiência energética para conservação de vacinas, a empresa também assumiu a responsabilidade de articular e impulsionar outras iniciativas, como doações.

“O Unidos pela Vacina, com certeza, foi um marco durante a pandemia do novo coronavírus e nos provou que, juntos, unidos, podemos conseguir muito mais. Ficou claro que, com o avanço da vacinação em todo o Estado, o número de mortes causadas pelo vírus começou a cair. Esse, para nós, é o grande trunfo: preservar vidas”, afirma o diretor-presidente da concessionária em Mato Grosso do Sul.

Ver matéria completa
Luz da dignidade Luz da dignidade

Publicada em: 24/02/2022

 Categoria:

 Sustentabilidade

 Região: 

Região: 

Mato Grosso do Sul

Luz da dignidade

Catavento automático. Roda de vento infinito. Brisa que liga. Sopro de alívio. Talvez sejam algumas dessas (e muitas outras) as definições que passam na cabeça de uma pessoa que vê pela primeira vez um ventilador. Eletrodoméstico a princípio simples, mas que, como a palavra anuncia, depende da eletricidade para funcionar. E esse aparelho, tão popular para a maioria dos brasileiros, pôde começar a levar seu refresco a quem agora tem tomada em casa para ligar graças ao projeto Ilumina Pantanal, da Energisa, que acaba de completar sua primeira fase.

Depois de beneficiar famílias de ribeirinhos e produtores locais, o projeto – desenvolvido pela Energisa em parceria com o Ministério de Minas e Energia (MME), Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e Governo do Estado de Mato Grosso do Sul – chegou a comunidades indígenas incrustadas no Pantanal sul-mato-grossense que nunca tinham se deparado com alguns objetos, como o ventilador. É o caso da aldeia Uberaba, que até o ano passado, não possuía luz elétrica. Localizada no município de Corumbá, a 36 horas de barco da área urbana da cidade, a tribo passou a receber energia limpa e renovável proveniente de placas solares instaladas na região.

A chegada da eletricidade provocou grandes mudanças no cotidiano dos moradores, que agora não possuem apenas um ventilador para aplacar o calor, mas também iluminação para que cobras e aranhas possam ser encontradas à noite escondidas dentro das casas e geladeiras que ficam ligadas permanentemente para conservar os alimentos. O benefício foi rapidamente sentido pelo índio guató João de Souza, de 42 anos, que vive da pesca e foi o último cliente atendido pelo programa nessa fase.

– Antes eu gastava mais de R$ 500,00 em óleo diesel para manter o gerador ligado para armazenar os peixes, e agora não vou mais me preocupar com isso. Vou poder guardar e economizar – conta João. – Eu nunca pensei que fosse ter luz acesa em casa, fico emocionado com isso.

 

Foto colorida do índio João de Souza. Ele é pardo e aparece de máscara com a placa do cliente 2.090 ao fundo. João está com uma camisa clara e um boné marrom.
João de Souza, índio guató e o último cliente atendido nessa fase do programa

 

O programa, que teve sua etapa inicial concluída em fevereiro deste ano, tem como objetivo ampliar o acesso à energia elétrica contínua, limpa e renovável no Pantanal sul-mato-grossense. Ao todo, 2.167 unidades consumidoras foram beneficiadas pelo programa Ilumina Pantanal, sendo 77 famílias atendidas por rede de distribuição convencional, e 2.090 clientes por meio do SIGFI (Sistema Individual de Energia Elétrica com Fonte Intermitente), cuja fonte de energia é solar. O Grupo Energisa investiu R$ 134 milhões no programa, abrangendo os municípios de Corumbá, Aquidauana, Coxim, Ladário, Porto Murtinho, Rio Verde e Miranda.

 

 

Para concluir a etapa das aldeias indígenas pantaneiras, funcionários da Energisa levaram 10 horas de deslocamento de lancha para chegar à região, e os equipamentos precisaram de dois dias de viagem de barco.

– Ver o sorriso no rosto das pessoas é a maior recompensa que a gente pode receber pelo nosso esforço, pelo nosso suor. Isso faz tudo valer a pena – diz Heber Selvo, coordenador do projeto.

Cacique da Aldeia Uberaba, Osvaldo Correia da Costa foi um importante apoiador do Ilumina Pantanal, dando suporte à equipe da Energisa e fazendo a ponte entre a empresa e os moradores da comunidade indígena. Uma das maiores diferenças que sentiu ao receber eletricidade foi a sensação de segurança de toda a aldeia à noite. Acostumados a usarem lanternas para enxergar algum bicho na calada da noite, os moradores, até então, ficavam dependentes de um artigo de luxo, caro, de descarte difícil e que muitas vezes fica em falta na região: pilha.

– Agora é só levantar da cama e acender a luz – orgulha-se Osvaldo. – É uma sensação de dignidade. A gente paga o imposto igual ao homem branco, mas não tinha luz, não tinha energia. Agora vai ser bem melhor de se viver.

 

O cacique Osvaldo está um espaço aberto na aldeia com uma placa solar ao fundo. Ele usa uma camisa azul, adorno na cabeça e aparece sorrindo na foto.
Osvaldo Correia da Costa, cacique da Aldeia Uberaba

 

Ver matéria completa

Precisa de ajuda?

Não consegue encontrar a resposta que procura? Não se preocupe, estamos aqui para ajudar!
 

CANAIS DE ATENDIMENTO